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A TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES

Por:   •  19/10/2017  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  301 Visualizações

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Partindo então da afirmação final apresentada no texto do REED(2007) , MORGAN (2007) traz a discussão para seu trabalho, refletindo sobre a construção do modo de pensar e da visão de mundo adquirida por meio de experiências alheias ao cotidiano. Sua discussão é refletiva sobre a aceitação e diferentes tipos de metáforas utilizadas pelas escolas do pensamento como base para a investigação.

Há um relacionamento, apresentando e explicado, sobre paradigmas e metáforas. Os paradigmas são caracterizados de Funcionalista, Interpretativista, humanista radical e estruturalista radical. Cada paradigma serve para definir “fundamentos dos modos antagônicos de análise social e tem implicações diferentes para o estudo das organizações”.

Trazendo as metáforas ao conceito do texto é associado á teoria das organizações como insights para o estudo e construção teórica. Trazidas como uma importante contextualização da teoria na forma de construir e captar a natureza da vida organizacional de modos diferentes, gerando insights poderosos, distintos, e, principalmente parciais. A autora ressalta diversas vezes no texto a importância de compreender que as metáforas usadas apresentam uma verdade parcial, criando meios para enxergar as organizações e seu funcionamento de modo que as metáforas da máquina e o organismo não conseguem mais descrever.

As metáforas são então categorizadas em interpretativista, do texto, da realização ou conquista e pela perspectiva do paradigma humanista racial, este, por sua vez, vem com uma concepção de Teoria Antiorganização por meio da metáfora da “prisão psíquica”.

Todos estes conceitos apresentados pelos dois autores fazem refletir sobre a natureza das organizações de maneiras fundamentalmente semelhantes e diferentes. Enquanto REED(2007) constrói seu trabalho na construção histórica do pensamento, apresentando argumentações teóricas e modelos de embasamento, debatendo a partir de algumas perspectivas que ele denomina como Interseção e Exclusão. MORGAN (2007) busca apresentar de forma mais sistêmica por meio de construção de metáforas e Paradigmas. O “ponto de intercessão” entre os autores é então evidenciado na possível conclusão de que não há uma verdade absoluta e sim uma visão parcial e seletiva do que de fato caracteriza a Teoria das organizações.

Questões:

- Até que ponto a metáfora de “prisão Psíquica” faz alusão à perspectiva alienadora e controladora das organizações? Seria então uma visão positivista e racional de sua teoria?

- Como deve ser tratado a Teoria das organizações sob a narrativa do modelo de Justiça apresentado por REED(2007)?

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