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Resumo de Sociologia | 3º ano | 1ª parte

Por:   •  15/4/2018  •  1.631 Palavras (7 Páginas)  •  479 Visualizações

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– Intelectuais autônomos seriam capazes de produzir uma contra-hegemonia.

Bourdieu

– Desenvolveu o conceito de violência simbólica = formas culturais que produzem dogmas culturais (culturas impostas).

– Violência simbólica = doxa } fruto do processo de produção de senso comum a respeito dos valores da sociedade.

– São naturais as ideias que surgem no centro de um grupo social, repletas de intenções (ex.: submissão feminina).

Adorno e Horkheimer

– Analisaram a ideologia com base na indústria cultural = meio de imposição ideológico, pois promove o interesse das pessoas pela promessa de felicidade em troca da compra de determinado produto cultural.

– O conceito explica a exploração comercial, a vulgarização da cultura e a ideologia da dominação e surgiu do aparecimento de empresas interessadas na produção de bens culturais, tendo como foco o consumo, o lucro e a entrada no sistema dominante.

– Produtos culturais divulgam modelos a serem seguidos que parecem certos aos olhos dos dominantes.

TEXTO 4 – OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E A CULTURA

– 1º meio de informação que possibilitou divulgação maciça de suas informações = jornal.

– Século XVIII: nível de analfabetismo alto = informação era um bem da elite = alto grau de alienação da população mais necessitada = facilitação dos processos de dominação.

– Surgimento do rádio serviu para democratizar o acesso à informação = classe popular dava sua opinião = líderes políticos começaram a usar para divulgar um modelo social a ser seguido.

– Surgimento da TV botou a palavra em segundo plano e a imagem em primeiro

Sartori

– Uso exagerado da TV criou o “homo videns”, representando uma involução.

– A sociedade se desenvolveu rapidamente com a troca da informação falada para a escrita, e a TV regrediu esse progresso, voltando-se para uma cultura baseada na fala e na imagem.

– Existem pensadores que acreditam que a televisão possui um importante papel na democratização da cultura por conseguir levar cultura para pessoas que antes não tinham acesso a diversos produtos culturais.

– Todos concordam que a mídia transforma o sujeito em um objeto consumidor, o que impulsiona o consumismo.

– Os produtos são associados aos valores que devem ser desejados, e os consumidores são levados a consumir, na expectativa de alcançarem os valores expostos como importantes.

– Internet faz com que nem todas as informações sejam verdadeiras, fazendo com que nem sempre seja uma boa forma de transmissão de informações.

TEXTO 5 – A CULTURA BRASILEIRA

Como já vimos, a cultura pode ser compreendida de diferentes formas. Mas independentemente de qual conceito utilizarmos para analisar a cultura brasileira, uma coisa é evidente: é muito difícil tentar identificar o que seria “a cultura brasileira”.

Tal dificuldade tem relação tanto com a grande extensão do território brasileiro, povoado por pessoas com diferentes origens e costumes, quanto com o fato de que os resultados das práticas culturais do Brasil decorrem de um processo de hibridização cultural. Afinal, desde o princípio do Brasil, com o início do processo de dominação e colonização dos portugueses, o território passou por um abandono da cultura nativa, dos indígenas, e passou a copiar aspectos culturais europeus. Ademais, com a vinda de pessoas de diferentes locais, seja para serem escravas ou para conquistarem dinheiro com a exploração do território, o Brasil passou a ser palco de uma cultura cada vez mais híbrida, mesclando características de diferentes culturas e formando um grande caldeirão cultural brasileiro.

Assim, é difícil falar em uma identidade cultural brasileira. No entanto, os ideais nacionalistas que marcaram o Brasil a partir de 1930, passaram a representar uma busca por uma identidade nacional, o que teve como aliada a indústria cultural brasileira.

A indústria cultural brasileira teve início com a introdução do rádio, na década de 1920. Mas seu grande impulso veio com a chegada da televisão, o que ocorreu na década de 1950, a partir da inauguração da TV Tupi, de São Paulo, criada pelo jornalista Assis Chateaubriand. Atualmente, a cultura brasileira também recebe grande influência da internet, embora (pasmem) esse ainda seja um meio de comunicação elitizado.

Indústria cultural brasileira e a manipulação da cultura

É notório que diversos governos brasileiros fizeram uso da indústria cultural para fortalecerem seus posicionamentos e limitarem as forças de oposição. Podemos apontar Getúlio Vargas como primeiro grande governante a destacar-se devido a tais métodos.

Afinal, Vargas foi um dos governantes que mais habilmente soube utilizar a manipulação da informação a seu favor. Durante seu governo ditatorial, entre 1937 e 1945, o governo passou a censurar os programas de rádio, além de aproveitar a potente capacidade informativa do rádio para divulgar propagandas do governo. A utilização do rádio como forma de promover o governo e o sentimento nacionalista, que já era usada antes do período ditatorial, era tão forte que as empresas eram obrigadas a manter rádios ligados durante o período em que estivessem abertas ao público.

Durante o período da ditadura militar, entre 1964 e 1985, as práticas desenvolvidas no período de governo de Getúlio Vargas continuaram a ser utilizadas. Como herança desse tempo, ainda temos uma grande proximidade entre política e dominação dos meios de comunicação, afinal, hoje em dia, aproximadamente 85% das emissoras de rádio comerciais estão nas mãos de políticos de carreira.

A televisão como meio de alienação

Embora as grades de programação, principalmente dos canais abertos, sofram duras críticas de quem deseja uma população mais crítica, é logicamente impossível afirmar que a televisão tenha como finalidade a alienação do povo. No entanto, é inegável que existem programas que têm

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