O Resumo de Sociologia
Por: Carolina234 • 26/9/2018 • 1.096 Palavras (5 Páginas) • 405 Visualizações
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A violência sexual, seja intra ou extrafamiliar, causa rupturas, e muita dor e sofrimento para as vítimas, assim também como para seus familiares. Afirma Azambuja (2011, p.97) que a violência sexual intrafamiliar acontece em um ambiente favorável e expersas da confiança que a vítima deposita no abusador que aproveitando-se da ingenuidade da criança e da adolescente, “pratica a violência de forma repetitiva, insidiosa fazendo crer que ela, a vítima, é a culpada por ser abusada”.
O autor chama a atenção para a dinâmica da família no processo de abuso sexual, de dinâmica que pode ser mantedora ou inibidora do ato de violência. Deste modo o Conselho Tutelar faz a mediação entre o processo de diagnóstico, acesso à justiça e os serviços especializados de atendimento e acompanhamento psicossociais à vítima e sua família.
Ao decidirem fazer o ato da denúncia, as crianças e adolescentes que sofreram essa natureza de violência, se veem expostas novamente ao ter que falar sobre o ocorrido, tornando constrangedor por ser uma situação íntima de violência. Deste modo a inquirição da criança e do adolescente vítimas se transforma em um processo paradoxo, pois fica ao encargo delas produzir provas e levar o agressor a cadeia, porém a mesma inquirição acaba por expô-la e até mesmo desrespeitá-la como sujeito de direitos.
Para Azambuja (2011, p.102) a violência de abuso sexual é normativa, política e clínica, por isso requer medidas de caráter interdisciplinar e envolvendo profissionais e instituições diversos. Neste sentido as redes de apoios (institucionais e pessoais), e as possibilidades de oportunidades são cruciais no processo de reelaboração de confiança e na desconstrução da lógica da violência. É neste momento que o CREAS, entra com a ação de apoio através da educação, porém há certas falhas nesse processo, vale ressaltar que não é uma falha propriamente dita dos profissionais do CREAS, mas à sociedade e ao poder local que é engessado em práticas muito autoritárias e as vezes corruptas.
Portanto não se pode definir um único padrão de abuso sexual, por isso as intervenções sociais, jurídicas e psicológicas devem ser diferenciadas para atender as necessidades e os direitos de acordo com as diferenças humanas e as desigualdades sociais que compõe dada realidade de intervenções.
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REFERENCIAS
SOUZA, Antonio de; LIMA, Maria do Carmo; SA, Adrieli de. A pesquisa educacional. São Paulo: Cortes. 1998.
GAMBOA, Silvio Sanches. Pesquisa qualitativa: superando tecnicismos e falsos dualismos. 2. Ed. Rev. Amp. Maceio: Edufal. 2007.
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