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Origem da Sociologia Jurídica (resumo)

Por:   •  1/3/2018  •  1.290 Palavras (6 Páginas)  •  417 Visualizações

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estados.

Estado teológico explica tudo a partir de entidades sobrenaturais, cuja intervenção arbitrária explica todas as anomalias existentes no universo. Já o Estado metafísico, é predominante conhecimento filosófico, e especialmente a metafísica, com a sua busca pelas causas primeiras e pela essência dos entes. Por fim, o estado positivo preza o conhecimento científico e determina leis que explicam a ocorrência e a existência de todos os fenômenos observáveis.

5- Diferencie estática social de dinâmica social:

Estática estuda as condições constantes da sociedade ou da ordem; a Dinâmica estuda o progresso e desenvolvimento histórico das sociedades.

MARX

Marx se dedica a política até 1850. Antes disso, foi expulso da Alemanha por conta de seu envolvimento com a revolução alemã, depois de ter fundado o jornal Nova Gazeta Renana. Depois disso, chega na Inglaterra em 1850 e começa seus estudos sobre o modo de produção capitalista, o que rendeu na obra O capital (1867). Em 1864 ele reinicia suas atividades políticas com a fundação da I Internacional. Porém, com a divergência com os anarquistas, a I Internacional é dissolvida em 1872. Com ela, Marx conduziu as massas operárias à ideia da necessidade de tomar o poder político, de fundar um Partido proletário independente e de assegurar a união fraterna entre os operários dos diferentes países. Publicada pela primeira vez em 1864, a Mensagem Inaugural foi muitas vezes reeditada ao longo de toda a história da Primeira Internacional, que deixou de existir em 1876.

De acordo com alguns interpretes, Marx forma suas convicções básicas até os anos de 1845, apresentando-as na Ideologia Alemã, na qual o próprio autor declara ter rompido definitivamente com as premissas da filosofia neo-hegeliana. Antes da Ideologia alemã temos um Marx jovem, um Marx filósofo. Depois de 1846 conhecemos um Marx maduro, um Marx economista. A partir de 1845 acontece a ruptura epistemológica, mediante a qual ele estabelece uma visão cientifica da sociedade fundada na análise do capitalismo.

Marx dialogou e observou três fontes básicas de pensamento: 1) Filosofia alemã: (Hegel), esquerda hegeliana, movimento que estudava e criticava o pensamento de Hegel, o qual teve grande influencia no pensamento de Marx; 2) Socialismo utópico (não poderiam ser colocados em prática): É na França que Marx tem um contato mais próximo com este movimento, e com Charles Fourier, Saint Simon e Pierre Joseph Proudhon, que são socialistas utópicos. Embora eles fizessem crítica ao sistema capitalista, eles não faziam uma análise científica do funcionamento do mesmo e também não reconheciam a classe operaria como a única possibilidade de construção do socialismo, diante disso, Marx pretende apresentar um socialismo científico; 3) Economia política: Na Inglaterra Marx fez um estudo da ciência econômica, para estudar as leis de funcionamento do modo de produção capitalista e apontar as possibilidades de sua superação. Pensamentos de Adam Smith e David Ricardo inspiraram Marx, que lhe tinham apontado o trabalho como o elemento-chave para se entender a esfera econômica.

Teoria de análise da sociedade, chamada de materialismo histórico é considerada um método de estudo para a realidade social.

Materialismo dialético

A dialética de Hegel possui duas dimensões, a ontológica e a metodológica. A ontológica diz respeito a explicar a realidade como “devir”, ou seja, como uma constante transformação. Para Hegel, a realidade está em contínua transformação porque todo ser é intrinsecamente contraditório, sua existência já contem em si sua própria negação. Ex: flor. Hegel concebe a história em três momentos. No início (ideia em si) há o pensamento puro, a ideia em si. Em segundo (ideia fora de si), seguindo o principio da contradição, a ideia aliena-se (sai de si mesma) e torna-se o seu contrário: a matéria. Passamos a ter então a superação ( ideia em si e para si)das contradições entre o pensamento e a matéria. Marx usa da dialética (tese-antítese-síntese) para explicar a própria sociedade, visando acabar com as classes sociais: através do socialismo. Tese (burguesia), antítese (proletariado) e síntese (sem classes sociais).

Marx não negava o método dialético, porém dizia que ele estava de cabeça para baixo. No lugar do pensamento, seria necessário colocar a matéria. Para Marx, era a matéria que determinava a consciência. O ponto de partida não é mais o pensamento (idealismo dialético), mas a vida material (materialismo dialético).

O método dialético tem como ponto de partida o abstrato para, a partir

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