Projeto realizado para o curso de eletrônica como requisito parcial exigido na disciplina de Metodologia de Projeto para a obtenção do titulo de técnico em eletrônica.
Por: Jose.Nascimento • 18/4/2018 • 2.022 Palavras (9 Páginas) • 451 Visualizações
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2. PROBLEMA
Atreves de pesquisas em ONG’s, que cuidam de animais, descobrimos que há um percentual alto de mortes de animais de pequeno porte após o nascimento.
Estudos feitos mostram que muita raça de cachorros tem dificuldades em atingir a temperatura corpórea ideal nas primeiras duas semanas de vida, também temos a situação de cadelas e gatas, que morreram após o nascimento das suas crias e essas crias, por sua vez, não tem a capacidade de gerar o calor ideal para seu desenvolvimento, necessitando de fonte externa de calor.
O que era possível ser feito? Criar o projeto “incubadora pet”, que é um instrumento de suporte a vida animal, pois tem a capacidade para suprir essa necessidade.
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3. OBJETIVOS GERAL
Construir uma incubadora micro-controlada, para aquecer os animais que tem dificuldade de alcançar uma certa temperatura corpórea.
3.1 Objetivos Específicos
- Aquecer animais recém nascidos, que por algum motivo tenham sido separados de sua mãe.
- Aquecer animais que tenham dificuldade de gerar sua própria temperatura corpórea devido a uma pré-disposição genética.
- Aquecer animais que nasçam com algum tipo de deficiência.
- Leito pré e pós-operatório para animais de pequeno porte.
4. EMBASAMENTO TEÓRICO
Para o desenvolvimento desse projeto utilizamos o micro-controlador PIC 18F4550, que podemos definir como um “pequeno” componente eletrônico, dotado de uma “inteligência “ programável, utilizado no controle de processos lógicos. O controle de processos deve ser entendido como o controle de periféricos, tais como: led´s, botões, display's de cristal líquido (LCD), resistências, relés, sensores diversos (fluxo, temperatura, pressão, etc.) e muitos outros. São chamados de controles lógicos pois a operação do sistema baseia-se nas ações lógicas que devem ser executadas, dependendo do estado dos periféricos de entrada e/ou saída.
Para a programação da PIC 18F4550, usamos código em linguagem “C” na plataforma ”MPLAB X IDE“, depois é transferido para o software PICDEM, onde é convertido para hexadecimal, que é a linguagem padrão utilizada em micro-controladores, também no PICDEM, fazemos o processo chamado “bootloader”, que é o armazenamento do código fonte na placa PIC 18F4550, com cabo USB.
Na parte física do projeto, utilizamos uma resistência elétrica de 1800 watts de potência, acoplado a um ventilador de 12 volts de tensão continua, ambos acionados individualmente por relé.
Para proteção da placa PIC, que é um circuito de comando e trabalha com baixa tensão e corrente, utilizamos um dispositivo “opto-acoplador “ (4N25), que é um circuito integrado utilizado justamente para finalidade de separar circuitos de carga de circuitos de comando.
Buscamos a maioria das informações pertinentes ao projeto, nos sites datasheetcatalog.com e WWW.newtoncbraga.com.br.
Além do livro PIC Zanco, e dos professores Alessandro Silveira, Edson Oliveira, Pilger.
5. METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do projeto incubadora pet, construímos uma placa de circuito impresso que foi projetada no software proteus 8 profissional.
Esta placa foi criada para ser ligada ao PIC18F4550, contendo relés mecânicos, transistores bipolares do tipo BC 548, opta-acopladores do tipo 4N25, resistores de 10k ohm, 1k ohm, 330 ohm, led’s de cor vermelha e amarela, capacitores eletrolíticos de 35 volts por 2200 micro farads, 16 volts por 100 micro farads e conectores do tipo Born, onde foram acoplados todos os sensores, led’s, resistência, ventilador, e conexões direto a placa PIC.
5.1 Micro-controlador PIC18F4550
Podemos definir o micro-controlador PIC18F4550 como um "pequeno" componente eletrônico, dotado de uma "inteligência" programável, utilizado no controle de processos lógicos. O controle de processos deve ser entendido como o controle de periféricos, tais como: led´s, botões, display's de cristal líquido (LCD), resistências, relés, sensores diversos (pressão, temperatura, etc.) e muitos outros. São chamados de controles lógicos pois a operação do sistema baseia-se nas ações lógicas que devem ser executadas, dependendo do estado dos periféricos de entrada e/ou saída.
5.2 Reles mecânicos
Os relés são dispositivos comutadores eletromecânicos, onde ao lado de um eletroímã é instalada uma armadura móvel que tem por finalidade abrir ou fechar um jogo de contatos. Quando a bobina é percorrida por uma corrente elétrica é criado um campo magnético que atua sobre a armadura, atraindo-a. Nesta atração ocorre um movimento que ativa os contatos, os quais podem ser abertos, fechados ou comutados, dependendo de sua posição.
Isso significa que, através de uma corrente de controle aplicada à bobina de um relé, podemos abrir, fechar ou comutar os contatos de uma determinada forma, controlando assim as correntes que circulam por circuitos externos.
Quando a corrente deixa de circular pela bobina do relé o campo magnético criado desaparece, e com isso a armadura volta a sua posição inicial pela ação da mola.
Os relés se dizem energizados quando estão sendo percorridos por uma corrente em sua bobina capaz de ativar seus contatos, e se dizem desenergizados quando não há corrente circulando por sua bobina.
A aplicação mais imediata de um relé com contato simples é no controle de um circuito externo, ligando ou desligando-o.
5.3 Transistor bipolar BC548
O transistor Bipolar de Junção, TJB (BJT), é um dispositivo Semicondutor, composto por três Regiões de Semicondutores dopados (Base, Coletor e Emissor), separadas por duas Junções p-n. A Junção p-n entre a Base e o Emissor tem uma Tensão de Barreira (V0) de 0,6 V, que é um parâmetro importante do TJB (BJT).
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