O PROBLEMA DA CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVAS EM LOTEAMENTOS: Captação Pluvial e Recursos Hídricos em Loteamento
Por: kamys17 • 24/3/2018 • 1.746 Palavras (7 Páginas) • 458 Visualizações
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É hora de se levantar a discussão de como podemos construir com segurança próximo a situações extremas. Tomar providências técnicas para se evitar problemas de grande magnitude durante a execução de uma obra próxima a rios, córregos sinuosos.
Desta forma, pretende-se descobrir o que é preciso fazer para realizar os serviços de terraplenagem em locais desta natureza.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Pode-se afirmar, de maneira geral, que não existem cursos d’água naturais retilíneos, mas sim meandrados, isto é, o rio procura o seu equilíbrio, que também é dinâmico, aumentando a extensão, erodindo, depositando e diminuindo, consequentemente, a sua declividade longitudinal. O curso d’água retilíneo é instável.
Os alongamentos de traçado devido aos meandros podem ser consideráveis, resultando em acréscimos frequentes de 10 a 20% no comprimento, podendo, em alguns casos, ultrapassar os 100% em rios excessivamente “serpenteados”.
A natureza oferece facilidades para que um curso d’água mude de direção: disposição geológica local, sedimentos, acidentes geológicos, acidentes naturais, como: queda de árvores, desbarrancamentos, ou artificiais, com a intervenção humana.
O mecanismo de formação do meandro compreende a capacidade em erodir, transportar e depositar material do meio fluvial, especialmente em curvas onde a gradiente de velocidade, aliado à conformação física e geológica do leito, causa correntes secundárias com movimento rotacional contra as margens, originando processos erosivos e de deposição, ou seja, o material é erodido da parte côncava, externa, transportado para jusante e depositado na parte convexa, interna.
Designa-se por "meandro" a curva acentuada de um rio característico de planície aluvial. O termo decorre do rio Meandro, na Turquia, caracterizado por um curso muito sinuoso, e tem sido utilizado desde o século XVI.
Os meandros mudam de forma e de posição conforme as variações de energia e de carga fluviais. Originam-se e evoluem devido à força dinâmica do fluxo fluvial, à força de Coriolis, e aos processos erosivos naturais ou antrópicos.
FUNDAMENTAÇÃO NÃO APRESENTA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Como a velocidade do fluxo fluvial é maior na parte externa do que na parte interna do meandro, estes apresentam tendência nítida e constante para serem erodidos na margem externa, e para se depositarem sedimentos na margem oposta, o que conduz ao pronunciamento do meandro. Por esta razão, o curso fluvial tem tendência permanente para se deslocar na direção da margem côncava do meandro.
Os canais meândricos são encontrados com freqüência nas áreas úmidas cobertas por vegetação ciliar. Esses canais descrevem curvas sinuosas e semelhantes entre si, possuem um único canal que transborda suas águas na época das cheias e são distintos dos outros padrões pelo valor do índice de sinuosidade igual ou inferior a 1,
Essas formas meandrantes representam um estado de estabilidade do canal. No entanto, este estado de equilíbrio, representado na formação dos meandros, poderá ser alterado pela ocorrência de um distúrbio na região, como a atuação do homem (plantio em áreas próximas aos meandros).
METODOLOGIA
A abordagem a ser adotada é qualitativa, com uso de elementos da estatística simples, que se revela como a melhor opção metodológica para visualizar a correlação e propor caminhos a serem seguidos.
Para o embasamento de respostas para o tema proposto os dados serão coletados através de pesquisa bibliográfica com coleta de dados primários em sites com resultados de pesquisas e literatura específica sobre o tema.
Segundo Gil (2007) a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas.
A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Esta vantagem se torna particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço.
- PESQUISAS BIBLIOGRAFICAS
Segundo Gil (2007) a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas.
A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Esta vantagem se torna particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço.
5.2 PESQUISAS QUANTO AOS MEIOS
Quanto aos meios a pesquisa se servirá de um de estudo de caso, que segundo Yin (2005), pode ser, tanto único, como múltiplo.
Estudos de caso único e de casos múltiplos são, na realidade, nada além do que duas variantes dos projetos de estudo de caso a primeira e mais importante condição para diferenciar as várias estratégias de pesquisa é identificar o tipo de questão de pesquisa que está sendo apresentada. Uma correta avaliação dessa importante condição irá fornecer ao pesquisador subsídios para a adoção da melhor forma de conduzir sua pesquisa.
Ainda segundo Yin (2005), o estudo de caso é a estratégia escolhida ao se examinarem acontecimentos contemporâneos, mas quando não se podem manipular comportamentos relevantes. Outro diferenciador é a sua capacidade de lidar com uma ampla variedade de evidências – documentos, artefatos, entrevistas e observações – além das que podem estar disponíveis no estudo histórico convencional.
Cooper e Schindler (2003) afirmam que estudos de caso colocam mais ênfase em uma análise contextual completa de poucos fatos ou condições e suas inter-relações. Uma crítica muito importante
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