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MEMORIAL DE VIDA ACADÊMICO E PROFISSIONAL

Por:   •  3/4/2018  •  3.148 Palavras (13 Páginas)  •  960 Visualizações

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3.1 CAMPO DE ATUAÇÃO

4. EXPERIÊNCIA ACADÊMICA/PROFISSIONAL

4.1 UNIVERSIDADE: É POR AQUI QUE SE CHEGA LÁ

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. APRESENTAÇÃO

O presente trabalho se propõe a atender às exigências da disciplina: Prática Profissional Supervisionada e será apresentado ao IFPB para obtenção do título de Técnico em Secretaria Escolar, Modalidade Subsequente. Pretendo construir esta memória, descrevendo os principais acontecimentos da minha vida pessoal, estudantil e profissional.

Para mim, produzir este memorial, buscando referências iniciais sobre minha história, é reviver alguns momentos que considero mais marcantes da minha vida que contribuíram para minha educação, os primeiros contatos com valores éticos e morais que permaneciam até os dias de hoje.

Meu nome é Francisco Ferreira Parnaíba Filho, mais conhecido como “Junior” nasci no dia 06 de Fevereiro de 1983, no hospital maternidade de São João do rio do Peixe no sertão Paraibano. Meus pais são Francisco Ferreira Parnaíba e Josefa Feliciana Parnaíba ambos naturais da cidade de Santa Helena- PB.

Sou único filho homem entre dez mulheres, durante minha infância e adolescência residi com meus pais no Sitio Retiro zona rural da referida cidade. Aos 18 anos casei consequentemente sai de casa, fui residir na cidade de Santa Helena. Que possui mais ou menos 6.000 habitantes tenho dois filhos, um de seis e um de doze anos.

2. RELATO DA MINHA VIDA ESCOLAR

Esta narrativa tem como objetivo trazer de volta lembranças de minha vida escolar. Iniciarei mostrando lembranças que já quase adormecidas; da minha trajetória nas 1ª e 2ª series inicias nas quais estudei no grupo escolar que leva o nome de meu avô, Vicente Ferreira Parnaíba, do sítio retiro onde foi criado.

Na lembrança, o passado se torna presente e se transfigura contaminado pelo aqui e o agora. Esforço-me por recuperá-lo tal como realmente e objetivamente foi, mas não posso separar o passado do presente, e o que encontro é sempre o meu pensamento atual sobre o passado, é o presente projetado sobre o passado. (SOARES, 1991, p.37-38).

Como bem destaca o autor, não é possível pensar a nossa historicidade sem fazer a ligação entre as dimensões do passado e presente. Assim, devido morar na zona rural, inicie minha vida escolar aos seis anos de idade, diante de muitas dificuldades que existiam na época, pois éramos 13 membros na família contando com os meus pais. Os momentos que me recordo nas séries iniciais, eram minhas duas professoras que guardo na memoria até hoje, que nos ensinou muito sobre disciplina e companheirismo, eram as professoras Neném e a professora moçada, como nós à chamávamos, com elas aprendi a ler e escrever.

Quando concluí as duas primeiras séries, fui matriculado na cidade de Santa Helena que fica a 06 km do sitio onde morava. A primeira escola que estudei na cidade, foi a EMIF Luiz Cartaxo Rolim, eu já tinha 09 (nove) anos de idade, fui matriculado na terceira série, minhas professoras se chamavam Ruth soares e Raquel Correia, de início não foi fácil acompanhar o ritmo da nova escola, pois eu nunca tinha ido a uma escola da cidade, era um pouco tímido, mas para a minha alegria, a minha professora sempre muito humilde demonstrava amor pela sua profissão, por isso estava disposta a me ajudar, pois me dava uma atenção especial, isso foi de grande ajuda no meu progresso escolar.

Vale salientar que, no tempo não havia transporte escolar e nós íamos à escola a pé ou de bicicleta quando dava certo. Após algum tempo naquela escola eu já estava totalmente adaptado, já conseguia responder às atividades propostas, já lia bem e aquilo me deixava muito contente, pois, eu via que todo aquele esforço para estudar não estava sendo em vão.

Lembro com saudades de um método usado pela a minha professora, ela pedia que levantasse a mão quem soubesse ler algumas palavrinhas escritas no quadro, eu sempre era convidado para ler, ao final da leitura ela sempre nos parabenizava e elogiava-nos, aquilo me fazia muito bem, como também as brincadeiras com os meus colegas de classe, onde brincávamos de esconde-esconde da bandeira, eram brincadeiras simples, mas que nos proporcionavam imensa alegria.

Eu tinha uma colega e grande amiga que se chamava Joyce, éramos inseparáveis sempre estávamos juntos, certa vez houve uma festa na escola, era uma comemoração de São João, tudo aquilo era novo para mim, minha colega Joyce, insistia para que eu participasse e acabou me convencendo, nós dois ensaiamos e participamos daquela quadrilha junina, para mim foi algo novo, um pouco difícil, pois sempre fui tímido, mas sem duvida foi mais uma aprendizagem. Na Escola Luiz Cartaxo Rolim eu estudei dois anos. Aos 11 anos conclui a primeira fase do Ensino Fundamental já estava adaptado mais confiante. Segundo Gadotti (1991, p.158):

Aprender a ler e a escrever não implica por si só o desenvolvimento da capacidade de reflexão. Uma leitura não crítica separa texto e contexto, transformando o texto num discurso abstrato, sem vinculação com a realidade. Ao contrário, ler é pronunciar o mundo, codifica-lo, para, no final, conhecer a si mesmo. A vinculação entre o ato de ler e a realidade permite que ocorra um processo verdadeiro de conhecimento, transformador do homem e do mundo.

Assim, ao ingressar na segunda fase do Ensino Fundamental, na Escola de 1º Grau de Santa Helena, hoje denominada E.E.E.F.M. Elaine Soares Brasileiro. Vocês estão lembrados quando citei das dificuldades que minha família passava? Então, como minha família era grande, ofereceram um serviço para meu pai nesta escola, onde ele ganhava pouco, mas ajudava muito em casa, isso foi no ano de 1986.

Quando fui para 5ª serie já lendo e escrevendo bem, para mim foi uma grande conquista, a partir dali eu pude perceber que por mais difícil que as coisas possam ser, para conseguirmos, o primeiro passo é força de vontade, pois os anos seguintes me reservavam muitos desafios posso citar como um dos desafios à mudança dos professores, foi muito difícil para mim, pelo menos agora tinha transporte escolar.

Afirma Ribeiro (1997, p. 212) “Antes de mais nada, temos que desenvolver nossa autoconfiança. Devemos acreditar que somos capazes.” Foi muito difícil para mim a metodologia usada por meus novos professores, pois era muito diferente

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