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A Importância do Controle de Custo para Empresas do Setor de Panificação

Por:   •  14/2/2018  •  3.584 Palavras (15 Páginas)  •  562 Visualizações

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Uma empresa que consiga a redução de seus custos, atribuindo ao preço final, se torna competitiva, criando um diferencial capaz de mudar não só as diretrizes de si mesma, mas de seus concorrentes, promovendo a satisfação dos consumidores finais.

Dando sequência ao assunto, com enfoque no controle de custos para o setor de panificação, temos que observar a evolução do setor, onde há alguns anos, para conseguir manter uma padaria com clientela fixa, bastava oferta-los produtos básicos, como pão francês e leite por exemplo. O controle da demanda era mais fácil, pois vários itens da cesta básica, tinham o preço subsidiado pelo governo, o próprio pão francês tinha seu preço de venda tabelado. Com exigência das novas tendências de mercados, que são ditadas pelas preferências e necessidades do consumidor, a competitividade foi batendo em todas as “portas”, inclusive do setor de panificação. As novas incorporações de

atuação estão indo muito além dos produtos básicos, estão se tornando centros de convivência, gastronomia e mercado, onde estão se tornando cada vez mais acolhedoras, e confortáveis e com produtos personalizados.

Com a evolução do atendimento e produtos, não se pode deixar de fora o fator mais importante: Como manter a rentabilidade diante das tendências do mercado? Como controlar ou saber se terei lucro com mais variedades? A resposta é: Com o controle de custos.

O controle de custo é a ferramenta de controle interno que possibilita basear o lucro e seu controle financeiro, sendo essa a característica em que o empreendedor poderá definir o gerenciamento de seu negócio, pois não é viável se ter um faturamento gigantesco, se estiver vendendo abaixo do seu custo.

Segundo fonte do IBGE, a cada 694 mil empresas, apenas 47,5% mantem suas atividades após quatro anos, e no primeiro ano 158 mil fecham as portas. E a principal causa é falta de controle, onde pessoas abrem empresas e vendem produtos baseados apenas no preço de mercado, sem ter nenhum conhecimento do valor que foi empregado para produzir determinado produto.

Diante dos dados apresentados, verifica-se a importância do controle de custos nas micro e pequenas empresas, este estudo apresentará uma forma de se ter o controle, conceituando aspectos importantes e demonstrando seu planejamento, implantação e controle, dando condições para os usuários da informação utilizados para tomada de decisões.

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PRINCIPAIS NOMENCLATURAS DE CUSTOS

O controle de custos é um instrumento que nos permite ter vários controles gerenciais, porém, para que as informações aqui apresentadas sejam compreendidas, necessitamos conceituar algumas terminologias utilizadas, assim como a classificação dos gastos ocorridos, para sua alocação nos sistemas de custeio.

- O que são gastos?

São consumos em geral de bens e serviços que geram sacrifício financeiro para a empresa. Os gastos ocorrem a todo o momento e independente do setor. Os gastos são consumos de bens e serviços de desembolso imediato ou futuro, que em futuramente serão classificados como custos ou despesas. Exemplos:

- Matéria prima consumida no processo de produção;

- Materiais de expediente consumidos na administração;

- Transportes consumidos no processo de venda;

- Energia elétrica consumida pela área industrial.

- Gastos com honorários da diretoria.

Para BRUNI (2009), os gastos ou dispêndios tratam de um sacrifício financeiro da entidade para a obtenção de um produto ou serviço. “Serão em última instância classificados como custos ou despesas, a depender de sua importância na elaboração do produto ou serviço. (BRUNI, 2009, p. 23).

- O que é desembolso?

É o pagamento referente a aquisição de um bem, serviço, insumos etc.

Para Oliveira e Perez (2009), o desembolso trata de saídas de dinheiro a entrega para terceiros. “Consistem no pagamento do bem ou serviço, independente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido. ” (BRUNI, 2009, p.23).

- O que é Despesa?

As despesas estão relacionadas ao processo de geração de receitas através dos bens e serviços referentes aos negócios da empresa. Todas as despesas estão diretamente ou indiretamente associadas á realização de receitas e podem ser classificadas como fixas ou variáveis e não estão associadas a produção de um bem ou serviço, normalmente são relacionadas ao âmbito administrativo.

- O que é Perdas?

São gastos anormais e involuntários, que não geram um novo bem ou serviço tampouco receitas, as perdas estão apropriadas diretamente no resultado do período em que ocorrem, as perdas não são intencionais, por isso nunca podem ser confundidas com despesas e podem decorrer até mesmo da atividade produtiva da empresa:

Podemos classificar as perdas em não relativas a atividade da empresa, e relacionadas com o processo produtivo.

Exemplos de contingencias, onde as perdas não estão relacionadas com a atividade da empresa:

- Vazamentos de materiais líquidos ou gasosos;

- Materiais com prazo de validade vencido;

- Paralisação da produção por falta de insumos;

- Problemas com equipamentos, greve, sinistros e etc. Exemplos de Perdas do setor produtivo:

- Fabricação de produtos defeituosos

- Consumo excessivo de matéria prima

Representam bens ou serviços consumidos de forma anormal. (Bruni, 2009)

Para BRINSON (1996, p.80), perdas e desperdícios são constituídos pelas atividades que não agregam valor e que resultam em gastos de tempo, dinheiro, recursos sem lucro, além de adicionarem custos desnecessários aos produtos.

- O que é Desperdícios?

São gastos resultantes do processo produtivo ou de geração de receita que podem ser eliminados sem prejuízo da qualidade ou quantidade. Atualmente, o desperdício está sendo classificado como custo

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