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Estudo de caso de uma empresa metalúrgica

Por:   •  16/9/2018  •  1.486 Palavras (6 Páginas)  •  359 Visualizações

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dados foram obtidos a partir de uma coleta de tempos realizada aleatoriamente durante uma semana de trabalho, onde foi possível analisar cerca de quatro produtos que possuem o mesmo fluxo de processo, que é a seqüência padrão da maioria dos produtos. Os dados são representativos de tubos de diferentes características e quantidade de lotes, para evitar qualquer tendência. À partir destas tabelas foram elaborados os gráficos comparativos mostrados, que permitem uma melhor visualização das tendências e das disparidades de produção dos processos analisados.

Figura 02 - Peças produzidas por minuto (item 18,10x16,10x1,00x6000):

Figura 03 - Peças produzidas por minuto (item 42,86x1,63x6000)

Figura 04 - Peças produzidas por minuto (item 44,45x5,50x6000)

Figura 05 - Peças produzidas por minuto (item 63,50x1,50x6000)

Os gráficos apresentados acima, não levam em consideração os tempos de set-ups das máquinas, podendo ser analisado apenas o tempo de processo.

Considerando o tempo de setup médio para cada processo, foram gerados os gráficos a seguir:

Figura 06 - Peças produzidas por minuto incluindo a diluição do tempo de set-up (item 18,10x16,10x1,00x6000)

Figura 07 - Peças produzidas por minuto incluindo a diluição do tempo de set-up (item 42,86x1,63x6000)

Figura 08- Peças produzidas por minuto incluindo a diluição do tempo de set-up (item 44,45x5,50x6000)

Figura 09 - Peças produzidas por minuto incluindo a diluição do tempo de set-up (item 63,50x1,50x6000)

Considerando a grande variação entre o desempenho dos processos apresentado nos gráficos anteriores, foi tirada a média de cada processo, gerando o gráfico abaixo. Este gráfico leva em considerações praticamente todas as variáveis que influenciam nos desempenhos dos processos, sendo então, o que melhor retrata a situação real.

Figura 10 - Valor médio das peças produzidas por minuto:

IDENTIFICAÇÃO DOS GARGALOS

Para identificarmos os gargalos é necessário conhecermos a demanda. Estudando os dados referentes a pedidos de produtos trefilados, encontramos um valor médio que gira em torno de 20.000 peças por mês. Considerando este valor e também a capacidade de produção acumulada de cada processo durante um mês, calculando através do gráfico dos valores médios, chegamos ao gráfico da figura abaixo. Como nos gráficos anteriores não foram considerados os tempos perdidos com alimentação das máquinas, horas paradas com manutenção, entre outros, reduzimos em 30% o valor da capacidade média, que é um valor que não agrega valor ao produto. Desta forma é possível calcular os valores encontrados no gráfico 9 através da seguinte fórmula: (N° de horas úteis por dia) x 60 x (n° de dias úteis no mês) x (n° de peças por minuto) x 0,30.

Figura 11 – Capacidade de produção por mês comparado à demanda

O único processo que trabalha vinte e quatro horas por dia, durante os trinta dias do mês, é o tratamento térmico, que por motivos operacionais não pode ser desligado, sendo importante não desperdiçar energia. Os demais processos trabalham em dois turnos, chegando a um total líquido de 16 horas diárias, durante aproximadamente 25 dias por mês. Através da figura 11 é possível identificar dois processos que não atendem a demanda, o tratamento térmico e o ponteamento. Portanto ambos são os gargalos ou restrições do sistema. Os demais processos possuem capacidade além da demanda, portanto possuem capacidade ociosa.

AÇÕES PARA A MELHORIA DA GESTÃO DA FÁBRICA

Com base nos dados apresentados acima, pode-se verificar que o método TPC encaixa-se muito bem neste sistema de produção, com o principal intuito de garantir que os gargalos não fiquem sem processar material, criando os pulmões antes deles. Desta forma, no fluxo de processo podemos observar dois pontos onde é importante a criação de pulmões.

Figura 12 - Fluxograma de Processo de Tubos trefilados com identificação dos pulmões

A criação do primeiro pulmão, pela lógica, torna-se fácil, devido ao processo anterior a ele possuir capacidade ociosa. Porém para a criação do segundo pulmão, é necessário que o processo de tratamento térmico produza peças suficientes para que o segundo tratamento químico possa criar o pulmão necessário para o processo subseqüente. Desta forma pode-se trabalhar em cima do processo de tratamento térmico tentando otimizá-lo. Algumas medidas potenciais para aumentar o aproveitamento dos gargalos podem ser: a diminuição dos tempos de set-up, adoção de controle de qualidade antes da restrição

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