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CONTRIBUIÇÃO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE PARKINSON

Por:   •  18/10/2018  •  4.842 Palavras (20 Páginas)  •  322 Visualizações

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Key words: Parkinson's disease; Iron; Magnetic Resonance

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................06

2 DOENÇA DE PARKINSON....................................................................10

2.1 A substância negra..................................................................11

2.2 Etiologia...................................................................................13

2.2.1 Os fatores ambientais..................................................14

2.2.2 As questões químicas..................................................14

2.2.3 Oxidação......................................................................14

2.2.4 As questões genéticas.................................................14

2.2.5 Disfunções mitocondriais.............................................14

2.2.6 Fatores etiopatogênicos...............................................14

2.2.7 Envelhecimento cerebral..............................................14

2.2.8 Acometimento do Ferro................................................14

3 O FERRO E A DOENÇA DE PARKINSON.............................................15

3.1 Perda do ferro............................................................................15

3.2 O ferro e suas funções...............................................................16

3.3 Identificação do ferro e a ressonância.......................................16

4 COMPETÊNCIA DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ..............................17

4.1 A quantificação da concentração de ferro ................................18

5 DISCUSSÃO.......................................................................................................19

REFERÊNCIAS........................................................................................20

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1 INTRODUÇÃO

Nos anos de 1999 a 2002 uma grande pesquisa que envolveu 42 pacientes com a doença de Parkinson, encontrou vários achados descritos,como: a redução da “espessura da pars compacta no mesencéfalo, grau de hipointensidade de sinal no putâmen, grau de atrofia cerebral, lesões no mesencéfalo, lesões na substância branca e a presença de lesões na borda póstero-lateral do putâmen” (VEDOLIN; MARCHIORI; RIEDER, 2004, p.83). Vedolin; Marchiori; Rieder (2004) afirmam ainda, que alterações nos metabólitos cerebrais onde a ressonância magnética detectou alterações morfológicas cerebrais, que podem auxiliar no diagnóstico da patologia. Segundo Barbosa (2013) a capacidade do ferro, presente no corpo humano, em aceitar e doar elétrons o torna essencial para homeostase celular e várias reações biológica. Por isso detectar e quantificar a deposição de ferro no cérebro torna-se de extrema relevância para entender diversas doenças neurodegenerativas.

A redução na densidade de TDA ocorre mesmo antes do início dos sintomas da DP, pois evidencia-se redução de 40 a 60% na atividade dopaminérgica (captação de traçadores de TDA) quando do aparecimento dos primeiros sintomas e, com a evolução da doença, os níveis de captação diminuem em até 90%6. É por este motivo que a concentração de TDA na avaliação da perda de neurônios dopaminérgicos no estriado, mais especificamente no putâmen, tem-se mostrado um parâmetro útil tanto no diagnóstico precoce da DP quanto no diagnóstico diferencial com outras doenças que induzem sintomas extrapiramidais (SHIH et al, 2006, p.629).

Outra proposta também lançada por este trabalho se desenvolve a partir do estudo completo e de admirável detalhamento desenvolvido por Barbosa (2013) que faz uso da ressonância Magnética para avaliar a quantificação da deposição de ferro no cérebro. O estudo é voltado para pacientes com a Doença de Parkinson.

O pesquisador Maciel (2015) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu uma técnica, a partir dos estudos de Barbosa (2013), capaz de diagnosticar com mais sensibilidade e precisão, a doença de Parkinson. A técnica permite identificar a presença e a quantidade de ferro no cérebro dos pacientes. “Isso ajudaria no diagnóstico precoce da doença, proporcionando assim, um tratamento mais expressivo e eficiente, já que no início da doença o tratamento é mais eficaz” (BARBOSA 2013, p.3)

Costa; Oliveira; Bressan (2001) vislumbram que as técnicas de "imagem molecular" contemplam os princípios da tomografia óptica ("optical imaging") - um futuro potencial cada vez mais iminente, principalmente devido à sua característica fundamental de não ser invasiva (sem utilização de radiação ionizante). A técnica fundamenta-se em três etapas: alinhamento, excitação e detecção de radiofrequência onde “O alinhamento se refere à propriedade magnética de núcleos de alguns átomos, que tendem a se orientar paralelamente a um campo magnético (como uma bússola em relação ao campo magnético da terra)” (AMARO; YAMASHITA, 2001, p.02, Grifo do autor).

Para entender a origem da palavra “ressonância” recorremos ao artigo de Amaro, Yamashita (2001), de acordo com o mesmo, sabe-se que cada núcleo de hidrogênio “vibra” numa determinada frequência proporcional ao campo magnético em que está localizado. Assim, em 1,5 T, o hidrogênio tem frequência de 63,8 MHz. Essa intensidade é mostrada como “brilho” na imagem, chamada “intensidade de sinal”. Ainda segundo Amaro; Yamashita (2001) a forma e o tempo em que excitamos os átomos de hidrogênio, as imagens poderão ser mais sensíveis a diferentes propriedades dos tecidos. Imagens T2 para líquidos como áreas de edemas no tecido cerebral, que ficam cinza claro. Nas T1, a substância

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