Trabalho de Fisiologia Doença de Parkinson
Por: Rodrigo.Claudino • 4/9/2018 • 1.539 Palavras (7 Páginas) • 421 Visualizações
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Sintomas
Existem diversos sintomas que podem se manifestar no individuo que possui a doença de Parkinson, o desenvolvimento desses sintomas geralmente é lento, inibindo assim a identificação exata dos primeiros sintomas, dependendo muito de cada caso, algumas pessoas podem apresentar sintomas graves e outras sintomas mais fracos, porém isso não define o grau e gravidade da doença.
Tremor: Em repouso, nas mãos ou no braço.
Nos músculos: Instabilidade, rigidez dos membros, anormalidade ao caminhar, contrações musculares rítmicas, dificuldade com movimentos corporais, dificuldade para caminhar, movimento corporal lento, movimentos involuntários, músculos rígidos.
Na Cognição: Amnésia, confusão durante a noite, demência ou dificuldade em pensar e compreender.
No Sono: Despertar precoce, pesadelos ou sonolência.
No coro: Fadiga, falta de equilíbrio ou tontura.
Nos sentidos: Perda de olfato, perda de sensibilidade ao contraste ou sentido de olfato distorcido.
Na fala: Espasmos na laringe, fala mansa ou voz prejudicada.
No humor: Ansiedade ou apatia.
No trato urinário: Gotejamento de urina ou incontinência urinaria.
Também comum: Depressão, dificuldade para engolir, face inexpressiva, medo de cair, micrografia, perda de peso, prisão de ventre, queda, seborréia.
Uma consideração importante a se levar em conta para diferenciar a doença de Parkinson de outras formas de Parkinsonismo, é a resposta ao medicamento Levodopa, com algumas exceções, pacientes portadores de DP responderão bem ao medicamento, diferente de quem sofre de Parkinsonismo.
Diagnóstico
Como não existem exames específicos para detectar a doença de Parkinson, o diagnóstico é feito com base no histórico médico do paciente, avaliação de sintomas, além de exames neurológicos e físicos. Também pode ser solicitados exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, análise do líquido espinhal, entre outros, para descartar outras condições que possam estar causando os sintomas.
O diagnóstico da doença pode, às vezes, precisar de tempo para ser feito. É possível que o médico recomende consultas regulares com um neurologista para avaliar a condição e os sintomas do paciente durante um tempo para, só depois, fazer o diagnóstico.
Tratamento
Atualmente não existe cura para a doença. Porém, ela pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A grande barreira para se curar a doença está na própria genética humana. No cérebro, ao contrário do restante do organismo, as células não se renovam. A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os remédios e cirurgias, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e a voz.
Remédios como Levodopa ainda são os medicamentos mais importantes para amenizar os sintomas da doença. A levodopa se transforma em dopamina no cérebro, e supre parcialmente a falta daquele neurotransmissor. Infelizmente, o uso prolongado de muitos anos pode causar reações secundárias bastante severas, como os movimentos involuntários anormais.
As cirurgias também podem ser bastante benéficas para determinados pacientes. As cirurgias consistem em lesões no núcleo pálido interno (Palidotomia) ou do tálamo ventro-lateral (Talamotomia), que estão envolvidos no mecanismo da rigidez e tremor. Na terapia de estimulação cerebral profunda. (célula marca passo) utiliza-se um dispositivo médico cirurgicamente implantado semelhante a um marca-passo cardíaco para fornecer estimulação elétrica a regiões precisamente almejadas dentro do cérebro, a estimulação dessas regiões bloqueia os sinais que causam os sintomas motores incapacitantes da doença de Parkinson. A estimulação elétrica pode ser não - invasivamente ajustada para se maximizar os benefícios da terapia. O resultado disso é que muitas pessoas conseguem ter maior controle sobre seus movimentos corporais.
Tratamento Fisioterapeutico
A fisioterapia é uma ciência que estuda, previne e trata os distúrbios relacionados ao movimento sendo de fundamental importância na reabilitação de pacientes com doença de Parkinson. Ela atua nos diferente estágios da doença,tendo papéis diferentes em cada um.O objetivo geral do fisioterapeuta não é só tratar os distúrbios já apresentados pelo paciente no momento da avaliação,ele deve também ter conhecimento sobre a possível evolução do quadro e estabelecer metas de prevenção-“tentando adiar ao maximo as possíveis complicações o quanto for possível”.
Inicialmente o fisioterapeuta fará uma avaliação para conhecer as demandas apresentadas pelo paciente, sua queixa principal, suas dificuldades funcionais, limitações e habilidades presentes. Diante dessa avaliação ele irá elaborar o plano de intervenção com condutas direcionadas individualmente.
De uma maneira geral,a fisioterapia irá atuar nos distúrbios motores realizando exercícios de alongamento,mobilização,movimentação e exercícios de força muscular para a manutenção da mobilidade e diminuição da rigidez,”melhora” das alterações posturais e queixa álgica.O treino de equilíbrio e marcha,são essenciais pelo alto riso de queda desse pacientes,nesses exercícios sugere-se o uso de pistas externas e exercícios mais funcionais,com sequencia e coordenação. Muitas vezes, é necessária a prescrição e um dispositivo de auxilio à marcha (bengalas, andadores, entre outros) que devera ser avaliado diante da necessidade do paciente treinando com o paciente para melhor adaptação. Outro aspecto importante a ser considerado é a função cardiorrespiratória .A atividade física ,em particular,exercícios anaeróbicos são de grande valia para pacientes com a doença.
Alem dessas
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