Analise de Um Dilema Moral

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A doutrina ética que não foi escolhida por nosso grupo foi a Utilitarista, que é defendida principalmente por Jeremy Bentham e John Stuart Mill que afirma que as ações são boas quando tendem a promover a maior felicidade, ou seja, nessa teoria, o que seria uma ação ética e valida, seria uma ação onde a consequência fosse a felicidade da maior parte das pessoas envolvidas. Conforme estudamos no texto “O UTILITARISMO - Prof. Dr. Keberson Bresolin”, podemos ver a definição do Utilitarismo em três afirmações: as ações são julgadas certas ou erradas em virtude de sua consequência, ou seja, o que importa é se a consequência das ações foi certa ou errada; ao avaliar a consequência, a única coisa que importa é a quantidade de felicidade ou infelicidade produzida e por último que felicidade deve ser promovida de maneira imparcial, ou seja, sem nenhum tipo de favorecimento. O que nos fez não optar por essa doutrina, foi que ela muda conforme a situação ao contrário da universalista, que independe de maioria ou minoria. Outro fato importante é que no Utilitarismo, deve-se agir de forma imparcial, ou seja, não favorecer ninguém, mesmo que a situação fosse contrária, se a maioria nas universidades fosse negra, também não deveria haver cotas para os brancos.

Segundo Kant, não podemos ajudar a todos, mas podemos evitar que a indiferença aconteça, portanto, como citado acima, e defendido ao decorrer de todo o nosso trabalho, escolhemos a Ética Universalista ao invés da Utilitarista, todos apoiamos e concordamos com uma igualdade para todos e não apenas para um número maior de pessoas, como é defendido na Ética Utilitarista, em que o ato só é "válido e correto" se fizer o bem ao maior número de pessoas, o que acontece com as cotas, que favorecem apenas uma parte da sociedade. Defendemos em nosso trabalho, que o "privilégio" deve ser para todos, ou que simplesmente o mesmo não exista, tendo assim igualdade entre todas as pessoas, independente de raça ou etnia.