Trabalho Sobre Análise de Um Dilema Moral

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num meio social onde ainda as pessoas são menosprezadas e diminuídas por conta da tonalidade da sua pele. As cotas raciais a fim de auxiliar essas pessoas, vieram com o intuito de igualar as raças, amparar e proteger para que esses cidadãos possam introduzir-se na educação sem maior intolerância ou dificuldade.

A Ética do Dever ou Ética kantiana se faz existente, pois confirma a tese que devemos agir sem segundas intenções, que jamais devemos pensar na individualidade, mas sim, no bem comum, no bem maior. Se as cotas vão beneficiar os usuários delas, é isso que importa o bem comum.

d. Conclusão: refutar os argumentos contrários e confirmar a posição teórica assumida.

Corroborando a tese contrária as cotas raciais, destacamos que devemos julgar as pessoas somente pelo seu empenho, força de vontade e capacidade de pensar e agir, jamais pela cor da pele, raça ou etnia. Segundo o Art. 5 da Constituição Federal Brasileira de 1988, somos todos iguais perante a lei, sem distinção e qualquer natureza. Somos todos iguais, então devemos ter todos os mesmos direitos e não podemos ser diferenciados por características físicas e raciais. Isto só implica ainda mais na distinção entre raças.

Argumentos como a igualdade de raças ou proteção para ingressar em Instituições não devem ser levados em conta, pois isso seria somente uma forma de mascarar o verdadeiro problema: a fraca educação no país.

A Ética Kantiana não está muito bem adequada ao verdadeiro problema, pois de nada adianta beneficiar certo grupo de pessoas para o bem comum mesmo sem segundas intenções se outras pessoas saem prejudicadas na situação. Isso acaba se tornando um problema geral onde pessoas são divididas pela cor da pele acarretando em discriminação e preconceito.

A Ética da Utilidade harmoniza muito bem os argumentos defendidos. As cotas raciais são uma forma de preconceito mascarado em que muitas vezes as pessoas não se dão conta. Como este mesmo juízo ético defende, a felicidade das pessoas possui o mesmo valor, então porque não tratar todos igualmente? Outra afirmação que o Utilitarismo defende é que o que importa é a felicidade ou infelicidade gerada. As cotas para quem é beneficiado ela causa felicidade, mas para quem é desmerecido por isso, causa infelicidade. A ação certa nesta afirmação do Utilitarismo é a ação que causa mais felicidade e contentamento na maior parte das pessoas.