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A Reflexão sobre Preconceito Linguístico

Por:   •  9/12/2018  •  1.069 Palavras (5 Páginas)  •  325 Visualizações

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imagine se vão conseguir aprender outra língua”, trazendo a confirmação de que preconceito traz preconceito. O que precisa ser bem conscientizado, é que brasileiro sabe o português do Brasil que é nossa língua materna dos que vivem aqui, e os portugueses sabem o português de Portugal, cada um com suas particularidades.

O terceiro mito “Português é muito difícil” que está atrelada ao segundo mito, o brasileiro não sabe falar português porque é muito difícil, nada disso, isso se dá por nossa norma gramatical ser baseada na gramática retrograda do português de Portugal, que não é o modo de falar dos brasileiros, por isso é um aprendizado de um amontoado de regras gramaticais não utilizadas na prática, por isso a ideia de que é difícil.

Nos capítulos subsequentes o autor explana mais assuntos como o ciclo vicioso da gramática tradicional; a desconstrução do preconceito linguístico que tem o objetivo desfazê-lo;

No terceiro capítulo o autor afirma que atualmente já existem professores que afirmam que em primeiro lugar, a gramática já está desatualizada e difícil para trabalhar, porque ela é muito diferente do que vemos no dia a dia, a linguagem culta já não se encaixa em quase nenhum meio atual, devido talvez o grande número de brasileiros analfabetos plenos, segundo as pessoas alfabetizadas não terem o hábito da escrita e da leitura. Se tratando de um ideal de Portugal, que não se adequa a realidade contemporânea.

No quarto capítulo Bagno ressalta a importância do trabalho dos linguistas que trazem sua colaboração a educação como cientistas que são a mais de cem anos, buscando estar contribuindo constantemente com as áreas da educação, frente a língua portuguesa que permanece de maneira atada e longínqua, a língua e a gramática.

De maneira breve podemos concluir que, de maneira ininterrupta, o autor Marcos Bagno incita o leitor a uma reflexão sobre o preconceito linguístico, com uma linguagem bem acessível, coloca o assunto de modo que qualquer leigo em linguística possa desfrutar de seu riquíssimo conteúdo. Esse material deveria fazer parte de toda matriz curricular de todos os profissionais na área de educação, afim que que aos poucos possam mudar essa imposição, de que a língua portuguesa possui uma única forma correta, deixando a mercê a variabilidade cultural e regional, mudando aos poucos essa realidade de preconceito linguístico e político social. Não se esquecendo de que um dos fatores mais enfatizados do autor, é a questão de que a reflexão sobre o preconceito linguístico não dá margem para “valer tudo” ou melhor todos os erros, e também a extinção completa do ensino da norma padrão, mas a aceitação da variedade linguística natural de cada região e de cada indivíduo como naturalmente é, cada uma com suas peculiaridades.

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