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Preconceito do Gênero Masculino na Educação Infantil

Por:   •  3/1/2018  •  1.948 Palavras (8 Páginas)  •  366 Visualizações

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- INTRODUÇÃO

A realização dessa pesquisa é necessária para entender como o preconceito contra o professor começa, desenvolve-se ou transmite-se nesse universo específico que vai do maternal até o Jardim II. O tema proposto por mim para a realização da pesquisa é “PRECONCEITO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.” O título que especifica melhor o universo que é o tema é: “Discriminação do gênero masculino nas instituições de educação infantil”.

O nível de abrangência da pesquisa (delimitação do tema) está limitado no que se refere ao preconceito nos aspectos de gênero (masculino) no ambiente da educação infantil, desde o maternal até o Jardim II.

A execução da proposta de pesquisa é viável, pois há pouca pesquisa que abrange esse assunto, dando muito trabalho para construir uma base teórica para a realização da pesquisa. Isso significa que ainda há muito a ser descoberto e há um público alvo bastante numeroso e que se interessariam bastante pelo tema, eles são todos dos professores do ensino infantil e todos os estudantes do curso de pedagogia. Apesar de poucos autores falarem sobre esse assunto, isso não impede que eu faça uma boa pesquisa e nem causará atrasos no meu cronograma.

- JUSTIFICATIVA

Primeiramente, para justificar a escolha deste tema, precisamos entender quando, por quem e onde se originou o preconceito de gênero. Talvez tenha se originado quase que simultaneamente com o início da organização civilizatória, pois é a sociedade quem define os conceitos de ética e moral, direitos e deveres, etc. Portanto, o preconceito de gênero começou com a diferenciação dos gêneros a partir de suas desigualdades biológicas, para então atribuir a essas desigualdades a diferenças psicológicas, ou seja, a sociedade impõe sobre seus próprios membros diferentes padrões entre os sexos masculino e feminino que são amplamente generalizados a todos os indivíduos. Um bom exemplo disso é: quem nunca ouviu a frase “todos os homens são iguais”?

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A sociedade impôs para seus indivíduos que o homem é bruto, mais forte em tudo, “não chora” e etc. enquanto o cuidado, afeto e carinho são características denominadas pela sociedade ao gênero feminino. Um homem pode ter as mesmas qualidades? Pode um homem ser capaz de dar aula no Maternal ao Jardim II?

Esse tema é relevante para ser pesquisado para poder esclarecer se existe preconceito contra o professor, estagiário, monitor, orientador ou facilitador que trabalhem na educação infantil, se a resposta for sim, aos motivos para isso acontecer também serão pesquisados. Essa pesquisa pode contribuir no entendimento de como o preconceito começa, desenvolve-se ou transmite-se abrangendo esse assunto específico. Assim criar uma base de conhecimento para desenvolver formulações teóricas e/ou soluções para problemas a serem descobertos.

Esse tema é relevante para ser pesquisado para poder esclarecer se existe preconceito contra o professor, estagiário, monitor, orientador ou facilitador que trabalhe na educação infantil, se a resposta for sim, aos motivos para isso acontecer também serão pesquisados. Essa pesquisa pode contribuir no entendimento de como o preconceito começa, desenvolve-se ou transmite-se abrangendo esse assunto específico. Assim criar uma base de conhecimento para desenvolver formulações teóricas e/ou soluções para problemas a serem descobertos.

3- OBJETIVOS

- GERAIS:

- Analisar se há discriminação de gênero nas instituições de educação infantil e determinar qual a razão para acontecer.

- ESPECÍFICOS:

- Analisar qual a opinião dos pais a cerca de um professor homem dando aula para seus filhos na educação infantil.

- Analisar o que pensa a escola na figura das diretoras, coordenadoras e professoras sobre o professor homem na educação infantil.

- Analisar o que pensam os professores homens que trabalham na educação infantil sobre o assunto e sobre a sua convivência no ambiente educacional infantil.

- Analisar o que pensa a sociedade na figura das pessoas do lado de fora do ambiente escolar da educação infantil, como médicos, advogados, professores universitários, doutores da área pedagógica.

- Verificar na internet e outras fontes de informação se existem dados históricos sobre discriminação contra professor, facilitador, monitor, orientador ou estagiário no ambiente da educação infantil e qual a frequência desses acontecimentos.

4 – PROBLEMA

Como aluno da Universidade da Amazônia e cursando de pedagogia, o estágio obrigatório é uma das disciplinas mais importantes para a formação do futuro professor da educação infantil. Logo em meu primeiro dia de estágio na escola “x”, percebi certa discriminação por ser homem.

Quando conversei com a coordenadora pedagógica, ela me disse: “–não posso te colocar na turma dos ‘menores’, pois os pais dos alunos não vão gostar de ter um homem estranho perto dos seus filhos”. Logo percebi em sua expressão que ela havia me discriminado e tentava colocar a culpa nos pais dos alunos, não reconhecendo o próprio fato. Então ela colocou-me numa turma de alunos “maiores”.

Apesar de estar preparado para atuar em diferentes níveis de ensino, não imaginei que seria proibido de trabalhar nas turmas de alunos “menores”. Fiquei ofendido, pois eu percebi um grande preconceito a ponto de eu ser visto como um violentador, pedófilo ou até mesmo um estuprador. Uma pessoa que cria um conceito sobre minha pessoa apenas por saber que sou homem, na minha opinião, não tem capacidade para formar nenhum cidadão que respeite as diferenças e deixe de lado as atitudes preconceituosas que eventualmente poderiam surgir.

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Ainda em meu estágio obrigatório na escola “x”, fui alvo de preconceito mais uma vez. A professora de ensino da arte pediu-me um pequeno favor que eu não recusei, ela perguntou-me se eu poderia ir até o banheiro para buscar alguns lenços de papel para limpar a mão das crianças, quando cheguei

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