A Analise Instrumental
Por: Sara • 18/7/2018 • 2.565 Palavras (11 Páginas) • 518 Visualizações
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Tempos depois estes recipientes foram substituídos por potes de majólica e mais tarde pela porcelana. Neste período começaram a surgir nas farmácias frascos, garrafas, alambiques, funis, frascos de medidas, serpentinas, retortas, filtros, peneiras, prensas para extrair o sumo das plantas, tesouras, espátulas, colheres e piluladores. Do material de trabalho faziam parte seringas, garrafas de couro e cânulas. Essa apotecas ou boticas foram às precursoras de nossas farmácias. (Simprafarmas)
1.2 História do farmacêutico
O farmacêutico deve exercer assistência auxiliando o paciente quanto ao modo de usar e ao armazenamento; alertando dos prováveis efeitos colaterais e interações; informando para não usar medicamentos sem orientação médica ou por conta própria; alertando para não usar nenhum medicamento se estiver grávida ou amamentando, a menos que o conheça muito bem ou que tenha orientação médica; seguir as orientações médicas sobre o horário de administração e as restrições na alimentação, porque os alimentos modificam os seus efeitos; observar se a embalagem está intacta, se o rótulo está em perfeita condição, se há número do lote de fabricação, se há data de validade, se há o lacre protetor, se há a marca da indústria farmacêutica (logotipo) em todos os comprimidos ou cápsulas e se esta marca é igual, se há comprimidos quebrados ou cápsulas amassadas; informar o paciente se o medicamento que ele vai usar causa hábito ou vício; informar os perigos da automedicação e de tratamentos alternativos não-científicos; dentre outras orientações. (CRF-SP).
1.3Fundamentação teórica
A RDC 44/2009 resgata a responsabilidade do profissional farmacêutico no cuidado da saúde, agindo na prevenção e proteção da mesma. Regula a responsabilidade técnica das farmácias com obrigatoriedade da permanência no estabelecimento durante todo o horário de funcionamento do mesmo, além de reafirmar a dispensação de medicamentos como ato exclusivo do profissional farmacêutico. A mesma portaria também regulamenta a prestação de serviços farmacêuticos na farmácia ampliando os horizontes da profissão e possibilitando uma atuação direta na promoção do uso racional dos medicamentos, diante do acompanhamento farmacêutico da farmacoterapia, onde o farmacêutico é papel importantíssimo na eliminação dos problemas relacionados ao medicamento, otimizandocada vez mais o tratamento e a eficiência da farmacoterapia.
Além do já citado, o estagio supervisionado em farmácia pública baseia-se, também, na organização e integralidade das ações da Assistência Farmacêutica, em consonância com os princípios do SUS, visando melhores resultados na garantia do acesso, racionalização dos recursos e no uso dos medicamentos. É também o foco deste estágio é compreender melhor a prática farmacêutica estando inserido na realidade local dos serviços de atendimento. Neste sentido, tem-se como elemento central da nossa prática o paciente. Neste novo paradigma, temos a Atenção Farmacêutica como principal mecanismo de aproximação entre profissional e paciente o que permite maior participação na conduta terapêutica deste último.
Sendo assim, o farmacêutico deixa de ser um mero dispensador técnico de medicamentos e passa a ter uma atitude muito mais proativa. Pois neste novo contexto, além das atividades consideradas “gerenciais” inerentes as ações da Assistência Farmacêutica, como selecionar os medicamentos mais seguros, eficazes e custo-efetivos; programar adequadamente as aquisições; adquirir a quantidade certa e no momento oportuno; armazenar, distribuir e transportar adequadamente o produto farmacêutico; gerenciar os estoques
1.4 Assistência farmacêutica
A assistência farmacêutica caracteriza-se como um conjunto de ações relacionadas à dispensação de medicamentos, enfatizando a orientação com o objetivo de contribuir para o sucesso da terapêutica. (CRF-SP)
Por meio da assistência farmacêutica, o farmacêutico torna-se co-responsável pela qualidade de vida do paciente.
No que concerne à Atenção Farmacêutica, a definição de Helpler & Strand (1999) é a mais citada na atualidade, apresentando pharmaceutical care como um componente da prática farmacêutica’, permitindo a interação do farmacêutico com o paciente, objetivando o atendimento daquelas suas necessidades relacionadas com os medicamentos. Essa definição é complementada pelo grupo do trabalho convocado pela OMS para a segunda reunião sobre a função do farmacêutico (Hepler & Strand, 1999), que teve como título Serviços Farmacêuticos de Qualidade, Vantagens para os Governos e o Público. Esse grupo de trabalho discutiu uma concepção de pharmaceuticalcare que estende o caráter de beneficiário da mesma ao público, reconhecendo o farmacêutico como o dispensador de assistência sanitária que pode participar ativamente na prevenção de enfermidade e na promoção da saúde.
1.5Uso Racional de Medicamentos
Os medicamentos modernos ocupam um papel importante nos sistemas sanitários, pois salvam vidas e melhoram a saúde. No entanto, existem milhões de pessoas com doenças comuns, como pneumonia, malária, tuberculose, hipertensão e outras tantas enfermidades, sujeitas a vicissitudes frequentemente relacionadas aos tratamentos medicamentosos. Como exemplos, temos: falta de acesso a um tratamento adequado ou a recursos para sua aquisição; uso de medicamentos de baixa qualidade, resultando em processos falhos de seleção, abastecimento e controle da qualidade; erros de medicação como dose, medicamento, posologia, duração errada falta de orientação quanto ao tratamento resultando em baixa adesão, mau uso, inefetividade.
A promoção do uso racional de medicamentos é componente muito importante de uma política nacional de medicamentos. Por exemplo, dado o fato de que o SUS registrou, em 1996, 318 milhões de consultas médicas e 12 milhões de internações hospitalares e, do momento que o medicamento é importante ferramenta terapêutica e muitas vezes resultante do processo de prescrição, pode-se inferir a importância dos medicamentos nesse processo (Brasil, 1998).
O uso racional ocorre quando o paciente recebe o medicamento apropriado à sua necessidade clínica, na dose e posologia corretas, por um período de tempo adequado e ao menos custo para si e para a comunidade (MSH, 1997)
1.6 Definições RDC 328/99
Dispensação - ato de fornecimento
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