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RELATÓRIO DE ANÁLISE INSTRUMENTAL

Por:   •  14/3/2018  •  1.368 Palavras (6 Páginas)  •  417 Visualizações

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[pic 6]

Figura 4: Butanol/Amônia 1:1

Observamos na eluição de Butanol/Amônia 1:1, certo grau de desorganização na eluição das tintas hidrocor, apesar de o sistema conseguir de certa forma eluir as tintas das canetas. O fato dessa desorganização dos arrastes, de certa forma atribuímos ao sistema, talvez o grau de arraste e de polaridade apresentasse alguma inconformidade com as tintas.

[pic 7]

Figura 5: Etanol/Butanol 1:1

Fica evidente, dentre todos os sistemas que o Etanol/Butanol 1:1, foi o que apresentou maior grau de organização no arraste o que possibilitou a melhor visualização do arraste. Isso deve ao fato, do grau de afinidade e polaridade da tinta e do sistema ser muito próximos, o que leva acreditar que esse é o melhor sistema de arraste feito dentre esses citados neste trabalho. Logo, esse sistema também foi o mais rápido em questão de tempo de eluição.

Questões de verificação

- Qual é o estado físico da fase móvel e da fase estacionária na cromatografia em papel?

Apesar de ser classificada como cromatografia por partição em razão de a fase estacionária e a fase móvel serem líquidas – pois a celulose é constituída por duas mil ou mais unidades de glicose anidra, ligadas por átomos de oxigênio – a fase estacionária é sólida devido a interação entre as cadeias. A fase móvel na cromatografia em papel é líquida.

Qual é o mecanismo de separação da cromatografia em papel?

O mecanismo de separação dos componentes de uma mistura relaciona-se com as diferentes solubilidades relativas desses componentes nas fases móvel e estacionária. Os componentes menos solúveis na fase estacionária têm uma movimentação mais rápida ao longo do papel, enquanto os mais solúveis na fase estacionária serão seletivamente retidos, tendo uma movimentação mais lenta, os líquidos menos polares são repelidos pela estrutura e funcionam como fase móvel.

- Qual o mecanismo de cromatografia em papel utilizada? Explique!

O mecanismo utilizado da cromatografia em papel é a cromatografia ascendente, onde, por capilaridade, a fase móvel começa a se movimentar em fluxo ascendente.

- Qual a importância do solvente ou da mistura de solventes utilizados?

O solvente ou a mistura de solventes tem função de promover o desenvolvimento dos componentes da mistura e remover ou dissolver esses componentes do adsorvente – no caso o papel – seletivamente, denominando-se eluentes.

CONCLUSÃO

Uma técnica que vem tornando-se indispensável na química analítica e também em outras áreas é a cromatografia em camada delgada que apresenta um principio de semelhança com à cromatografia em papel. Este método vem apresentando ao longo do tempo, uma melhoria no desempenho dos processos de extração e aprimorando técnicas adequadas para resolver problemas de análise. Como mencionado neste trabalho, à cromatografia em papel, consiste em um processo físico-químico, no qual há a separação dos componentes de uma mistura através da migração diferencial sobre uma camada de papel. Existindo uma vasta e importante aplicação na química podendo ser em laboratório de pesquisas ou em escala industrial. No desenvolvimento do trabalho, notaram-se diversas vantagens adquiridas ao utilizarmos este método. Dentre elas podemos destacar sua fácil manipulação, acessível financeiramente, possui técnicas simples, além de ser de extrema importância para a separação rápida e analise quantitativa para pequenas quantidades de material.

Portanto as analises realizadas foram de grande importância para pratica desse método e para aprendizagem, sendo possível verificar os constituintes existentes em cada uma das analises demonstrados nas fotos anteriores além de ser possível verificar que uma das placas ficou mais visível os constituintes que os outros.

REFERÊNCIAS

- DEGANI, Ana Luiza G.; CASS, Quezia B; VIEIRA, Paulo C. Cromatografia: Um breve ensaio Química Nova na Escola.

- Fundamentos de cromatografia/ organizadores: Carol H. Colins, Gilberto L. Braga e Pierina S. Bonato. – capinas, Sp: editora da UNICAMP, 2006.

- STEFANI, V. Introdução às práticas de química orgânica superior. 2 ed. Porto Alegre, Sagra, 1976.

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