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A Alfabetização e Letramento

Por:   •  21/5/2018  •  3.252 Palavras (14 Páginas)  •  594 Visualizações

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Sabendo que “o brincar” também promove o bem estar físico emocional e social, de cada aluno, no decorre do desenvolvimento do projeto, haverá várias brincadeiras, todas com uma intencionalidade pedagógica, onde o aluno terá a oportunidade de interagir, e ao mesmo tempo se desenvolver no ensino-aprendizagem.

Produzir bons leitores é um dos grandes desafios da escola, visto que muito dos nossos alunos, chegam ao final do Ensino Fundamental sem o domínio dessa habilidade.

Ser professor hoje é aquele que utiliza com sabedoria todas as ferramentas que estão bem ali do seu lado, sejam as de última geração tecnológicas ou as mais remotas ainda existentes, dar aula sem lousa, sem lápis, embaixo de uma mangueira e etc. Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores.

Ser professor hoje exige uma responsabilidade muito grande. O educador de hoje é capaz de repensar sua praxes sobre seu próprio trabalho, um ser pensante sobre suas práticas pedagógicas, cidadão capaz de refletir.

Os mais experientes, são capazes, competentes e inovadores. É um momento reflexivo, centrado em casos reais, para a construção de práticas pedagógicas. (NÓVOA).

5. PUBLICO ALVO:

Alunos de 3ª, 4ª e 5º Ano do Ensino Fundamental de nove anos da Escola Castro Alves do Turno: Matutino e Vespertino.

6. OBJETIVO GERAL:

Possibilitar e desenvolver uma aprendizagem de maneira lúdica, integrando, prática e teoria, dentro de um contexto pedagógico, contextualizado e interdisciplinar, modificando as metodologias e as rotinas adotadas em sala de aula, através de atividades significativas e atraentes para que o aluno possa interagir e desenvolver seu aprendizado com o objeto de conhecimento. E que todos participantes do projeto Alfabetização e Letramento, obtenha 100% de aprendizado ao concluir o projeto.

7. FUNDAMENTAÇÃO TÉRICA

O conceito de letramento e a educação escolar

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O contrário do tradicional conceito de alfabetização, em que os alunos deveriam dominar as habilidades de leitura e escrita de forma mecânica, sem a preocupação com a capacidade de interpretar, compreender, criticar; o Letramento apresenta-se como um processo em que o ensino da leitura e da escrita acontece dentro de um contexto social e que essa aprendizagem faça parte da vida dos alunos efetivamente. As habilidades adquiridas na escola devem fazer parte das relações comunicativas dos indivíduos.

Soares (1998) aponta que o Letramento tem um sentido ampliado da alfabetização, pois consiste em práticas de leitura e escrita, que vão além da alfabetização funcional, em que indivíduos são alfabetizados, mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita; muitos não têm habilidade sequer para preencher um requerimento.

O processo de alfabetização pode acontecer a partir de outros suportes, como jornais e revistas, não ficando restrito apenas ao livro didático, para que as habilidades de leitura e escrita aconteçam dentro de situações reais de comunicação, sem falar na riqueza de imagens e diversidade de gêneros textuais que esses suportes apresentam o que poderia contribuir com a visão crítica e cidadã dos envolvidos no processo de aprendizagem.

“Narradores de Javé”, é um filme em que fica bem claro a ideia de impotência vivida pelos habitantes da pequena cidade de Javé que será submersa pelas águas de uma represa. Seus moradores não terão como reverter a situação, sem direito à indenização ou ao menos uma notificação de nenhum órgão público. Ao descobrirem que poderiam ter o local preservado se tivessem um “documento científico” que comprovasse o valor histórico daquele lugar, os personagens começam a relatar diversos fatos históricos ocorridos. No entanto, poucos sabem ler e somente um morador sabe escrever, Antônio Biá, o carteiro; habilidade que acaba dando a ele certo prestígio social. Na correria que visa o levantamento de informações significativas para o documento, que não é concluído, muitos tentam ter seus nomes citados.

Nesse sentido, Letramento não significa necessariamente o resultado de ler e escrever. “É o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita” (SOARES, 2003). Como exemplo desse processo, podemos mencionar a leitura de uma história, feita pela mãe, para uma criança dormir; ou pela professora nas séries iniciais para os alunos. Essas crianças estão num processo de letramento, ou seja, estão convivendo com as práticas de leitura e escrita.

Modelo autônomo, proposto por Marcushi, uma pessoa só é letrada quando alfabetizada. E as visões sobre leitura e escrita são dicotômicas, há separações rígidas. Exemplificando: nesse modelo a fala, por exemplo, é contextualizada, dependente e implícita; enquanto a leitura é descontextualizada, autônoma e explicita. No entanto, diante do modelo ideológico, a escrita é vista como um processo. É preciso que as escolas pensem no letramento não ideológico, más que dê a valorização da leitura e da escrita.

Enfim, faz-se necessário uma educação escolar que priorize bases teóricas, como o Construtivismo, por exemplo, que levem em consideração o letramento e a alfabetização como processos e tragam novos sentidos para o ensino-aprendizagem. Soares (1998) argumenta que é possível alfabetizar letrando por meio de práticas de leitura e escrita, com materiais de qualidade como textos de jornais, revistas, literatura infantil, que substituam as velhas cartilhas que ensinam que ‘Vovô viu a uva’ em situações que as crianças, muitas vezes, nunca viram e ao menos comeram uma uva. A autora ressalta ainda “a importância de o aluno ser alfabetizado em um contexto onde leitura e escrita tenham sentido.”

As palavras serão aprendidas facilmente e depressa se estivermos interessados naquilo que elas significam para nós. Se quisermos que nossas crianças se desenvolvam e alcancem uma plena alfabetização, a leitura deve ser atraente desde o início [...]. (BETTELHEIM; ZELAN, 1984, p. 234

A alfabetização na perspectiva freireana é perceptível claramente em seu método e suas práticas, e ao decorrer da alfabetização e realização do método podemos analisar o letrar e sua perspectiva como um conjunto em que dificilmente alfabetização, letramento e características

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