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O LÚDICO COMO FORMA DE ALEGRAR A SALA DE AULA

Por:   •  18/4/2018  •  2.289 Palavras (10 Páginas)  •  321 Visualizações

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3. OBJETIVOS

3.1 GERAL

Investigar a influencia do lúdico sobre a opinião que os alunos têm sobre o professor de Matemática.

3.2 ESPECÍFICOS

Colaborar com o professor na construção de ferramentas lúdicas para aula de Matemática ferramentas essas que devem ser usadas em sala, a ideia é que essa ferramenta não seja necessariamente um jogo ; Analisar as possíveis contribuições de aulas lúdicas de Matemática na relação entre alunos e professor, descobrindo como os alunos vêem o professor de Matemática após o uso de atividades lúdicas durante suas aulas; Comparar o desempenho dos alunos que tiveram mediação de atividades lúdicas com o desempenho daqueles que não tiveram.

3.3 QUESTÃO PROBLEMATIZADORA

A questão que norteou o desenvolvimento desse projeto foi: ” Como o lúdico pode influenciar o ensino e aprendizagem de Matemática e a relação entre os alunos e o professor de Matemática?”

A partir da questão problematizadora, surgiram outros questionamentos que serviram como guia para busca teórica e de referências:

- O que o professor deve fazer para não ser apenas um resolvedor de problemas?

- Como vem sendo trabalhado o lúdico nas escolas?

- Que motivação o professor pode dar para o aluno entrar na brincadeira e aprender com ela?

Esses questionamentos são respondidos durante a explanação do referencial teórico, buscando justificar as respostas e manter o leitor interessado em dialogar com as questões apresentadas aqui e o dia-a-dia dele em sala de aula.

4. REFERENCIAL TEÓRICO

“Somos todos amadores: a vida é tão curta que não dá para ser mais do que isso”.

Charles Chaplin

Ao iniciar qualquer trabalho há a necessidade de um referencial, para apoiar suas respostas e fundamentar o que você pretende alcançar como resultado. Partindo dessa ideia, o referencial teórico tem como base três itens: Educação Matemática, focalizando a Etnomatemática, de acordo com os pensamentos de Ubiratan D’Ambrósio; A formação dos professores através de jogos teatrais, com base na dissertação da Professora Thaís Grutzmann; A vida pública do Professor Jonofon Sérates e seus métodos de ensino escritos no livro Método Cuca Legal. Juntos esses textos seguirão uma trilha que passa pelas formas de ensinar Matemática, dialogando sobre como harmonizar a diversão, a alegria e a Matemática, apresentando métodos diferentes e divertidos de apresentar conteúdos matemáticos.

4.1 EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

“O homem se sabe inacabado e por isso se educa”.

Paulo Freire

As pesquisas em educação Matemática cresceram bastante durante os últimos 20 anos, dentre as principais metodologias de ensino indicadas estão a Resolução de Problemas, a História da Matemática, a Modelagem, a Análise de Erros e a Etnomatemática.

A Resolução de Problemas “é uma habilidade pela qual o indivíduo externaliza o processo construtivo de aprender, de converter em ações, conceitos, proposições e exemplos adquiridos (construídos) através da interação com professores, pares e materiais instrucionais. ”. (COSTA; MOREIRA, 2000, p. 1).

"A Matemática está entrelaçada com a história e o desenvolvimento das civilizações, tendo esse pensamento, vários autores apontam a história por trás das fórmulas e contas como uma ferramenta capaz de contribuir para a aprendizagem dos alunos na Matemática, pois ela pode ser relacionada com várias situações dentro da construção do conhecimento." – PCNS (1999, p.42).

A Modelagem Matemática, de acordo com Silva (2007), desenvolve-se a partir de um modelo matemático sendo que “Modelo matemático é uma estrutura Matemática que busca a descrição aproximada das características de um determinado evento ou situação-problema.” (p. 25). É a forma de usar a realidade para elaborar problemas através da interação com os alunos e com a resolução deles descobrir informações úteis para a vida e aplicáveis na realidade dos alunos.

A Análise de Erros parte dos erros cometidos pelos alunos em uma determinada questão. Então, procura-se “construir um conhecimento mais sólido, questionando o aluno e deixando vir à tona todas as suas dificuldades no momento em que estas se apresentam em sala de aula”. (CURY, 2007a, p. 3).

A Etnomatemática refere-se a distintas formas de conhecer. A palavra Etnomatemática, apesar de sua semelhança com a palavra Matemática, não é direcionada somente para essa área do currículo escolar. Segundo D’Ambrósio, “para compor a palavra Etnomatemática utilizei as raízes tica, matema e etnos para significar que há várias maneiras, técnicas, habilidades (ticas) de explicar, de entender, de lidar e de conviver com (matema) distintos contextos naturais e socioeconômicos da realidade (etnos).”. (2001, p. 70).

O que se pretende é envolver os alunos com o conteúdo que está sendo trabalhado pelo professor, em sala de aula, pois “o processo de gerar conhecimento como ação é enriquecido pelo intercâmbio com outros, imersos no mesmo processo, por meio do que chamamos comunicação. ”. (D’AMBROSIO, 1996, p. 24). E para esse envolvimento o professor deverá utilizar diversas armas, entre elas o lúdico que é o que desejamos explorar nesse texto.

O nosso objetivo com esse trabalho não é o de aprofundarmos nas metodologias de ensino abordadas, mas de apresentar outras possibilidades, a partir dessas ideias. Ou seja, usar, por exemplo, conhecimentos na área da História da Matemática para contar uma história divertida sobre um assunto ou matemático, tentando quebrar por um momento a seriedade implícita nos cálculos e nas figuras de matemáticos.

4.2 A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES ATRAVÉS DOS JOGOS TEATRAIS

“O que interessa na vida é ser feliz. O lugar de ser feliz é aqui. A hora de ser feliz é agora”.

Provérbio inglês

Segundo Grützmann (2009), o teatro é uma forma de o aluno desenvolver diversos sentidos, seja atuando em uma peça ou simplesmente

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