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A Programação

Por:   •  1/12/2018  •  1.566 Palavras (7 Páginas)  •  338 Visualizações

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4. O que simboliza a escuridão?

5. Qual o significado dos prisioneiros?

6. Porque razão os prisioneiros sentiram dor ao olhar para a luz?

7. As situações descritas no texto evidenciam duas diferentes posturas do homem perante o mundo e a vida. Contraponha-as preenchendo o quadro que se segue:

Homem no interior da caverna

Homem no exterior da caverna

8. Caracterize o mundo visível.

9. Caracterize o mundo inteligível.

10. Qual a semelhança entre nós e os prisioneiros?

11. A atitude dos prisioneiros é compatível com as exigências da filosofia? Justifique.

http://ellensantoscejass.blogspot.com.br/2012/04/o-mito-da-caverna.html

12. Porque razão os prisioneiros que se mantêm na caverna consideram o filósofo um louco?

13. Explique as diferenças entre filosofia e senso comum.

14. Como se distingue o filósofo do indivíduo não-especialista, capaz de se guiar pela sua “filosofia de vida”?

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15. Justifique a importância da filosofia da educação para a prática pedagógica?

16. O conhecimento filosófico, segundo o professor Dermeval Saviani tem como característica ser rigoroso, radical e de conjunto. Explique brevemente a importância desses três conceitos para a reflexão filosófica.

17. Como podemos desenvolver trabalhos em sala de aulas que estejam de acordo com as tendências atuais da filosofia da educação? Que temáticas devem ser privilegiadas e por quê?

Sócrates, o mestre em busca da verdade

Para o pensador grego, só voltando-se para seu interior o homem chega à sabedoria e se realiza como pessoa

O pensamento do filósofo grego Sócrates (469-399 a.C.) marca uma reviravolta na história humana. Até então, a filosofia procurava explicar o mundo baseada na observação das forças da natureza. Com Sócrates, o ser humano voltou-se para si mesmo. Como diria mais tarde o pensador romano Cícero, coube ao grego "trazer a filosofia do céu para a terra" e concentrá-la no homem e em sua alma (em grego, a psique). A preocupação de Sócrates era levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem.

Nessa empreitada de colocar a filosofia a serviço da formação do ser humano, Sócrates não estava sozinho. Pensadores sofistas, os educadores profissionais da época, igualmente se voltavam para o homem, mas com um objetivo mais imediato: formar as elites dirigentes. Isso significava transmitir aos jovens não o valor e o método da investigação, mas um saber enciclopédico, além de desenvolver sua eloquência, que era a principal habilidade esperada de um político.

Sócrates concebia o homem como um composto de dois princípios, alma (ou espírito) e corpo. De seu pensamento surgiram duas vertentes da filosofia que, em linhas gerais, podem ser consideradas como as grandes tendências do pensamento ocidental. Uma é a idealista, que partiu de Platão (427-347 a.C.), seguidor de Sócrates. Ao distinguir o mundo concreto do mundo das ideias, deu a estas status de realidade; e a outra é a realista, partindo de Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão que submeteu as ideias, às quais se chega pelo espírito, ao mundo real.

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Ensino pelo diálogo

Nas palavras atribuídas a Sócrates por Platão na obra Apologia de Sócrates, o filósofo ateniense considerava sua missão "andar por aí (nas ruas, praças e ginásios, que eram as escolas atenienses de atletismo), persuadindo jovens e velhos a não se preocuparem tanto, nem em primeiro lugar, com o corpo ou com a fortuna, mas antes com a perfeição da alma".

Defensor do diálogo como método de educação, Sócrates considerava muito importante o contato direto com os interlocutores - o que é uma das possíveis razões para o fato de não ter deixado nenhum texto escrito. Suas ideias foram recolhidas principalmente por Platão, que as sistematizou, e por outros filósofos que conviveram com ele.

Sócrates se fazia acompanhar frequentemente por jovens, alguns pertencentes às mais ilustres e ricas famílias de Atenas. Para Sócrates, ninguém adquire a capacidade de conduzir-se, e muito menos de conduzir os demais, se não possuir a capacidade de autodomínio. Depois dele, a noção de controle pessoal se transformou em um tema central da ética e da filosofia moral. Também se formou aí o conceito de liberdade interior: livre é o homem que não se deixa escravizar pelos próprios apetites e segue os princípios que, por intermédio da educação, afloram de seu interior.

Opondo-se ao relativismo de muitos sofistas, para os quais a verdade e a prática da virtude dependiam de circunstâncias, Sócrates valorizava acima de tudo a verdade e as virtudes - fossem elas individuais, como a coragem e a temperança, ou sociais, como a cooperação e a amizade. O pensador afirmava, no entanto, que só o conhecimento (ou seja, o saber, e não simples informações isoladas) conduz à prática da virtude em si mesma, que tem caráter uno e indivisível.

Segundo Sócrates, só age erradamente quem desconhece a verdade e, por extensão, o bem. A busca do saber é o caminho para a perfeição humana, dizia, introduzindo na história do pensamento a discussão sobre a finalidade da vida.

O despertar do espírito

O papel do educador é, então,

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