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O módulo Estratégia de Saúde da Família

Por:   •  8/4/2018  •  1.617 Palavras (7 Páginas)  •  349 Visualizações

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Porém, ao descobrir que tem câncer, de forma direta e fria, o médico passa a ser paciente e não mais apenas cirurgião e sente na pele toda a dificuldade que os demais enfrentam sendo tratados como apenas “mais um”. Após perceber o descaso que vem sofrendo enquanto paciente, passar por um momento conturbado no casamento e ao conhecer uma paciente chamada June, que também possui tumor, só que, diferente dele, sem possibilidade de operação e no cérebro, o cirurgião passa a notar que a conduta adquirida por ele precisa ser mudada.

A partir de então, Jack vai mudando sua postura de médico e também na vida pessoal. Percebe o quanto é importante dar atenção aos pacientes, explicar-lhes detalhadamente tudo o que está acontecendo e o que vai acontecer, não tratá-los como mais um número e de forma tão impessoal e que tem obrigação de cuidar de verdade de quem precisam da ajuda dele. Ele também faz de tudo para resgatar seu casamento e a relação com o filho.

Já no final do filme, Jack MacKee convoca sua equipe médica para falar sobre a importância de saber tratar o paciente e que eles só terão capacidade desse saber se passarem pelas mesmas experiências de quem está sendo tratado no hospital. Sendo assim, diz que todos os médicos da equipe ficarão internados no hospital e passarão pelas mesmas experiências, procedimentos e exames que todos os pacientes.

O filme mostra que é essencial enxergar o paciente como alguém que precisa de reais cuidados, que vão além do ato de dar um fim à doença. E relacionando ao texto "Clínica Ampliada" do Ministério da Saúde, é exatamente disso que se trata. O paciente não tem que ser tratado apenas na particularidade da doença, o médico deve ir além desse cuidado, tem que haver o cuidado da "alma", a percepção das fraquezas daquele paciente, os pontos que dificultam a cura da doença, uma aproximação dos pontos afetivos. É muito comum os profissionais tratarem apenas daquela patologia, esquecendo-se sempre que naquele mesmo ser, há uma necessidade de cuidado, compreensão, atenção e, sobretudo, respeito.

• 4º encontro (27/06)

O quando encontro foi realizado na ESF com a professora Camilla. A princípio iríamos fazer Visita Domicialiar (VD), mas como, infelizmente, não havia nenhum ASF disponível para nos acompanhar, teve que ser adiada. Tivemos então uma breve conversa com a Nutricionista do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), que também atua na ESF Praia Campista. Ela falou um pouco do trabalho que realiza, sobre o que é e como o NASF atua e também sobre a relação ESF x NASF. Ela também nos contou o caso de duas pacientes as quais ela iria fazer VD no dia: uma delas tem pouco mais de 40 anos, possui um quadro de obesidade e por conta disso não pode se locomover até o posto; a outra tem pouco mais de 60 anos, é paraplégica, possui um quadro de diabete, doença no fígado e câncer e a visita seria pelo fato dela não estar conseguindo engolir nenhum alimento sólido.

• 5º encontro (29/06)

No quinto encontro iríamos à ESF e seria realizado um lanche com as gestantes atendidas na unidade, porém, não aconteceu e então o encontro foi no Polo Universitário com a professora Naiara, para debatermos sobre o texto “Clínica Ampliada” do Ministério da Saúde que faz parte do projeto HumanizaSUS. O texto, como já foi citado, trata do contato do médico com o paciente, do tratamento mais humanizado, de uma relação mais emocional e menos impessoal. De modo geral, o texto fala do que é a Clínica Ampliada e das características fundamentais que nela se enquadram: compromisso com o sujeito visto de modo singular; o ato de assumir a responsabilidade sobre os usuários dos serviços de saúde; a intersetorialidade, que é a busca de ajuda em outros setores; o reconhecimento dos limites do conhecimento dos profissionais de saúde e das tecnologias que eles empregam e a busca por conhecimentos de diferentes setores; o ato de assumir o compromisso ético profundo. Além disso, o texto dispõe de discas fundamentais para que a pessoa doente consiga, com ajuda do profissionais e dela mesma, inventar-se apesar da doença: a escuta, ou seja, deixar-se entender e compreender, através do que for dito pelo paciente, mesmo que fuja do diagnóstico ou do tratamento, a relação da doença com a vida daquela pessoa; vínculos e afetos, de forma que o profissional passe a prestar mais atenção nos fluxos de afetos que ali acorrem, para melhor compreensão de si próprio e do outro; muito ajuda quem não atrapalha e nesse ponto o fundamental é que tanto o profissional quanto o paciente devem desapegar-se dos tratamentos de doenças que são realizados através de remédios e exames, deixando, assim, de investigar e de enfrentar os problemas que são os responsáveis por ocasionar a doença.

• 6º encontro (04/07)

O sexto encontro foi realizado na ESF, para fazermos a VD, porém, novamente, não havia ASF disponível para nos acompanhar. Logo, recebemos somente algumas orientações a respeito do portifólio.

- Considerações Finais

O módulo Estratégia de Saúde da Família me possibilitou visualizar um pouco de como a saúde da família é tratada. Os encontros realizados no Polo Universitário pela professora Naiara foram de extrema importância para o fortalecimento da minha visão sobre a melhor forma de tratar um paciente, da melhor maneira de lidar com as emoções do outro e não somente com a doença que ele apresenta.

Porém, mesmo eu tendo aprendido um pouco e diferente do que eu esperava, faltou uma melhor organização a respeito das atividades que desenvolveríamos,

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