Artigo sobre a crise de segurança pública no Brasil
Por: Hugo.bassi • 24/11/2018 • 2.042 Palavras (9 Páginas) • 494 Visualizações
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ato, excluindo assim, qualquer tentativa de se formar uma relação benéfica entre policial e sociedade. Mortes e tiros não fatais da policia contra criminosos também entra em julgamento na sociedade, tal que ignoram os Direitos Humanos, tirando o direito mais importante do ser humano, a vida. Em Contrapartida, há quem defenda que a PM deva sim matar bandidos, inclusive é a frase mais polemica e debatida dos últimos tempos, dita pelo Deputado Federal Jair Messias Bolsonaro, filiado do PEN, ex PSC, “Bandido bom, é bandido morto!”, no qual ele faz referência a todo bandido que tira ou põe em jogo a vida de qualquer cidadão de bem, envolvendo mais uma vez os Direitos Humanos, onde segundo ele, faltou o direito da vida ao cidadão morto, em termos de igualdade, ele prega e apoia a pena de morte.
O governo do estado impõe aos policias a responsabilidade de garantir a segurança pública, e necessita urgentemente de investimentos na área, de modo que a relação entre policial e cidadão seja adentrada na sociedade o mais rápido, sendo uma vantagem para a melhoria da segurança pública brasileira.
Homicídio é o ato que consiste em uma pessoa matar a outra. A taxa de homicídios no Brasil, de acordo com a OMS(Organização Mundial de Saúde), em 2012, era de 32,4 homicídios por grupo de 100mil habitantes, a 11° maior taxa mundial, números já exorbitantes que entraram em constante aumento de 2013 pra cá, chegando à incríveis 47,3 por grupo de 100mil. Um estudo realizado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que jovens e negros são as principais vítimas de homicídios no país. Se for tratado de acordo com a potência que o Brasil é para o exterior, se torna absurdo os números, e isso gera dúvidas a respeito da eficiência que o Governo e Estado brasileiro tem tratado para com a segurança pública populacional, que afinal, é seu dever a garantia da mesma. Em termos de investimento, surge esse ano uma proposta de investimento recorde por parte do governo, algo em torno de 4 bilhões de reais, o que referente aos anos anteriores, mesmo com programas relacionados ao tema, se torna eficiente, já que muito foi deixado de lado nos últimos governos desse país considerado democrático. Claro que toda e qualquer proposta de intervenção e investimento contra a crise de segurança é um avanço, mas de nada adianta se não sair do papel, a população pede segurança há muito tempo, manifestos e rebeliões se vêem em todo lugar, que nada mais fazem do que lutar contra um direito que por lei, é obrigação do Estado a ser cumprido, mas que não é. “O efetivo está muito baixo. Não é só a vigilância, é toda a rotina de cadeia. Alimentação, atendimento médico, visita, atendimento aos advogados, levar para a Justiça, então é muito trabalho para pouco agente fazer”, foi o relato do secretário de Justiça e Cidadania do Estado do Rio Grande do Norte, Luis Mauro Albuquerque. Neste relato se evidencia a falta de interesse para com a segurança pública, uma vez que detentos encarcerados por crimes se tornam livres após uma fuga em massa de uma penitenciária do estado, ou seja, nem após serem julgados e condenados por seus atos, a sociedade tem sossego, novamente se vê como vítima, que realmente é, do Estado, que não arca com suas responsabilidades.
Para um país que se considera democrático, toda e qualquer ação tomada pelo Estado deve, por obrigação, atender os direitos reservados a população, oque não acontece na vida real, falta segurança pública em todo o Brasil, e não é de hoje que o Governo que gere o Estado tem deixado essa pauta de lado, devido a outras efetivações do direito do cidadão, como saúde, educação e saneamento básico. Não se pode focar em algo e deixar outro de lado, e é isso que a sociedade pede ao Governo.
Por outro lado, é defendido por algumas lideranças nacionais, principalmente os partidos esquerdistas, que a falta de segurança pública no país está relacionado a outros fatores. Os que defendem isso, afirmam que a falta de policiamento é apenas um pequeno fator que contribui para a precariedade da segurança.
Os outros fatores estariam, portanto, relacionados à educação e às condições sociais dos menos favorecidos. Esses menos favorecidos seriam, no pensamento dos apoiadores, a grande maioria dos causadores de delitos dentro da sociedade. Isso pode explicar o foco do governo em políticas públicas de geração de renda e melhoria da educação de famílias carentes.
Essas políticas têm sido muito aceitas ultimamente. Comprova-se o fato levando em consideração os dois últimos presidentes do Brasil. Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff, ambos do Partido dos Trabalhadores, utilizaram destas políticas em seus governos, e aumentaram sua popularidade após isso.
Ao assumir o governo na segunda metade de 2016, O atual presidente da república, Michel Temer garantiu que haverá um notório investimento na segurança pública, sendo recorde absoluto, 4 bilhões de reais, num desafio de frear de vez com a crescente de crimes e violências, ocorridas no território brasileiro, recuperando assim, o programa Pacto pela vida, criado em 2007.
Com a crise de segurança pública se estabelecendo nacionalmente, números apontam uma crescente considerável em empresas no ramo de segurança privada, visando garantir a segurança, em troca do dinheiro. Claro que, para usufruir de tal coisa, é necessário ter poder monetário suficiente para investimento na área. Isso excluí totalmente uma classe social mais pobre, que preferem utilizar do seu pequeno, e as vezes quase nulo, salário, dinheiro para garantir sua existência, geralmente com alimentação e manutenção de casa.
O Estado isenta o direito público pela segurança, não arcando com seu papel de gerir todo o país, e mesmo com a tentativa do governo em investir para garantir tal direito, nada sai do papel, ideias não são realizadas, e a realidade de um país isento de violência e criminalidades se vê cada dia mais longe. A segurança privada influência tal sociedade que à usa, a não lutar por seus direitos, causando assim, um verdadeiro descaso na pública.
3-Conclusão
A área da segurança pública, no Brasil, é ineficiente e extremamente precária, isentando o Estado de seu principal papel: garantia dos direitos humanos, afinal, segurança
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