A CRISE POLÍTICA DO BRASIL
Por: YdecRupolo • 27/3/2018 • 4.272 Palavras (18 Páginas) • 478 Visualizações
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O problema de pesquisa levantado é “nosso país enfrenta um triste cenário político marcado por um provável impecheman, da atual presidente da República Dilma Rouseff, acusada de crime de irresponsabilidade fiscal, sendo diante deste atual quadro político, “Quais os impactos da crise política na economia brasileira, segundo a ótica macroeconômica?”.
Apresenta-se como conjectura que “Segundo a ótica macroeconômica, o Brasil perdeu credibilidade como “agente econômico independente”, passando a imagem para os outros países e investidores de ser um “agente econômico” incapaz de administrar e investir corretamente, sendo assim, torna-se uma preocupação como contribuidor no desenvolvimento e crescimento econômico na economia mundial”.
A abordagem metodológica utilizada foi a hipotético-dedutiva, o método de procedimento foi o estatístico qualitativo-descritivo, a técnica de pesquisa foi a bibliográfica e os instrumentos de pesquisa foram livros, artigos e sites virtuais.
O artigo está dividido da seguinte maneira:
Na segunda seção após esta introdução encontra-se a fundamentação teórica, onde apresenta-se de forma sucinta os conceitos das teorias do “Pai da economia” Adam Smith, a “Harmonia de interesses, a Mão invisível e o Laissez-faire”.
Na terceira seção apresenta-se o conceito de “Instituições”, que são” as regras do jogo”, normas pré-estabelecidas pelos seres humanos, sendo assim apresenta-se o conceito de instituições econômicas e políticas inclusivas.
Na quarta seção analisa-se um estudo de caso relacionado ao atual quadro político do Brasil, a partir de uma matéria extraída da revista Exame, intitulada “O antes e depois de Dilma na economia”.
Na quinta seção apresenta-se a abordagem metodológica utilizada, hipotético-dedutiva, e o procedimento de pesquisa estatístico qualitativo-descritivo.
Na sexta seção apresenta-se uma discussão, relacionando todos os dados e informações coletados.
Na sétima seção apresenta-se as considerações finais, onde conclui-se que todas as decisões do ato de governança são importantes para determinar o comportamento econômico a nível nacional e internacional de nosso país.
Na oitava seção apresenta-se as referências bibliográficas.
2 .ADAM SMITH (1723-1790)
Grande teórico escocês, fundador da “Escola Clássica”, cuja a iniciou em 1776 com a
publicação de seu livro “A Riqueza das Nações”.
Intelectual que recebeu várias influências, a primeira gerada pelo ambiente intelectual da época, denominado “Iluminismo”. A segunda influência foi a revolução científica ocasionada pelas descobertas e leis de Newton, cujo o qual estabeleceu que a ordem natural e a harmonia caracterizam o universo físico. A terceira influência foi a de dois pensadores fisiocratas “Quesnay e Turgot”.
Foram muitas as contribuições de Smith para o surgimento e desenvolvimento da “economia” como ciência, mas neste artigo científico teórico a ênfase será na teoria da “Harmonia de interesses, a Mão Invisível e o Laissez-faire”.
Smith tinha uma visão que todos os indivíduos são egoístas por natureza, e que estão sempre procurando satisfazer seus próprios interesses, com isso acabam promovendo um bem estar social, o qual não tinham intenção. Durante esta busca por seus próprios interesses, os indivíduos compartilham de relações sócio-econômicas e culturais, cujas as quais são orientadas por uma ordem natural denominada pelo teórico de “A mão invisível”, cuja a qual regula todas as ações mercadológicas em um sistema de livre mercado, promovendo assim uma harmonia de interesses.
Segundo BRUE(2006:70):
“A chave para o entendimento da mão invisível de Smith é o conceito de competitividade. A ação de cada produtor ou mercador que está tentando obter lucro é contida por outros produtores ou mercadores que estão, provavelmente, tentando ganhar dinheiro. A competitividade reduz o preço dos bens, e consequentemente, o lucro do vendedor”.BRUE(2006:70).
A mão invisível é como uma força superior que orienta todas as ações mercadológicas em um ambiente de mercado aberto e de extrema competitividade. Cuja a qual proporciona não só o bem estar social, mas também um crescimento e desenvolvimento da economia como um todo.
Com isto ocorre uma harmonia de interesses, o mercado autoregula-se, sem necessitar da interferência do governo, ideia que Smith chamou de “Laissez-faire”, que diz que o governo deve intervir minimamente na economia, principalmente em relação as ações envolvendo o mercado internacional.
Para o teórico o papel do Estado restringia-se, segundo Brue(2006:72):
“Proteger a sociedade do ataque estrangeiro, estabelecer a administração da justiça e elevar e manter os trabalhos e as instituições públicas a fim de que os empresários privados não possam tentar obter lucros excessivos”.BRUE(2006:72).
Smith defendia a ideia, segundo BRUE (2006:72), de que:
“a lei deveria fazer cumprir a execução dos contrato. [...]O controle sobre a emissão do papel moeda feita pelos banqueiros, o controle legal sobre as taxas de juros, mas as mesmas deveriam estar mais baixas do que as taxas de mercado, a fim de promover projetos mais benéficos, ao invés de projetos com interesses frívolos e pessoais que a alta taxa de imposto poderia permitir”.BRUE(2006:72).
O teórico via como importante as leis estabelecidas pelo Estado, que garantiam a segurança do locatário agrícola, pois as mesmas promovem melhoramentos e investimentos para a terra.
3. INSTITUIÇÕES ECONÔMICAS E POLÍTICAS INCLUSIVAS
Segundo o Professor Doutor José Felipe Araújo de Almeida, em sua Dissertação para a obtenção do “Título de Mestre”, da Universidade Federal do Paraná, (2007:36) definiu conforme APUD NORTH (1990):
“ instituições como as “regras do jogo”. O autor da dissertação ainda afirma que:
“as instituições são estruturas que os próprios homens impõem sobre a interação humana e assim definem os incentivos e restrições (orçamentária e tecnológica) que conjuntamente determinam as escolhas
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