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As Tensões e as Crises no Brasil Colônia

Por:   •  24/3/2018  •  895 Palavras (4 Páginas)  •  456 Visualizações

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dos lusos, com baixo poder bélico sempre fez Portugal no decorrer de sua história buscar uma política de neutralidade para com seus vizinhos europeus.

Antes a política de D. João V conseguia manter essa neutralidade controladamente em longo das diversas crises ocorridas nos anos 700 resistindo a diversas ocasiões como a pressão britânica eximindo-se da quadupla aliança feita pelos ingleses, franceses, holandeses e o império contra Filipe V da Itália; também se manteve neutro nos conflitos contra a sucessão polonesa e austríaca. Também no reinado de D. José I essa política de neutralidade portuguesa continuava em pé eximindo-se de confrontos como a guerra dos sete anos até a formação do Pacto de Família. Marquês de Pompal não seguiu cautela militarmente, isso acabou comprometendo a Espanha a guerrear os britânicos, por esse acontecimento a intimação franco-espanhola exigiu a passagem de suas tropas por toda Portugal afim de impedir desembarques ingleses. Essas hostilidades principalmente com França e Espanha deixaram Portugal em situação delicada já que sofria pressão da Inglaterra, fazendo Portugal tomar a decisão de formar aliança ou perder suas terras por invasões dos rivais e perder seu comercio. Portugal se viu forçado a fazer alianças com a Inglaterra, uma vez que França e Espanha haviam traçado suas alianças e que já haviam declarado rivalidade contra os lusos e os anglos. O acordo entre os ingleses e portugueses chamado de “Tratado de Methuen” poderia ser a válvula de escape para recuperar Portugal de suas crises. Crise que já vinha de muitos anos, desde a união ibérica até a luta contra a invasão holandesa e o declínio de suas produções, o país mergulhava em crises econômicas e financeiras. O tratado determinava que a Inglaterra poderia vender seus tecidos sem impostos em terras portuguesas e os portugueses fazerem o mesmo com seu vinho e azeite em terras britânicas.

Assim vemos que a corrida por espaço geográfico das demais metrópoles colonizadoras europeias e a fragilidade portuguesa perante a abrangência politica e seu poder de compra e poder de fogo acabou inibindo a política de neutralidade portuguesa imposta antes das colônias e serem obrigados à traçarem alianças com outras metrópoles para não perderem sua metrópole para os rivais.

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