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A Primeira Avaliação a Distância foi elaborada baseando-se no Livro “Fundamentos do Turismo”, fornecido pelo CEDERJ e também disponível na nossa sala virtual, no link “Material Didático”.

Por:   •  5/9/2018  •  3.071 Palavras (13 Páginas)  •  409 Visualizações

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Em 2006 o aumento do turismo internacional na América do Sul, provém de um maior número de turistas de países de fora desse continente, muito por conta do fato de a América do sul não possuir mercado consumidor, o que não estimula o turismo em seu próprio continente. Em contrapartida, o desenvolvimento econômico e o aumento de conexões Brasil x Chile, propiciaram o aumento do número de chilenos visitando o Brasil.

O Rio de Janeiro seguido de Foz do Iguaçu, São Paulo, Florianópolis e Salvador, lideram a lista de Estados Brasileiros que mais recebem turistas em Férias. Para viagens de negócios, São Paulo lidera, seguido de Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e BH.

O Turismo é um grande gerador de recursos, que potencializam a economia local através da quantidade de dinheiro gasto pelo visitante. Esse processo também é conhecido como efeito multiplicador, e utiliza os recursos adquiridos através do turismo beneficiando outros setores ligados ou não à atividade.

A importância do Turismo no ensino e na pesquisa, e seu inter-relacionamento com outras ciências

Os impactos sociais econômicos do turismo, atraem estudos mais detalhados da atividade, uma vez que a atividade é capitalista, impulsionando e sendo impulsionado pela economia.

O Turismo movimenta diretamente a economia brasileira através da cadeia produtiva, onde um conjunto de atividades através de empresas e de elementos desenvolvem ocupações relacionadas, em busca de mercados utilizando-se de produtos competitivos.

Por ser uma atividade multifacetada, é considerado uma das maiores atividades de desenvolvimento em cadeia atualmente, sendo submetido a estudos e análises, com intuito de direcionar a atividade para os caminhos da sustentabilidade, identificando e ordenando seus processos.

O Turismo como fenômeno e atividade complexa, tem a necessidade de se expandir através do estudo das ciências que ajudam a construir seu conhecimento. As áreas de estudo abrangem as ciências sociais, econômicas, humanas, espaciais, exatas, biológicas, dentre outras.

Ainda não existe uma definição sobre o tema e nem mesmo a melhor forma de se estudar o Turismo, porém, as melhores fontes de aprendizagem provém de outras disciplinas científicas, como a Filosofia, Sociologia, Economia e etc.

É correto afirmar que o Turismo influencia a vida de quem viaja e de quem recebe o viajante, tendo como principal característica a diversidade. Sua estrutura está relacionada a outras ciências, e por contas disso, precisa ser constantemente estudado e aprofundado em sua diversidade, a fim de entender os caminhos que precisam ser percorridos para acompanhar e promover o seu desenvolvimento.

Evolução histórica do turismo

Acompanhando a evolução histórica do turismo, é correto afirmar que a atividade destaca-se a desde os primórdios da humanidade até os dias atuais.

Diversos autores enfatizam o início do turismo no século VIII a.C., na Grécia. As pessoas deslocavam-se para assistir aos jogos olímpicos realizados a cada quatro anos. Outros autores apontam os fenícios como desbravadores, por terem sido os precursores do comércio e da expansão marítima. Vale ressaltar que anterior a esses períodos, ainda na pré história, existem indícios de que os povos sempre viajaram, seja através de processo migratório, e até mesmo como garantia de sobrevivência.

Estudos apontam que os romanos foram os primeiros a viajar por prazer. Diversas pesquisas apontam que as viagens estavam ligadas ao tratamento do corpo e lazer.

As peregrinações cristãs dos romeiros para Roma no século IV, apontam a regulamentação de leis que controlavam a entrada desses peregrinos, com a cobrança de tributos e cadastros. A partir daí, observa-se a expansão das viagens de lazer para comemorações festivas. Nesse mesmo momento, consolida-se a cobrança de tributos de passagens, através do poder de barganha.

No século IX, obtém-se o registro das primeiras excursões pagas para visitação da tumba de Santiago de Compostela.

Entre os séculos XI e XIII, tiveram início as Cruzadas, sendo muito impulsionadas por razões econômicas e politicas. Esse fato também transformou as pousadas em atividades lucrativas, tendo sido aberto um grande número de estabelecimentos num período de cem anos, onde sob o aspecto econômico e lucrativo foi criado o primeiro grêmio de proprietários de pousadas em Florença na Itália, no ano de 1282. Esse grêmio instituiu uma série de regras para garantir o padrão de hospedagem das pousadas.

As feiras medievais realizadas a partir do século XIII impulsionavam a economia. Apesar do cunho comercial, muitos viajantes aproveitavam as viagens para o lazer.

No Século XV, a expansão marítima e o uso da Bussola deram início as viagens comerciais, expandindo as viagens transoceânicas de descoberta, propiciando para a Europa a descoberta de um novo mundo.

A partir do século XVI o comércio e as viagens se estruturam, abrangendo as áreas da cultura, ao mesmo tempo que tem início os grand tours[4] pela Europa, a fim de desenvolver a educação dos jovens aspirantes cavaleiros.

No século XVII, houve o aumento das viagens terrestres, mesmo com a precariedade das estradas. A conservação muitas das vezes ficavam sob a responsabilidade dos donos das terras, que por sua vez cobravam pedágios pelos serviços, o primeiro pedágio foi instalado na Inglaterra em 1663.

No século XVIII, a busca pela recreação e lazer, obrigaram os Spas a se reestruturarem para darem conta da demanda. Ao mesmo tempo surgem os cassinos, respaldados por normas que garantem sua legitimidade.

Até o século XIX, a economia, a sociedade e a politica sofrem intensas transformações. Nessa época o conceito de turista deixa de ser um neologismo[5] e passa a ser considerada uma atividade.

O turismo em si tem seu grande impulsionamento a partir da Revolução Industrial. Nesse período, tem se a criação da Máquina a vapor, a substituição da manufatura por maquinofatura, o crescimento da população, aumento da produção alimentícia e ascensão do capitalismo industrial. Tais fatos trouxeram melhorias estruturais como as estradas, que além de servir para a distribuição da produção interligava os centros industriais.

As ferrovias serviram como ponto de partida para o desenvolvimento de países Americanos. O pioneirismo contribuiu para a abertura das fronteiras com o oeste norte-americano, que antes tinha seu percurso percorrido

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