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Análise Psicológica baseando-se na abordagem comportamental

Por:   •  26/9/2018  •  1.700 Palavras (7 Páginas)  •  410 Visualizações

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O comportamento humano deve ser reforçado para que continue a ser emitido. No caso de G. não havia ser emitido. No caso de Fabiana não havia consequências reforçadora a seus comportamentos, ocorrendo gradualmente o aumento de seus sintomas a comportamentos que ela considera desajustado e não funcional e faz com que passa a comportar--se isoladamente, buscando reforçadores em outros aspectos, como no desenvolvimento de seu segundo filho e em seu apego exagerado ao mesmo.

A baixa taxa de reforçamento no ambiente interpessoal (Marido e família) não pode identificar satisfação contingente a relacionamentos interpessoais positivos, impediu que desenvolvesse o repertório social mais amplo acarretando assim ataques de pânico em público e criando uma projeção distorcida do ambiente que só aumentaram com a perda de sua mãe, desenvolvendo assim um Transtorno de ansiedade de separação com transtorno de pânico.

Proposta de intervenção terapêutica na abordagem comportamental

Trabalhar auto-imagem: mudar as distorções sobre si e sobre as pessoas, para possibilitar que a mesma se relacionasse de forma mais satisfatória comas pessoas e consigo mesma;

Identificar os principais medos de Fabiana: instalar repertório de testar o ambiente para verificar as consequências (positivas ou negativas) e os sentimentos associados;

Ajudá-la a discriminar os antecedentes de sua história de depressão: modelos aprendidos e condicionados e suas funções no processo de esquiva da cliente.

Modelagem: Que consiste em reforçar somente variações de respostas que se desviam na direção desejada por Fabiana, auxiliando no desenvolvimento de seu comportamento adequado que entra como substituto de seu outro comportamento. É um método bastante eficaz de mudança de comportamento,

Segundo Atkinson (2002) a modelação é eficaz na superação de medos e ansiedades porque oferece uma oportunidade para observar outra pessoa passar pela situação geradora de ansiedade sem se ferir.

ETAPA 4

Análise psicológica baseando-se na abordagem Humanista/Existencial

Tomada de consciência, ênfase no processo que integra o conteúdo e do crescimento pessoal e autonomia. Aceitar o que sou e transformar ao invés de manter distância e interpretar, é um conhecimento, com objetivo que acerca um sujeito concreto. Ela é o estudo da constituição do mundo na consciência. Não conseguimos pensar sobre o que fazemos, a não ser através de descrições e das vivências, de tudo aquilo que experienciamos.

As dificuldades do viver são decorrentes de defesas, criadas para nos proteger da dor e do sofrimento tornando prisioneiro das defesas que envenenam nossa existência.

No caso de Fabiana podemos observar o fato de ter dificuldade em se separar do seu filho mais novo, Com isso, foi possível perceber que a cliente tinha uma imagem negativa de suas condutas passadas, pois em sua gravidez, teve idealizações abortivas, sendo que relatou ter muitas dificuldades em aceitar o fato de estar gravida, a levaram a ter um olhar negativo de si mesmo, gerando insegurança quanto a suas reais possibilidades de escolha e à resolução e superação de certas situações conflitantes.

O próprio distanciamento das pessoas, o desânimo e a sua insegurança, criam uma auto-imagem negativa e pouca autonomia sobre suas escolhas, podiam ter relação com o início desânimo e o distanciamento como sintoma, tem o fato de se sentir culpada por não ter cuidado de sua mãe, e a mesma vir a óbito, devido a uma doença.

Podemos avaliar que o caso a ser trabalhado, mesmo que esteja vivenciando uma experiência significativamente desconfortável num dado momento e que o apresenta como um ser aparentemente fragilizado. O psicoterapeuta possui, nesta perspectiva, o importante papel de aprender a perceber quais pontos encontram-se saudáveis, fortalecidos na pessoa.

Em síntese, algumas pessoas têm dificuldades em lidar com rupturas de relações amorosas, possivelmente, pelo fato que, na vivência interpessoal, assimilaram representações negativas sobre si, decorrentes de experiências de amor condicional (ou até de ausência desse amor) de suas pessoas-critério (no caso, os pais ou cuidadores). As assimilações dessas representações negativas podem acabar por gerar estados depressivos e por minar a auto-estima do sujeito, acionando mecanismos psicológicos (traduzidos por posturas, por formas de estar-no-mundo) que buscam compensar a idéia de menos-valia que mantém sobre si.

Seus sintomas físicos são decorrentes de ataques de ansiedade, e de uma auto-imagem negativa constituída da culpa que sente, e da sua dificuldade em lidar com suas perdas.

Proposta de intervenção terapêutica na abordagem Humanista/Existencial

Diante dessas questões e retomando o assunto de sua auto-imagem negativa e do fato de ter dificuldade em se separar de seu filho, e todo o sentimento de culpa ao qual a mesma convive diariamente, fazendo com que seus sintomas emocionais se tornem físicos, indica-se um trabalho fenomenológico que a auxilie a refletir sobre seu modo de ser no mundo, a fim de analisar, relacionar e compreender melhor seus conceitos, idéias significados dados ao mesmo.

O objetivo é permitir que a cliente ampliasse suas possibilidades de escolhas, uma vez que “nós somos o que escolhemos ser” (SARTRE citado por MAY, 1973, p. 132), mas também temos a influência do meio social sobre nossas escolhas.

Bibliografia

OLIVEIRA, Katya Luciane de; NORONHA, Ana Paula Porto; DANTAS, Marilda Aparecida. O psicólogo comportamental e a utilização de técnicas e instrumentos psicológicos. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 10, n. 1, p. 127-135, jan./abr. 2005. Disponível em: . Compartilhado em: . Acesso em: 20 de maio de 2017.

BANACO, Roberto Alves. Técnicas Cognitivo-Comportamentais e análise funcional. Laboratório de Psicologia Experimental Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Compartilhado em: . Acesso

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