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RESUMO DO LIVRO: ASSESSORIA DE IMPRESSA - COMO SE RELACIONAR COM A MÍDIA

Por:   •  30/9/2018  •  4.814 Palavras (20 Páginas)  •  304 Visualizações

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encontrar a melhor forma de responder as criticas da impressa ou se deve rever sua atuação por completo. Na maior parte dos casos, a espinha dorsal da empresa é o bom relacionamento com a impressa. Por isso o profissional dos tempos atuais deve abrir mão de ser apenas um instrumento para divulgações de seu assessorado para se reconhecer, então como um articulador estratégico.

Não é sempre que o trabalho do assessor e do repórter e interativo ou que este presta serviços ao leitor e aquele que facilita a informação com essa finalidade. O melhor a fazer, então, é entender bem o sentido da sua profissão. Você assessora seus clientes e não o jornalista, peça sua ajuda para levantar fontes, informações, e dados, analise sua energia e sua atenção para auxiliar seu assessorado no relacionamento que ele precisará desenvolver com a impressa da melhor forma possível. Se existem divergências entre o papel do assessorado e do jornalista de redação. Existem objetivos em comum, o principal é que os assessores trabalham para intensificar o fluxo de informações entre os meios de comunicação e a sociedade. Além disso, a matéria-prima desse relacionamento é a informação exata e correta.

Nesse ambiente de dúvidas e incertezas, as assessorias estão se reestruturando e buscando construir mais seguros. Incorporadas pelas agências de comunicação e relações públicas, se desenvolvem a ponto de balizar as estratégias de governos, grandes corporações e instituições no mundo todo. Diante do cenário que as relações públicas assumem o papel fundamental nas, em parte por conta do movimento generalizado em busca de visibilidade na mídia, estudiosos da comunicação estão revendo a ideia de espaço público na contemporaneidade.

Nesta era, as relações públicas estão voltadas também para ativar mudanças sociais e culturais. Embora as relações públicas atuem como uma diversidade enorme de meios e de publico, é a abordagem direta com a impressa que ainda ganha mais atenção das instituições que passaram a investir em comunicação. Isso ocorre basicamente por que se reconhece o poder de fogo da mídia para o bem e para o mal.

Capitulo III- Assessoria de imprensa ou relações públicas

Tanto a função de assessor de imprensa quanto de relações públicas só passou a existir, de fato, na virada do século XIX para o século XX, no processo de consolidação do capitalismo. Em contraposição aos jornais tradicionais que não davam a eles voz suficiente, os trabalhadores passaram a criar suas próprias publicações. O que até então se conhecia por relações públicas (trabalho de divulgação, que hoje corresponde ao conceito) foi muito utilizado durante a Primeira Guerra Mundial para fomentar o patriotismo e arrecadar dinheiro para a assistência social. Na segunda Guerra mundial, as atividades de assessoria de impressa voltaram a ser muito utilizada, acomodadas aos interesses autoritários da propaganda fascista e nazista. Os primeiros registros do uso da prática de assessoria de impressa e relações públicas no Brasil remontam início do século XX, por iniciativa do ministério da agricultura, Industria e comercio, durante a gestão do presidente Nilo Peçanha.

O golpe Getúlio Vargas, em 1937, e a instituição do estado novo fizeram com que essas práticas fossem intensificadas coincidindo com a criação do Departamento de Impressa e Propaganda (DIP), em que as funções de divulgação e de censura se fundiram com mais ênfase. Em 1945, com o fim do Estado Novo, o DIP, foi extinto. Até o golpe militar de 1964, a pratica de relações públicas seria tema de estudos e encontros, inclusive nas universidades. Ainda integrada aos cursos de administração, tornou-se matéria especifica em 1969.

Os assessores formavam, um grupo que se beneficiava dos altos salários e de mordomias trabalhando para dificultar a obtenção de informações diferentes das que o próprio governo pretendia divulgar. A Fundação da ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), em 1967, contribuiu de maneira decisiva para a profissionalização da comunicação no país. A partir de meados de década de 1980, sua atuação voltou-se para a necessidade de consolidar a área e profissionalizar o setor, com foco em comunicação empresarial, de maneira mais ampla. Em 1989, alterou seus status e passou a adotar a nova denominação. Nos últimos anos a ABERJE imprimiu de vez a profissionalização do setor. Mais recentemente, em meados de 2002 foi criada a ABRACON (Associação das Agências de Comunicação), que se propõe a organizar e defender os interesses das empresas do segmento

No ano de 1961, o setor privado passou a contratar assessorias de empresa, surgindo assim outras assessorias, essa situação motivou a FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) a publicar, em 1986, o Manual de Assessores de Impressa. Foi uma grande conquista para a época porque sistematizou as atribuições do assessor de impressa e estabeleceu a qualificação e os procedimentos necessários para o exercício da profissão. Com a redemocratização do Brasil e as eleições diretas para presidente da republica em 1989, marcaram o inicio de um novo capitulo na história das assessorias de impressa. Em 1996 deu-se o segundo ciclo de expansão no mercado de comunicação corporativo, dentro de uma mesma década ocasionada pelas privatizações. Tais negócios movimentaram todo o país ao representar um profundo processo de mudança na forma de produção, no relacionamento das empresas com os funcionários e com o público externo-dirigido pela área institucional e pelos órgãos de representação da sociedade civil.

Além da intensificação de politicas de relacionamentos e das mudança de cultura na gestão do bem público, as privatizações aceleraram as trocas de informações e proporcionaram um salto tecnológico e uma concorrência sem precedentes em setores importantes da economia, contribuindo para o movimentar ainda mais o mercado publicitário e de relações publicas. Com a publicação da Lei de Defesa do Consumidor, em 1989, simbolizou a conquista ainda mais da democracia, que passou a contar com canais de reinvindicação e de controle mais estruturados em relação à atuação da iniciativa privada. Até a década de 90, grande parte dos assessores de impressa era formada por relações públicas, com uma cultura voltada mais para administração de relacionamentos do que de informações. Existe uma polêmica sobre os limites da atuação do assessor de impressa e os profissionais da área de relações públicas, somada a certa animosidade entre os órgãos de classe que representam uma ou outra profissão, cada um defende que a atividade e seu território reservado.

Até

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