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Resenha Psicologia Social

Por:   •  15/8/2018  •  1.158 Palavras (5 Páginas)  •  516 Visualizações

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A Marcha das Margaridas é outra mobilização feita por mulheres, essas, trabalhadoras rurais. A marcha tem como objetivo garantir e ampliar as conquistas das mulheres do campo e da floresta. Em sua última edição foi estimada a participação de setenta mil pessoas incluindo no encerramento a presença na presidenta da República Dilma Rousseff.

“Movimentos das Paradas do Orgulho LGBT” no décimo tópico a autora preocupa-se mais em destacar como essas mobilizações visam alcançar ampla visibilidade da comunidade LGBT, geralmente são por meio da utilização de elementos festivos, como músicas e fantasias. Mas não se resume simplesmente em tornar-se visíveis, é também um discurso oficial em que os LGBT estão em todos os lugares. A identidade grupal faz com que construam novos conceitos sobre sexualidade e identidade.

No décimo primeiro tópico, a autora destaca mais um movimento de importância que ocorre no Brasil, esse denominado Marcha Zumbi, que faz referência ao líder Zumbi dos Palmares. Foi em 1995 na realização da Marcha Nacional 300 anos Zumbi que tornou visível reinvindicações do movimento negro, tais como, implantação de políticas públicas com recorte étnico e racial.

Importante ressaltar no artigo é de como os movimentos sociais se tornou um novo meio de expressão da insatisfação com a lógica do sistema, pois o Estado sendo pouco flexível não representa todas as individualidades, e é justamente esse o objetivo dos movimentos, buscar a autonomia e identidade social para um problema a ser resolvido em comum.

Quando a autora tenta inserir a Psicologia Social dentro dos movimentos sociais fica vago qual realmente a função da Psicologia Social diante dos movimentos. Uma das partes que chama atenção e até desconhecida por alguns é a função que a Psicologia Social tem que é desenvolver mecanismos para seu controle sob a perspectiva das classes dominantes.

O artigo prende-se muito a falar da história dos movimentos sociais, tais como surgimento e quando aconteceram às primeiras marchas e peca no sentido de relacionar mais o tema com a Psicologia Social, sim, a autora explica alguns objetos da Psicologia Social para compreendermos os movimentos, mas falta algo no sentindo de como é a atuação da Psicologia Social diante dos movimentos.

A conclusão do artigo, entretanto, é de que não existem movimentos sociais sem governo, pois a formação dos grupos sociais permite que transforme o Estado que o leva a percepção de montar estratégias de políticas públicas às classes oprimidas. Essa é, no entanto, a verdadeira transformação.

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