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Resenha Crítica dos textos: Gênero, patriarcado, violência e Formas de violência, relações de gênero e feminismo

Por:   •  31/10/2018  •  1.205 Palavras (5 Páginas)  •  550 Visualizações

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do homem sobre a mulher, onde suas vontades, prazeres e interesses estão acima de tudo. Domina o direito sexual sobre elas onde somente eles podem sentir prazer, tem também a tendência de serem violentos e era entendido que podiam desfrutar de certas liberdades. Ao nascer, é macho e fêmea, o termo masculino e feminino foi construído socialmente, uma vez que o sexo é biológico, assim a sociedade vai determinando caminhos para ambos. As mulheres enfrentaram discriminação através de sua própria classe, pois algumas diziam que o tempo para ingresso na política era somente quando não tivessem mais filhos para criar ou então fossem viúvas.

Ambas as autoras abordam que no que diz respeito aos papeis de gêneros no espaço público e privado, onde a mulher cuida dos filhos e mantém o pleno funcionamento do lar, e o homem provem o sustendo familiar. Porém esta divisão teve uma enorme contradição, em que as mulheres se viram obrigadas a conquistar o espaço público já que o homem se viu incapaz de prover este sustendo sozinho. Em contrapartida, o homem não dividiu as tarefas do espaço privado, deixando assim a mulher sobrecarregada, precisando ser multifuncional, aumentando assim a violência sobre ela. Observa-se que a mesma sociedade que obriga a mulher a conquistar o espaço público, e a mesma que critica o fato de estarem neste espaço apontando-as como transgressoras das leis naturais.

Contrapondo ao machismo surge o feminismo, tendo como grande representante Bertha Lutz, que concretizou a criação da comissão do Estatuto da Mulher, que luta pela igualdade entre gêneros. Este movimento incomodou a hegemonia patriarcal, onde para combater esta ameaça começou uma campanha que se perdura até os dias de hoje. A estratégia de deslegitimar o movimento expondo-o como ridículo e debochando de suas militantes, chamando-as de homossexuais e ociosas. Essa ideia se propagou de tal maneira ao ponto que outras mulheres passaram a reproduzir.

Nota-se a relação do movimento feminista como parte das ciências sociais, pejorativamente chamada de perfumarias, pois são ciências geralmente conduzidas por representantes de minorias. Por este motivo são menosprezadas, pelas ciências exatas, que afirmam que as ciências humanas exercem uma função menos importante, capazes de apenas de ocupar o tempo e maquiar a realidade.

Observa-se uma relação entre os textos, no qual Saffioti contextualiza o conceito de violência e o enfatiza no que se refere aos diversos aspectos para com as mulheres. E Soihet complementa abordando a luta feminina perante estas violências. Ambas analisam criticamente e historicamente, o enraizamento de um pensamento machista na sociedade capitalista.

Referência bibliográfica

SAFFIOTI, HELEIETH I. B. Gênero, patriarcado, violência, Brasil Urgente: Fundação Perseu Abramo.

SOIHET, RACHEL. Formas de Violência, Relações de Gênero e Feminismo.

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