RESENHA SOBRE O TEXTO “MIOPIA EM MARKETING”
Por: Carolina234 • 15/7/2018 • 1.587 Palavras (7 Páginas) • 710 Visualizações
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O provincianismo de produto afeta o desenvolvimento e a sua vida útil no mercado. Como diz no texto, os fabricantes de chicotes para cavalo, acreditavam que a tração animal nunca iria deixar de existir. Porém, a evolução do petróleo e dos carros, deixou para trás aquele tipo de locomoção. Portanto, o uso e as vendas de chicote para cavalos, entraram em franca decadência. Até mesmo os usos dos derivados de petróleo enfrentam grandes concorrentes, ao competir com baterias de longa duração, fontes de energia renováveis e/ou alternativas.
A destruição criativa, método citado pelo autor, dá-se pelo fato de: Ao vender a gasolina para o motorista, não se vende o produto, e sim, o direito de dirigir e seguir a sua viagem. Para não parecer tão forte esta atuação, postos oferecem loja de conveniência, oferecendo uma gama de produtos agregados a venda do combustível.
Para poder atrair mais o cliente, para o seu produto, as empresas desenvolvem pesquisas de mercado, para medir como e qual demanda, está no mercado atual.
As companhias de produtos eletrônicos, dão atenção exagerada para os resultados das pesquisas, implicando assim, em marketings fraudulentos, não passando a real situação do mercado.
A organização acredita que a sua finalidade é produzir e não atender as necessidades dos clientes, deixando de lado, todo o marketing que poderia ser implementado ao produto/serviço.
A predisposição em favor da pesquisa, desenvolvimento e fabricação do produto acrescenta-se a predisposição em favor das variáveis controláveis.
Os administradores das novas e fascinantes companhias de rápida expansão tendem a ter preferência por essas atividades que se prestam a cuidadoso estudo, experimentação e controle, os quais representam a realidade concreta e prática do laboratório, da oficina, dos livros.
As realidades do mercado, ficam mascaradas devido a tais tendências que as empresas levam para si. Os consumidores são imprevisíveis, são variáveis. Deixam-se levar por diversos fatores externos e internos, para consumir seja qual for, o produto. Cada área de atuação dos colaboradores das empresas, tem a sua teoria. Porém, na realidade todos buscam o lucro: produzir mais por menos custo. As empresas do ramo eletrônico atingiram um patamar que não precisa descobrir o que o cliente quer, e sim, atender as suas necessidades.
Na década de 1960, a área do marketing estava em pouca visibilidade. A função da época era basicamente produzir e vender. Prospectar clientes e mercados e produzir a baixos custos.
A união de ciência e tecnologia abre caminhos para novas formas de atuação: não se faz mais necessária a pesquisa de mercado, e sim, em cuidar de seus clientes, mas não precisam preocupação excessiva na sua clientela, podendo assim, dar mais atenção a outras áreas da empresa.
É de grande importância as empresas entenderem que o cliente está acima de tudo. Percebe-se assim, as demandas do cliente, para poder aprimorar e melhorar o seu atendimento/produto, fazendo o caminho inverso: saindo do cliente e voltando para a sua linha de produção.
Os cargos ocupados nas companhias, são ocupados por pessoas que não tem o conhecimento técnico para o desenvolvimento de seus produtos, não tem consciência de mercado e de atuação. Engenheiros e cientistas não dão muito valor ao marketing. Sentem-se mais à vontade em suas áreas de atuação, ficando deslocados da área de marketing.
A área de vendas é, por vezes, deixada de lado, mas como afirma o autor: “Vendas não é marketing”. Se valem do que o seu produto se vende sozinho, necessitando pouco, desta área de atuação.
Antigamente, os produtos e serviços, ditos fundamentais, achavam que nunca teriam fim, o seu ciclo de uso. Acreditavam em uma riqueza eterna, frutos de seus desenvolvimentos. Se fossem avisados, que ao decorrer dos tempos, ficariam obsoletos, teriam realizado uma série de inovações e aprimoramentos de seus produtos. Investiriam mais, como no caso das ferrovias, tentando competir cada vez mais com o desenvolvimento dos automóveis.
As companhias precisam adaptar-se as demandas dos clientes. Os clientes são invariáveis, estão em constantes mudanças, devido a uma série de fatores. Elas têm que buscar o seu meio de sobreviver nos mercados cada vez mais competitivos e facilmente mutáveis.
As empresas devem aprender a considerar a sua função, não a produção de bens ou serviços, mas, a aquisição de clientes, assim como a sua fidelização. Cada colaborador, diretor, gestor, deverá saber o seu lugar para definir o rumo da organização, dando identidade, forma e rumos para a companhia.
Opinião:
Por mais que este artigo fora escrito na década de 60, ele continua muito atual. Diversas empresas, acabam olhando para si só, esquecendo do marketing.
Marketing, nos tempos atuais, torna-se essencial nesta grande competitividade e mercado volátil. O autor destaca diversos pontos importantes para o desenvolvimento desta área, nas grandes corporações.
Os gestores devem se preocupar em captar novos clientes e fidelizar junto a suas empresas.
Os conceitos de marketing apresentados neste artigo, deverão ser estudados com mais profundidade pelos gestores e implementados nas suas respectativas organizações, não só em uma determinada área, mas sim, em toda a empresa.
Marketing não se resume
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