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Relatório Final de Estágio

Por:   •  22/12/2018  •  2.384 Palavras (10 Páginas)  •  295 Visualizações

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Visando atender ao grupo de famílias da oficina de bordado, arrecadação de doações em condições de uso que é uma extensão do CRAS. Em decorrência da necessidade de uma atividade que enfoque a produção de renda em consonância com a importância, do desenvolvimento da autoestima, autonomia, sustentabilidade, fornecendo oportunidade de atividade reflexiva, palestra sobre planejamento familiar e promovendo assim, uma feira de artes para demonstração das atividades desenvolvida de pelo grupo durante todo processo foram claro a aceitação e interesse por parte de todos que já fosse programado para continuidade dessas atividades.

2 TEMATIZAÇÃO DO OBJETO DE INTERVENÇÃO DO ESTAGIÁRIO NA RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL

O estágio supervisionado possui um caráter formativo, sendo esta a oportunidade de o estagiário associar teoria e prática numa perspectiva investigativa de quem deseja conhecer o campo de estágio e sua dinâmica de desenvolvimento voltada para a organização dos processos que visam a construção a aprendizagem do aluno.

Desse modo, o campo de estágio se constitui numa oportunidade de se construir conhecimentos a partir das diferentes situações que surgem nesse campo, tanto em termos teóricos, quanto práticos a partir das vivências das pessoas neste espaço.

O CRAS Recanto das Minas, localiza-se à Rua SR 01. Chácara 07 Recanto da Minas Gerais – Goiânia.

O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública estatal descentralizada da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). O CRAS em ação é a principal unidade pública de proteção básica.

O CRAS atua como a principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (Suas), dada sua capilaridade nos territórios e é responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social.

Além de ofertar serviços e ações de proteção básica, o CRAS possui a função de gestão territorial da rede de assistência social básica, promovendo a organização e a articulação das unidades a ele referenciadas e o gerenciamento dos processos nele envolvidos.

O principal serviço ofertado pelo CRAS é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), cuja execução é obrigatória e exclusiva.

Todos os serviços da proteção social básica desenvolvida no território de abrangência do CRAS, em especial os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, bem como o Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para Pessoas com Deficiência e Pessoas Idosas, devem ser a ele referenciados e manter articulação com o PAIF. É a partir do trabalho com famílias no serviço PAIF que se organizam os serviços referenciados ao CRAS. A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o PAIF garante o desenvolvimento do trabalho social com as famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o atendimento segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade social vivenciadas.

O CRAS, Recanto das Minas Gerais tem como objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais nos territórios, por meio de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, este consiste em um trabalho de caráter continuado que visa fortalecer a função protetiva das famílias, prevenindo a ruptura de vínculos, promovendo o acesso e usufruto de direitos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.

Pensar no objeto do Serviço Social requer conhecimento e estudo e reflexão embasada teoricamente na direção dos pensamentos dos estudiosos referente ao Serviço Social. A questão vem sendo posta como objetivo do Serviço Social desde a nova proposta do currículo profissional, marcado com vários debates, contradições e afinidades entre aqueles que discutem o referido tema.

O objetivo do Serviço Social sendo este construído e reconstruído, mediante a intencionalidade da atuação do profissional e a realidade que intervém, devendo este ser desvelado, ou seja, eliminado as impregnações e os fetiches existentes sobre estes objetivos.

O objetivo do Serviço Social deve ser desmistificado, através de aproximações sucessivas, saindo do concreto aparente e indo para o concreto pensado.

Pensar o objetivo da profissão do Serviço Social requer cautela e principalmente coerência ao mercado de trabalho que este profissional está inserido, sem deixar para traz os princípios éticos e as lutas e defesas assumidas deste profissional, conforme é posto na legislação que permeia a profissão: Projeto Ético Político, Código de ética e Lei que Regulamenta a Profissão.

Discutir sobre o objeto de intervenção do Serviço Social e sempre um grande desafio, uma vez que as profissões são originadas para atender as necessidades dos homens, diante de um contexto histórico e de uma sociedade em constante movimento.

Esse movimento da sociedade traz novas demandas, novas necessidades sociais e consequentemente novas exigências profissionais, além de novas profissões, onde umas emergem e outras desaparecem, num movimento dialético.

Pensar na intervenção do Serviço Social, tendo como objeto a questão social, e relevante aclarar qual a posicionamento necessário desse profissional, diante do direcionamento de sua pratica. Compreendo que a partir da década de 70,a categoria profissional, na perspectiva de ruptura com conservadorismo, ”propõe colocar a profissão a serviço dos interesses dos explorados e dominados, buscando novos fundamentos, novos conteúdos e objetivos e novas bases de legitimação da ação profissional”. (SILVA,2007, p.15).

Diante disso, nós estagiários e possibilitado a construir ações no horizonte dos interesses das classes subalternas, com inovações e com perspectivas de criação de um espaço profissional renovado, na qual desmistifica a sua neutralidade diante das ações profissionais.

Compreendo que em se tratando do objeto do serviço social, a relação dessa profissão com a questão social vem sendo afirmada desde o currículo de 1982, porém com muita ênfase nos pressupostos das novas diretrizes curriculares de 1996, uma vez que a questão social é defendida como fundamento do processo histórico da profissão, porém tal afirmação requer precaução e maior discussão para ser defendidas nos diversos processos de trabalho do Serviço Social.

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