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Modelo organizacional

Por:   •  12/1/2018  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  307 Visualizações

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A característica fundamental do Estado Socialista é o controle estatal de todo o processo produtivo, seja a forma de propriedade estatal, ou coletiva. Todas as atividades econômicas, produção e distribuição de bens e prestação de serviços, estavam sob o domínio do Estado. Desaparecendo assim, do mercado, a competição e a iniciativa privada.

O Estado socialista vem reivindicar a representação da classe trabalhadora dos campos e da cidade, antes oprimidas pelo capitalismo. Por meio do Partido Comunista, o único que defendia seus interesses.

Esta característica do Estado socialista foi percebida por Hannah Arendt e Raymond Aron, que formaram o conceito de totalitarismo para definir o partido. Esse totalitarismo tinha como intenção controlar todas as instancias da vida social, a ponto de diluir as fronteiras entre o Estado e a Sociedade civil a na reivindicação do monopólio da verdade.

Os estados socialistas tendo por base o princípio da igualdade social do que pelo da liberdade individual, conseguiram produzir uma sociedade igualitária, do ponto de vista dos cidadãos, do que os estados anteriores, mas isso não impediu que a escassez de produtos básicos de alimentação e higiene pessoal não fosse superada.

Começava a se desenhar outra forma de Estado, recebendo vários nomes, mas ficou conhecido como Estado assistencial e ou Estado de bem estar social, no entanto todos esses nomes referem a uma forma específica de relação do Estado com o mercado, que sucederia o Estado Liberal, e que, usando a força estatal, visava intervir nas leis de mercado e garantir aos cidadãos um patamar mínimo de igualdade social e um padrão mínimo de bem-estar.

Este por sua vez passando por um longo caminho, só se consolidou quando a cultura individualista cedeu lugar à outra cultura mais solidária, aquela em que a igualdade social passa a ser valorizada, e a interferência do Estado nas relações sociais são vista como necessária e positiva. Tendo processado essa mudança de mentalidade através da revisão de paradigmas e de relações causais estabelecidas.

A diferença entre o Estado de bem-estar social brasileiro e os Estado da Europa e demais países, era que no Brasil além da regulação do mercado e da promoção do bem- estar por meio de políticas públicas de educação, saúde, etc., é que o Estado também teve o papel de promover a industrialização no país.

Ninguém contestava o aumento e o crescimento do nível de bem-estar das pessoas, mas quando o período de bonança acabou as vozes contrárias ao avanço do Estado, se fizeram ouvir. Foi então que renasceu o liberalismo.

O renascimento dos ideais liberais, até então adormecido, que reativam as economias e coloca o mundo novamente na rota do crescimento, surge como Neoliberalismo. As diferenças entre o Estado Liberal e o Neoliberal, é que os liberais do século XIX, pensavam que os mercados não seriam auto-regougáveis, necessitando de regulação do Estado para funcionar, mas o seu excesso acabou comprometendo o bom funcionamento do mercado existente ou de mercados potenciais. Então a partir dos anos1980, começaram a serem aplicadas as reformas de inspiração neoliberal em praticamente todo o mundo capitalista, a apesar das variações e diferenças, em todos os lugares um mesmo fenômeno iria se produzir: o aumento das disparidades de renda entre ricos e pobres. Esse fator viria a mudar definitivamente as relações entre o Estado e a sociedade, definindo como globalização, esta que por sua vez resultaria da combinação entre a implementação das reformas neoliberais em escala mundial e as mudanças tecnológicas trazidas pela terceira revolução industrial, já em curso nas ultimas décadas, que seria o desenvolvimento da informática e das tecnologias da comunicação.

Alem dos serviços de telecomunicações, outros setores também foram privatizados no Brasil, levando o Estado a mudar sua relação com o conjunto dos agentes econômicos.

“O Estado passou a ser então o agente regulador dos mercados recém criados. No entanto podemos afirmar que um novo padrão de relacionamentos estava em construção e que modificações e ajustes ainda iriam se produzir”.

Em comparação as formas de Estados passadas e do Estado neoliberal é a mais difícil, pela razão de não ter distanciamento temporal para examinar, ou seja, apenas ao final dos acontecimentos é que poderemos analisar e compreende tudo que passou.

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