MODELO ORGANIZACIONAL E DE GOVERNAÇÃO MAIS ADEQUADO
Por: fred.b.lopes • 25/12/2017 • Abstract • 2.660 Palavras (11 Páginas) • 342 Visualizações
ÍNDICE
01 / Introdução 2
02 / Modelo organizacional 2
A. Critérios de avaliação 2
B. Responsabilidades da organização 2
C. O modelo organizacional e de governação mais adequado 3
D. Descrição de funções 4
E. Modelo de relacionamento 6
03 / CIO do futuro 7
04 / Referências bibliográficas 8
01 / INTRODUÇÃO
Nos dias que correm, a tecnologia tornou-se parte integrante das actividades organizacionais, qualquer que seja a área envolvida. Com esta integração, os decisores estão a ser forçados a pensar cada vez mais na relação entre as tecnologias de informação (TI) e o negócio propriamente dito, ao invés de pensarem em cada uma das vertentes por si só. As TI deixaram de ser apenas consideradas estruturas acessórias e/ou de suporte, tendo adquirido um papel imprescindível nos dias de hoje. Devido à importância adquirida, o planeamento a nível das TI deve começar pela compreensão da estratégia do negócio, de maneira a que possam suportar adequadamente os objectivos de negócio da organização. Uma das maiores componentes de uma estratégia para as TI é o seu Modelo Organizacional, sendo que este define a distribuição de recursos entre os diferentes projetos e necessidades.
02 / MODELO ORGANIZACIONAL
A. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A escolha de um modelo organizacional e de governação das TI, que se deseja otimizado, alicerçado na transversalidade a nível de toda a organização e suportando utilizadores dispersos geograficamente, passa, antes de mais, pela dedução de critérios de avaliação objetivos, de cariz essencialmente de gestão, estratégico e operacional. Neste sentido, é objetivo deste capítulo, a identificação dos critérios de avaliação a que o modelo a implementar para as TI deverá responder.
B. RESPONSABILIDADES DA ORGANIZAÇÃO
As principais responsabilidades das TI da organização proposta deverão ser:
(i) Concretização das políticas e estratégias dos Sistemas de Informação e Comunicações;
(ii) Gestão das infraestruturas dos Sistemas de Informação e Comunicações, com ênfase na segurança da informação e continuidade do negócio;
(iii) Desenvolvimento de aplicações informáticas de apoio quer ás áreas de suporte quer aos processos core de negócio;
(iv) Apoio aos utilizadores de Sistemas de Informação e Comunicações.
C. O MODELO ORGANIZACIONAL E DE GOVERNAÇÃO MAIS ADEQUADO
De acordo com o modelo, o principal contributo das TI é ajudar a explicitar o conhecimento de maneira a habilitar o decisor a tomar decisões de forma mais fundamentada e atempadamente. Por conseguinte, a arquitetura a implementar terá que ter como propósito governar as TI da organização de acordo com as orientações estratégicas emanadas pela sua estrutura superior. Dessas orientações, são vertidos os planos organizacionais onde se encontram plasmados os processos e atividades. De uma forma genérica, os três modelos conceptuais comumente em uso podem ser caraterizados da seguinte forma:
(i) Modelo Centralizado - este modelo é caracterizado por todas as infraestruturas e serviços TI serem fornecidos por uma entidade única, responsável pelo fornecimento, conceptualização, desenvolvimento e implementação de soluções TI em toda a organização;
(ii) Modelo Descentralizado - este modelo é caracterizado por cada unidade de negócio gerir as suas unidades TI e o orçamento associado, operando independentemente das outras unidades de negócio. Assim, ao nível global da organização, constata-se a existência de múltiplas organizações TI, potencialmente redundantes;
(iii) Modelo Híbrido - este modelo pretende obter a eficiência e a padronização através da centralização e a eficácia e a flexibilização através da descentralização. Para o efeito, um grupo central estabelece práticas e padrões comuns, cria procedimentos que sejam relevantes transversalmente a toda a organização e é responsável pela arquitetura comum da organização. As atividades, por seu lado, são desenvolvidas localmente pelas unidades de negócio.
Concluímos assim que a adoção deste modelo hibrido, para o tipo de organização em causa, é o mais adequado, e deverá passar pela criação de um Comité de Governação Estratégica (CGE) com a responsabilidade de governação das TI. Este Comité é apoiado logística, administrativa e técnico-funcionalmente por uma estrutura centralizada, liderada pelo CIO, com competências a nível da gestão dos serviços nucleares e de rede (todos eles transversais à organização), dos serviços específicos conjuntos, e, por fim, com capacidade de apoio à gestão estratégica da organização. Para as Unidades Operacionais devem remanescer os serviços específicos e os estratégicos de apoio à sua gestão de negócio. Julgamos assim, que este modelo permite acomodar a natureza autónoma das Unidades Operacinais com a economia de escala do modelo centralizado. No entanto, este modelo terá que assentar numa grande liderança do CIO e num respeito pelas fronteiras institucionais, que deverão ser flexíveis. A mistura de culturas institucionais, próprias das diversidade geográfica, poderá ser um óbice à sua implementação.
D. DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES
(i) Comité de Governação Estratégica - torna-se necessário criar um corpo comum que garanta a governação das TI de uma forma coerente e holística. Para o efeito, propõe-se a criação do CGE, que representa a estrutura superior das TI e do negócio da organização. Este fórum deverá ser composto pelos gestores da organização que consigam aportar informação para o processo de tomada de decisão IT. Este comité deverá incluir os seguintes membros: CIO, o Administador que tutela o IT, um representante por unidade de negócio e um das diferentes áreas. Este órgão tem como principal finalidade definir a estratégia das TI da Organização, assegurando que a estratégia TI se encontra alinhada e apoia de forma coerente, eficaz, eficiente e inovadora o modelo
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