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Fundamentos das Politicas Sociais Psicologia e Serviço Social II

Por:   •  22/2/2018  •  2.209 Palavras (9 Páginas)  •  383 Visualizações

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Com esse novo significados de saúde passam a serem considerados além das causas biológicas da doença, também os fatores sociais condicionantes da mesma, a falta de saneamento básico, a fome, a falta de escolarização e todas as causas determinantes das condições de vida e trabalho da população. Com isso, as ações preventivas e curativas exigem para serem desenvolvidas, articulações com os setores governamentais responsáveis pelo provimento de necessidades básicas da população, ou seja, a educação, meio ambiente, trabalho, previdência social, O SUS, com suas diretrizes, caracterizam-se, sem dúvida, como um sistema de democracia e justiça social, tanto defendido pelo movimento da Reforma Sanitária Brasileira; porém, no cotidiano dos serviços de saúde, a prática contradiz o discurso. A realidade atual revela, ainda, uma relação individualizada entre o profissional e o usuário, as práticas médicas são mecanicistas - presas ao consultório, e cada profissional cumpre na sua instituição tarefas totalmente desarticuladas da equipe como um todo. Como consta na NOB-SUS 01/96 o modelo vigente de atenção à saúde deve ser produtividade, números cada vez maiores de atendimento, suprimindo a qualidade das ações de saúde que se efetivem as propostas do SUS na sua íntegra, é necessário que os profissionais e as equipes de saúde reavaliem suas posturas, muitas vezes onipotentes de um saber que dificilmente é repartido e comunicado, resultando negativamente na relação com os usuários. Quando as doenças, os sintomas e os processos de prevenção, tratamento e cura das doenças são transmitidos pelos profissionais à população de uma forma clara, dinâmica e livre de preconceitos, é aberto um espaço para a expressão dessa população, com seus saberes e suas vivências. Esse movimento dialético possibilita a efetivação do trabalho de educação em saúde cujo objetivo é principalmente a prevenção e promoção da saúde. Colocar as equipes de saúde a serviço da comunidade requer uma disponibilidade e um interesse em conhecer profundamente a realidade sócio político-econômico-cultural da população. Esse interesse se manifesta na acolhida e na escuta de cada indivíduo que chega aos serviços de saúde, dotado de uma cultura, educação e um modo de vida que lhe é singular. Desconsiderar isso seria a não valorização do indivíduo na sua totalidade com todas as influências sociais, econômicas culturais, religiosas, morais emocionais que possivelmente interferem na sua qualidade de vida. Concordamos com Campos quando coloca que as equipes de saúde devem.

Passo 3

O assistente social é responsável por fazer uma análise da realidade social e institucional, e intervir para melhorar as condições de vida do usuário. A adequada utilização desses instrumentos requer uma contínua capacitação profissional que busque aprimorar seus conhecimentos e habilidades nas suas diversas áreas de atuação, a sala de espera, faz-se desenvolvendo ou propondo políticas públicas que possam responder pelo acesso dos segmentos de populações aos serviços e benefícios construídos e conquistados socialmente, principalmente, aquelas da área da Seguridade Social, as instituições que requisitam o profissional de Serviço Social ocupam-se de problemáticas relacionadas às crianças e os Adolescentes moradoras de rua, em trabalho precoce, com dificuldades familiares ou escolares, sem escola, em risco social, com deficiências, sem família, drogadas, internadas, doentes; adultos desempregados, drogados, em conflito familiar ou conjugal, aprisionados, em conflito nas relações de trabalho, hospitalizados, organizados em grupos de interesses políticos em defesa de direitos, portadores de deficiências, isolados, organizados em centros de convivência; minorias étnicas e demais expressões da questão social tem-se caracterizado pelo seu interesse, competência e intervenção na gestão de políticas públicas e hoje contribuindo efetivamente na construção e defesa delas, Sistema Único de Saúde – SUS –, da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas – e do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA –, participando de conselhos municipais, estaduais e nacionais, bem como das conferências nos três níveis de governo, onde se traçam as diretrizes gerais de execução, controle e avaliação das políticas sociais. Através da anamnese social, o profissional busca identificar a realidade socioeconômica e sanitária destes pacientes, a fim de desvendar as questões sociais que possam impactar ou paralisar o tratamento, reforçando a importância da participação familiar neste processo e trabalhando os determinantes sociais da saúde dos pacientes, familiares e acompanhantes.

Face ao exposto, cabe ao profissional de serviço social, em envolvimento constante e com responsabilidade em lutar em prol da efetivação das diretrizes propostas pelo SUS, utilizar suas ferramentas de trabalho cabíveis diante das propostas mencionadas. O assistente social, nos serviços de saúde, tem o papel de assegurar a integralidade e o cumprimento das ações previstas na lei orgânica de saúde nº 8080, que descreve os princípios e funcionamento do SUS. “Essa lei dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providencias. Vigorando todo território nacional para qualquer ação aos serviços de saúde realizados por pessoas ou empresas”. (Lei 8080). Além disso, decorre do descompasso profundo entre a lei e a realidade brasileira. Daí, a necessidade de compreensão dos reais limites e perspectivas do novo Direito da Criança e do Adolescente para que se transformem em instrumentos provocadores de mudanças sociais positivas, a compreensão destas questões implica necessariamente na análise da transição desde as origens do Direito do Menor até o estabelecimento da Doutrina da Proteção Integral da Criança e do Adolescente. É fundamentalmente essa transição que instaura o Direito da Criança e do Adolescente no campo dos denominados novos direitos. As primeiras ações e programas do Governo Federal para a população LGBT no país foram construídos no âmbito da saúde, em função de peculiaridades associadas à epidemia de AIDS. Desde a década de 1980, a saúde é a pasta que congrega as ações mais numerosas, efetivas e estruturadas no Brasil, nos âmbitos federal, estadual e municipal, geralmente associadas ao combate às dst/hiv/aids, e apenas muito recentemente concebidas a partir de um referencial de saúde integral. Desafios, problemas e demandas nas políticas de atenção à saúde da população LGBT, em que são enfatizadas as peculiaridades na implementação de iniciativas

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