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APTS FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL II

Por:   •  24/4/2018  •  2.786 Palavras (12 Páginas)  •  418 Visualizações

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Durante a madrugada, foi agredido exatamente quando estava esperando um “cliente” numa esquina do bairro, momento em que surgiram alguns jovens munidos de pedaços de pau, que começaram a espancá-lo e a agredi-lo com palavras de baixo calão, referindo-se à sua orientação sexual.

Ele não teve como se defender ou sair correndo e foi deixado na calçada, desmaiado, até que uma prostituta que estava passando pelo local chamou a ambulância e o SAMU o levou para a Unidade Básica de Saúde.

André continuou indagando o rapaz e verificou que ele fazia uso de drogas como o “crack” e que já tinha tentado várias vezes arrumar emprego, mas, não conseguia porque não tinha documentos e nem formação profissional. Além disso, sentia que existia certa rejeição à sua pessoa, devido à sua orientação sexual.

O Assistente Social levantou também os dados relativos à residência de seus pais e descobriu que ele também tinha outros familiares, que residiam na cidade, mas, que ele não os via há muito tempo.

André percebeu, então, que estava diante de um caso urgente, uma situação que exigiria vários encaminhamentos e orientações.

QUADRO DE ATIVIDADES DO ASSISTENTE SOCIAL NA UBS

Diretrizes que orientam o trabalho do Assistente Social em UBS

Obstáculos encontrados para realização do trabalho.

Sugestões para aperfeiçoamento do trabalho do A. S.

estar articulado e sintonizado ao movimento dos trabalhadores e de usuários que lutam pela real efetivação do SUS; • conhecer as condições de vida e trabalho dos usuários, bem como os determinantes sociais que interferem no processo saúde-doença; • facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de saúde da instituição e da rede de serviços e direitos sociais, bem como de forma compromissada e criativa não submeter à operacionalização de seu trabalho aos rearranjos propostos pelos governos que descaracterizam a proposta original do SUS de direito, ou seja, contido no projeto de Reforma Sanitária; • buscar a necessária atuação em equipe, tendo em vista a interdisciplinaridade da atenção em potencializar a participação dos sujeitos 31 sociais contribuindo no processo de democratização das políticas sociais, ampliando os canais de participação da população na formulação, fiscalização e gestão das políticas de saúde, visando ao aprofundamento dos direitos conquistados.

Em uma análise, podemos ver várias barreiras devido ao sistema político em que vivemos e ela falta de estruturas para realizar o trabalho e atendimento ao público.

Falta de equipamentos logísticos para realizar o atendimento.

Falta de profissional em áreas especificas ara ajudar no acampamento do trabalho.

Criação de projeto social e implantação do mesmo, desenvolvimento de trabalho social votado para área da saúde.

Desenvolvimento do profissional dentro da ubs.

Reconhecimento da prática da A.S na ubs

A VIOLÊNCIA CONTRA HOMOSSEXUAIS, VIOLAÇÃO DE DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES E OS CAMINHOS EXISTENTES NA SOLUÇÃO DESSAS QUESTÕES.

Em uma pesquisa encontramos dados estáticos divulgado pelo disque 100 que, frequentemente, as notícias trazem à tona casos de violência contra grupos sociais vulneráveis. Preconceito, espancamento contra homossexuais, agressão a moradores de rua, falta de acesso ou atendimento inclusivo para idosos ou pessoas com deficiência, violência física ou verbal contra crianças e adolescentes, exploração sexual e trabalho infantil. Diante de casos como esses, discar o número 100 é uma das alternativas mais seguras para colaborar com a proteção dos direitos de qualquer um que esteja sofrendo algum tipo de violação. Do outro lado da linha funciona, desde 1997, o Disque Direitos Humanos, antes conhecido como Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Contra Crianças e Adolescentes. Criado por organizações não governamentais, o serviço passou a ser responsabilidade do governo federal em 2003 e, desde então, o número de casos recebidos vem aumentando gradativamente.

Originalmente planejado para garantir exclusivamente os direitos de crianças e adolescentes, o Disque Denúncia ampliou seu atendimento em 2010, quando também passou a acolher denúncias contra a violação dos direitos da população em situação de rua, pessoas com deficiência, população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), tortura, entre outras violações de direitos humanos.

De acordo com o último balanço da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), apresentado em dezembro de 2012, nos últimos 10 anos o Disque 100 já recebeu e encaminhou 396.693 denúncias de todo o país. Em relação ao ano de 2011, o serviço acolheu um aumento de 62% de denúncias e, de janeiro a novembro de 2012, os números são muito mais expressivos. Foram 234.839 atendimentos, sendo 66% denúncias, e os outros 34% divididos entre orientações, repasses de informações à população sobre telefones e endereços de serviços de atendimento, proteção e responsabilização, além de outras manifestações, como elogios, sugestões e solicitações.

Este considerável aumento não se deve apenas à ampliação do atendimento. Para o Conselheiro Estadual da Bahia, Edmundo Kroger, a elevação desse índice demonstra uma maior conscientização da população sobre o tema. “As denúncias contribuem para que se formate a ideia de cidadania e também dar visibilidade ao tema. E a partir disso, o enfrentamento e o combate com informação, sensibilização e criação de políticas públicas”, afirma.

Criança e Adolescente

O balanço da Secretaria de Direitos Humanos mostra que as maiores violações contra meninos e meninas são relacionadas à negligência, que mostra a ausência ou ineficiência no cuidado, responsável por 68% das ligações, seguidos de violência psicológica (49,2%), violência física (46,7%) e violência sexual (29,2%).

“Não podemos conviver e permitir a violência. Achar que usá-la contra uma criança é normal e educativa é criar um futuro que contribuirá para que a violência e o desrespeito continuem vigorando no planeta”, opina a presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda),

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