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Família: Fundamental importância para ressocialização dos usuários atendidos no CAPS ll em Itabuna.

Por:   •  18/7/2018  •  6.976 Palavras (28 Páginas)  •  303 Visualizações

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Palavras-chave: Família; Tratamento; serviço social, saúde mental, CAPS II.

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ABSTRACT

The role of the family in the user treatment, mental disorder is the relationship with support in their rehabilitation. And the difficulties that users face in their treatment is the lack of involvement of family members is of paramount importance to provide security and a satisfactory result in the user treatment. It is necessary for mental health services find ways and strategies for families to understand the nescessidade their support during treatment, increasing in this way the field of interventions so that thus this group can be a partner in the carrier treatment mental disorder and enable the condition of instituting forces in the relationship between family and mental patients and health services. CAPS II aims at the development of comprehensive care programs and it allows people who suffer from some type of mental disorder to obtain improvements in social and family life. Analyzing the work of the social worker with users of CAPS II Itabuna-Ba, the social worker works with the Multidisciplinary technical team performing intervention work, research and observation of the reality of the institution's patients, subsequently resulting in a humane and dignified treatment, will person who suffers from some kind of mental disorder, performing acolhimentos, family, home visits, case studies, socio-educational workshops, aiming to the reinsertion of this citizen.

Keywords: Family; Treatment; social service, mental health, the CAPS. II

SUMÁRIO[pic 12][pic 13]

1 INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I 12

1 Conceituando a adolescência 12

CAPÍTULO II 18

2 A Sexualidade e o adolescente 18

2.1 Gravidez na Adolescência 20

CAPÍTULO III 23

3 A educação e orientação sexual para o adolescente. 23

3.1 Planejamento familiar e alguns fatores que determinam o crescimento da gravidez na adolescência 26

3.2 A atuação do Assistente Social frente a gravidez na adolescência 29

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 31

REFERÊNCIAS 32

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1 INTRODUÇÃO

A importância da participação familiar no tratamento dos portadores de transtorno mental e a ressocialização do usuário, verificando os casos das famílias dos usuários atendidos no CAPS em Itabuna-Ba. O papel da família dos portadores de transtorno mental no seu tratamento é a necessidade de atribuir que a família precisa participar acompanhar, a fim de se sentir mais envolvida para cuidar de seu familiar doente, tem sido uma constante dificuldade. No decorrer dos casos, a família está distante do seu familiar doente, no sentido de não ser cuidada, e com isso não vêm a participar e se envolver com o cuidado do seu familiar. Apesar disso, mantêm o discurso de que é no seio familiar que o portador de transtorno mental tem de estar inserido para a sua segurança e apoia-lo no seu tratamento, e também para poder encontrar, no grupo familiar subsídios para manter a vida em sociedade. O contexto da saúde mental e atenção psicossocial têm como finalidade considerar os seus diversos fatores, tendo como suporte a rede, os familiares e amigos, enfim, pessoas que mantém o contato direto com o indivíduo que se apresenta como usuário do CAPS II em Itabuna. Eles podem e devem fazer parte desse processo de ressocialização do usuário, que tem como objetivo apoiar e acolher-los. Percebe-se, através dos relatos, que os usuários no decorrer do tratamento conseguem superar esse momento sofrido pelo qual estão passando e mantêm-se no tratamento com a equipe multiprofissional no CAPS. Embora por outro lado, a interação da família com os serviços de saúde mental é resultado de estresse, pois, geralmente, o contato com os profissionais de saúde resulta numa experiência frustrante, confusa e humilhante, em função que os familiares não concede uma atenção e dedicação no tratamento de seu familiar doente. A experiência para a família, como também seus sentimentos, dúvidas, incertezas, necessidades e desejos, percebe que a família como culpada e como um grupo em que a construção de outro tipo de relação que não seja adoecedor, com o usuário do serviço, seja impossível.Provavelmente, a partir da compreensão do significado do que é vivenciar a doença mental, para a família, o cuidado com estes seres possa se dar de maneira mais compreensiva e humanizada, possibilitando que eles sejam mais bem atendidos (MEDEIROS, 2007).

(Moura e Araújo (2005) afirmam que, a partir de meados do século XX, o Estado brasileiro tem organizado uma série de propostas e programas de modo a considerar a importância da família. Porém ressaltam que, muitas vezes, tais propostas são idealizadas por gestores desconectados das características e necessidades da população que procuram ajudar, além de privilegiarem soluções economicamente mais vantajosas para problemas complexos. Além disso, tais programas tomam como homogêneos práticas, experiências e valores que podem

ser muito diversos em nossa sociedade, especialmente com relação à instituição

familiar. Uma dessas novas propostas baseia-se na desospitalização e no movimento de crítica à reforma da psiquiatria, difundidos em muitos países, configurarando uma nova realidade na qual um número cada vez maior de pessoas passou a ser assistido em serviços extra-hospitalares. Esses fenômenos introduziram novos elementos no campo de negociação entre famílias e os serviços de saúde mental, obrigando as partes implicadas a rediscutirem as bases de uma nova relação (MELMAN, 2001).

Conforme (Lima Júnior e Velôso (2007), essa nova forma de cuidar estimula uma significativa queda nas internações psiquiátricas, intensifica a exigência do comportamento da família, o que modifica, de forma significativa, a participação da

desta nesse processo. Sendo assim, verificamos, a partir das entrevistas, que, se com a reforma psiquiátrica não

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