DESIGUALDADES SOCIAIS E VIOLÊNCIA: VIOLÊNCIA ESTRUTURAL E SUAS IMPLICAÇÕES NA SOCIEDADE
Por: Jose.Nascimento • 30/11/2018 • 1.142 Palavras (5 Páginas) • 417 Visualizações
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Violência Estrutural está presente em toda sociedade e se manifesta por meio das desigualdades sociais, riqueza e pobreza, estas caracterizam a sociedade atual, onde uns tem muito e outros nada tem, esta situação por si só consiste em uma relação de violência. O Estado se omite cada vez mais, alegando falta de recursos, e não garante o mínimo social como: alimentação, habitação, saúde, educação, lazer; o que fere a dignidade humana.
Artigo 3
As manifestações ou expressões da questão social, na forma da
discriminação contra índios e negros, na questão de gênero, na fome, na miséria, na
falta de emprego, são conseqüências de uma violência estrutural. Por isso, o sujeito,
antes de cometer uma violência, já é anteriormente violentado, quando não tem
acesso a educação, saúde, trabalho e outros direitos fundamentais à sobrevivência.
A autora Lolis (2004, p. 11), neste sentido afirma que
Quanto às origens da violência, verifica-se que ela surge nesse contexto
identificada a diferentes causas, que vão desde a desigualdade social e as
suas diferentes manifestações até o “sangue ruim”, ou seja, a violência
apresenta um conjunto de causas vinculadas a fatores econômicos, políticos,
sociais, históricos, culturais, ético-morais, psicológicos, biológicos, jurídicos e
à mídia. Conjunto de causas aparece entrelaçado como uma rede, são
transversais aos discursos e apresentam uma historicidade. Entretanto, os
determinantes macroestruturais são predominantes. O Estado é apresentado
como o principal agente da violência que se origina na desigualdade social.
Definir a questão social, nas palavras de Netto (2001, p. 45-46), é
compreender que ela
[...] está elementarmente determinada pelo traço próprio e peculiar da relação
capital/trabalho – a exploração. A exploração, todavia, apenas remete à
determinação molecular da ‘questão social’, na sua integralidade, longe de
qualquer unicausalidade, ela implica a intercorrência mediada de
componentes históricos, políticos, culturais etc
falar de violência é falar de Estado, pelo fato de que este tem
o monopólio dos instrumentos de violência legítima, como forma de manter ou
restaurar a ordem e paz da sociedade. Como exemplo de instrumentos do Estado
temos a polícia, o exército e os presídios.
Segundo Soares e Carneiro (1996), o Estado deveria ser garantidor e defensor de direitos, eregulador da vida em sociedade. Mas o que acontece é que este está a serviço docapital e defende seus interesses. Seus serviços, políticas e demais ações nãovisam como fim último o bem-estar da sociedade, mas reproduzir as relações de
dominação capitalista.
Artigo 4
A violência, em suas diversas manifestações contemporâneas mais imediatamente visíveis (física, psicológica, simbólica, estrutural – ou a associação entre elas), possui uma existência real que impacta a vida de seres sociais sob dada historicidade. Sua objetivação não é uma abstração e supõe, necessariamente,
para que seja violência, uma realização prática – mais ou menos visível, reconhecida ou não socialmente
– capaz de violar, oprimir, constranger ferir e impor interesses e vontades que se sustentam em desejos de indivíduos sociais, situados em uma dada existência que impõe os parâmetros por onde tais subjetividades se formam e se desenvolvem.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIA
CAVALLI, Michelle. VIOLÊNCIA ESTRUTURAL Enfrentamentos para o Serviço Social?. ETIC-ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA-ISSN 21-76-8498, v. 5, n. 5, 2010.
NETO, Otávio Cruz; MOREIRA, Marcelo Rasga. A concretização de políticas públicas em direção à prevenção da violência estrutural. Ciência & Saúde Coletiva, v. 4, n. 1, p. 33-52, 1999.
ALMEIDA, Natália Kelle Dias.
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