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DESIGUALDADES SOCIAIS E VIOLÊNCIA: VIOLÊNCIA ESTRUTURAL E SUAS IMPLICAÇÕES NA SOCIEDADE

Por:   •  30/11/2018  •  1.142 Palavras (5 Páginas)  •  348 Visualizações

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Violência Estrutural está presente em toda sociedade e se manifesta por meio das desigualdades sociais, riqueza e pobreza, estas caracterizam a sociedade atual, onde uns tem muito e outros nada tem, esta situação por si só consiste em uma relação de violência. O Estado se omite cada vez mais, alegando falta de recursos, e não garante o mínimo social como: alimentação, habitação, saúde, educação, lazer; o que fere a dignidade humana.

Artigo 3

As manifestações ou expressões da questão social, na forma da

discriminação contra índios e negros, na questão de gênero, na fome, na miséria, na

falta de emprego, são conseqüências de uma violência estrutural. Por isso, o sujeito,

antes de cometer uma violência, já é anteriormente violentado, quando não tem

acesso a educação, saúde, trabalho e outros direitos fundamentais à sobrevivência.

A autora Lolis (2004, p. 11), neste sentido afirma que

Quanto às origens da violência, verifica-se que ela surge nesse contexto

identificada a diferentes causas, que vão desde a desigualdade social e as

suas diferentes manifestações até o “sangue ruim”, ou seja, a violência

apresenta um conjunto de causas vinculadas a fatores econômicos, políticos,

sociais, históricos, culturais, ético-morais, psicológicos, biológicos, jurídicos e

à mídia. Conjunto de causas aparece entrelaçado como uma rede, são

transversais aos discursos e apresentam uma historicidade. Entretanto, os

determinantes macroestruturais são predominantes. O Estado é apresentado

como o principal agente da violência que se origina na desigualdade social.

Definir a questão social, nas palavras de Netto (2001, p. 45-46), é

compreender que ela

[...] está elementarmente determinada pelo traço próprio e peculiar da relação

capital/trabalho – a exploração. A exploração, todavia, apenas remete à

determinação molecular da ‘questão social’, na sua integralidade, longe de

qualquer unicausalidade, ela implica a intercorrência mediada de

componentes históricos, políticos, culturais etc

falar de violência é falar de Estado, pelo fato de que este tem

o monopólio dos instrumentos de violência legítima, como forma de manter ou

restaurar a ordem e paz da sociedade. Como exemplo de instrumentos do Estado

temos a polícia, o exército e os presídios.

Segundo Soares e Carneiro (1996), o Estado deveria ser garantidor e defensor de direitos, eregulador da vida em sociedade. Mas o que acontece é que este está a serviço docapital e defende seus interesses. Seus serviços, políticas e demais ações nãovisam como fim último o bem-estar da sociedade, mas reproduzir as relações de

dominação capitalista.

Artigo 4

A violência, em suas diversas manifestações contemporâneas mais imediatamente visíveis (física, psicológica, simbólica, estrutural – ou a associação entre elas), possui uma existência real que impacta a vida de seres sociais sob dada historicidade. Sua objetivação não é uma abstração e supõe, necessariamente,

para que seja violência, uma realização prática – mais ou menos visível, reconhecida ou não socialmente

– capaz de violar, oprimir, constranger ferir e impor interesses e vontades que se sustentam em desejos de indivíduos sociais, situados em uma dada existência que impõe os parâmetros por onde tais subjetividades se formam e se desenvolvem.

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CONCLUSÃO

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REFERÊNCIA

CAVALLI, Michelle. VIOLÊNCIA ESTRUTURAL Enfrentamentos para o Serviço Social?. ETIC-ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA-ISSN 21-76-8498, v. 5, n. 5, 2010.

NETO, Otávio Cruz; MOREIRA, Marcelo Rasga. A concretização de políticas públicas em direção à prevenção da violência estrutural. Ciência & Saúde Coletiva, v. 4, n. 1, p. 33-52, 1999.

ALMEIDA, Natália Kelle Dias.

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