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AUTISMO PSICOLOGIA SOCIAL

Por:   •  25/5/2018  •  2.329 Palavras (10 Páginas)  •  319 Visualizações

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Convergindo nas comparações de varias linhas de pensamentos que se aplicam na pratica de maneira fundamentada. Primeiramente temos a Psicoterapia Comportamental Cognitiva, que aponta as teorias com aplicações comportamentais que moldam o paciente desde o condicionamento com interação voltada a intermédios, a técnica de premiação e estimulo. Em segundo lugar temos a Psicanálise em seu foco terapêutico onde o autismo se revela uma falha do desenvolvimento constitucional do sujeito relacionado às funções maternas e paternas. Onde o foco do tratamento será suprir essas necessidades.

Este trabalho é resultado de uma pesquisa de natureza qualitativa, caracterizadamente bibliográfico. Para isso foi feito um levantamento de dados com palavras chaves no banco de dados do SCIELO. “Autismo infantil”, “Psicólogo e autista”, “abordagens terapêuticas no autismo”. “Psicanálise e autismo”.

JUSTIFICATIVA

Produzir conhecimento subsidiário do Autismo; desde suas definições ao tratamento. Seguindo a problemática emitida sobre o Autismo Infantil surge a resolução sobre que melhor abordagem deve ser utilizada em assistência ao paciente. Em resposta a assistência e melhores terapêuticas a serem usadas pelos profissionais da área. Dando relevância para seu atuador,psicólogo que detecta a melhor abordagem a ser utilizada.

Tratando-se de uma pesquisa com referencial bibliográfico, realizada em julho, obedecendo às regras padronizadas da ABNT. Fundamentando a importância de conhecer e discutir sobre o Transtorno Espectro Autista, a partir de uma perspectiva terapêutica. Explanando sobre os processos psicoterápicos e psicanalíticos, com as abordagens usadas pelo psicólogo defendendo seu envolvimento como recurso a esse paciente.

OBJETIVOS

Esclarecer o transtorno autista em suas varias nuances, abrindo a discussão sobre a causa desse transtorno que se revela um tema repleto de teorias e abordagens que remetem em comparações a serem apresentadas. Contextualizando reflexões e dispondo de intervenções a serem utilizadas conseqüentemente, a partir de suas teorias primordiais. Com enfoque no papel do psicólogo em assistência a criança autista, com estratégias de controle que buscam a melhora de vida do individuo autista. Priorizando o contexto psicológico do individuo com síndrome autista, e as terapêuticas apresentadas.

DESENVOLVIMENTO

TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA

O autismo que vem do significado “de si mesmo”, foi definido conceitualmente em 1906. Como uma anomalia da condição cerebral que se apresentou como um transtorno no comportamento. Descrito primeiramente por Kanner em 1943, o diagnostico autista foi baseado em observações feitas em crianças que apresentavam comportamentos em comum; um desligamento da sociedade. Assim, Kanner denominou essa patologia como Autismo Infantil Precoce.

Segundo a Associação Americana de Anestesiologia (ASA), o autismo ficou conhecido como um desajuste no desenvolvimento que se manifesta de maneira intensa e incapacitante nos três primeiros anos de vida.

Atualmente é definido como uma incapacidade condicional do sujeito, manifestado antes dos trinta e seis meses, onde se expressa variando de individuo a individuo. Desde a pessoa com déficit cognitivo profundo ao que consegue viver independentemente.

Muitas são as teorias que tendem a esclarecer às perturbações do autismo, as teorias comportamentais, as teorias neurológicas, as teorias psicológicas, entre outras. Mas sempre com o objetivo desde sua base e diagnostico se revelar o tratamento adequando.

De acordo com FRITH (1989),

Qualquer abordagem sobre o tópico “autismo infantil” deve referenciar os pioneiros Leo Kanner e Hans Asperger que, separadamente publicaram os primeiros trabalhos sobre este transtorno. As publicações de Kanner em1943 e de Asperger em 1944 continham descrições detalhadas de casos de autismo, e também ofereciam os primeiros esforços para explicar teoricamente tal transtorno básico que originava problemas altamente característicos.

Por entrar na categoria de Transtornos de Desenvolvimento, e por ser comumente associando a outras patologias; o sujeito deve se encaixar em alguns requisitos do diagnostico. Onde se possa identificar apesar da dificuldade que é sua identificação, e tratá-la o mais cedo possível.

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), o sujeito deve preencher ao menos cinco critérios para que se possa diagnosticá-lo autista. Possuir relação com o Transtorno de Reet, além de ter início antes dos três anos. Sendo os outros critérios restantes, o comprometimento das interações sociais, da comunicação e do comportamento. Dos quais, essas três, tornam-se os principais sintomas, conhecidos como a tríplice do diagnostico autista. Onde em sua orientação o psicólogo defende a associação entre genética, meio ambiente e sociedade.

Afetando de acordo com o DSM-IV, mais o sexo masculino somente surgindo pela disposição genética. Com incidência de 1:1000 crianças.

ABORDAGENS TERAPEUTICAS

A partir do diagnostico, a intervenção que será realizada leva em questão fatores como, a idade em que foi diagnosticado, o inicio do tratamento e o grau de comprometimento.

A escolha da abordagem parte do pressuposto da conseqüência do tratamento, validade cientifica, vivencia dos terapeutas, motivação, custo, envolvimento familiar e local (AMA, 2005).

Tratando-se de um atendimento complicadamente psicológico, exige um profissional devidamente habilitado e instruído, preparado para trabalhar com as dificuldades presentes nesse transtorno. Com o objetivo de estabelecer um vinculo afetivo com seu paciente. O papel do psicólogo é indiscutível, onde o tratamento envolve desde á orientação familiar até a consulta privativa (consultório).

Segundo MARQUES, (2002, p.10),

Os principais objetivos na intervenção com crianças com autismo consistem em melhorar as capacidades, tornando-os mais competentes e funcionais, e em adaptar o meio ambiente, tornando-os mais estruturados de modo a facilitar a orientação, assimilação e acomodação da informação, possibilitando uma cada vez maior inclusão social.

Onde o psicólogo constrói um caminho benéfico com o autista, atuando com

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