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A origem da acumulação capitalista

Por:   •  15/6/2018  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  291 Visualizações

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Proibiu-se sob pena de prisão, pagar-se salário acima dos legais, e quem os recebesse era punido mais severamente do que quem os pagasse. (…) A coligação de trabalhadores é considerada crime grave, desde o século XIV até 1825, ano em que foram abolidas as leis contra a coligação dos trabalhadores. p.852

Com a sociedade em partes o surgimento de um movimento operário era coisa de tempo, e ainda com toda esta repressão a classe se movimentou e conquistou alguns direitos, mas ainda amarrada as condições politicas e ideológicas e deficitárias em termos de sua organização politica acabam arrastadas pelo “Grande Partido Liberal”.

- Características Econômicas

Na economia a organização social pré-capitalista ocorria desta forma: as pessoas, via de regra, viviam no campo, onde predominava o modelo de produção baseado na propriedade comunal.

Na sociedade feudal o artesanato era muito presente, os “trabalhadores” possuíam os meios de produção e, ao mesmo tempo, exerciam todas as etapas do trabalho. Neste processo não havia divisão do trabalho, tudo o que produziam era meramente direcionado ao seu próprio consumo, para fins de sua subsistência. Contudo, com a expropriação das terras, o trabalho e os fatores de produção foram-lhes, também, expropriados. A terra, o trabalho, os instrumentos de produção foram mercantilizados e incorporados no modo de produção capitalista, restando aos expropriados apenas a alternativa de vender a própria força de trabalho. Nisto surge então, a figura do proletariado.

Marx ressalta que o movimento histórico acima referido, aparece para os escribas burgueses como a libertação da servidão e da coação corporativa, entretanto, esses recém – libertados só se tornaram vendedores de si mesmo depois que todos os seus meios de produção e todas as garantias de sua existência , oferecidas pelas velhas instituições feudais, lhes foram roubados.

Agora, no novo modo de produção o trabalhador produz, mas quem se apodera do produto do trabalho é o capitalista. Nesse processo têm-se a classe burguesa que concentra em si a propriedade de todos os restantes e meios de produção. Em decorrência desse processo tirou do trabalhador a terra, os instrumentos de trabalho, contudo, suas condições de trabalhos e a possibilidade de prover meios de subsistências a se mesmo. Enfim todo esse movimento parece, portanto, girar em um circulo vicioso, do qual só podemos sair supondo uma acumulação primitiva.

- Características Sociais

Acerca da estrutura social da sociedade feudal a mesma era composta por camadas quase que permanentes(isoladas, vedadas), em que a passagem de uma camada social para a outra era praticamente impossível. De acordo com a função específica pode-se dividi-las em: aqueles que lutam (nobres), aqueles que rezam (clero) e aqueles que trabalham (servos).

Os servos não tinham a propriedade da terra e estavam presos a ela. Não podiam ser vendidos como se fazia com os escravos, nem tinham liberdade de abandonar as terras onde nasceram. Nas camadas pobres, havia também os vilões. Os vilões, eram homens livres que viviam no feudo, deviam algumas obrigações aos senhores, como por exemplo, as banalidades, mas não estavam presos à terra, podendo sair dela quando o desejassem.

A nobreza e o clero, compunha a camada dominante dos senhores feudais, ou seja, aqueles que tinham a posse legal da terra e do servo e que dominavam o poder político, militar e jurídico. A nobreza era também hierarquizada estando dividida em alta e baixa nobreza.

Apesar do declínio do sistema feudal a estrutura social quase que permaneceu a mesma, mudando apenas a configuração dos novos personagens sociais.

No capitalismo há também uma pequena possibilidade dos mais pobres migrarem socialmente para outra camada.

Assim como apenas alguns artesãos independentes e até mesmos trabalhadores assalariados foram se tornando pequenos capitalistas. No entanto, a maioria deles foram convertidos em proletários. Já a nobreza e o clero foram substituídos pelo Estado e pelos burgueses, os direcionam a economia, segundo o modo de produção prevalente.

Considerações finais

Marx apresenta a ruína do sistema feudal como a oportunidade para o surgimento de um novo modo de produção, baseado não mais na subsistência e manufatura, mas sim na usurpação da mão de obra do trabalhador. O autor ainda menciona sua análise à uma tendência histórica à acumulação capitalista.

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