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A inserção da mulher

Por:   •  13/1/2018  •  1.962 Palavras (8 Páginas)  •  302 Visualizações

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Apesar das mulheres hoje ter conquistado seu espaço no mercado de trabalho, ter cargos importantes ainda existe preconceito e é importante ressaltar que a mulher ainda luta para obter direitos iguais aos homens.

Com o passar do tempo, as mulheres foram se organizando e, assim, ocupando espaços, lutando por seus direitos, para que a sociedade as visualizassem de forma igualitária aos homens, e não apenas como dona de casa que devesse obediência aos maridos. É assim que o movimento feminista passou a reivindicar.

[...] funções iguais, salários e direitos iguais; igualdade de

Oportunidades no acesso ao mercado de trabalho e a ascensão e

Aprimoramento profissional. Todas essas bandeiras são parte do processo

de conscientização da mulher de seu própriovalor e da necessidade de que

ela se coloque como agente de sua liberação ( ALVES,2007,p.65)

As conquistas pelas mulheres no mercado de trabalho se deram pelo empenho, organização e lutas incansáveis pelos direitos iguais. Hoje o perfil da mulher é bastante diferente daquele de alguns séculos atrás, além de obter cargos importantes em diversas áreas de trabalho, ainda sim consegue exercer com grande responsabilidade seu papel tradicional de cuidadora do lar, elas fazem a maior parte dos serviços de casa, trabalhar fora é uma grande conquista, conseguir dinheiro, admiração e reconhecimento de exercer um bom papel é motivo de orgulho pra todas, hoje a mulher tem maior autonomia, liberdade de expressão, decisão e voz. Podem decidir o que querem, não são mais submissas ao homem, não podemos dizer no geral, mais a grande parte não depende mais dos homens, são independentes.

As mulheres sofrem mais do que os homens como estresse de uma carreira, pois as pressões do trabalho fora de casa se duplicaram. As mulheres dedicam-se tanto ao trabalho quanto o homem e, quando voltam para casa, instintivamente dedicam-se com a mesma intensidade ao trabalho doméstico. Embora alguns homens ajudem em casa, não chegam nem perto da energia que a mulher tende a dar.

Recordo-mede uma palestra de Tom Peters, proferida em 2000.

Perguntaram-lhe: “Se o senhor tivesse uma grande empresa e fosse

Aposentado o que faria?”sem tibubear, ele respondeu que contrataria

Para o mais alto cargo executivo uma mulher dinâmica e inteligente,

Recrutada em uma boa escola. Em seguida selecionaria 100 jovens

Já familiarizados com os instrumentos e ambientes da era digital, e os

Colocariam sob as ordens de líder. Segundo ele, essa seria a formula

Ideal para garantir a longevidade da empresa, com elevados padrões

De qualidade e competitividade. Exageros a parte concordo que a

Proposta de Peters aponta para modelos corretos de reivindicação

Das organizações. As mulheres, sem duvidas, tem se adaptado

Mas rapidamente a essa realidade competitivas dos novos tempos

(JULIO, 2002, p.135)

Apesar das dificuldades encontradas pelas mulheres em suas lutas diárias, percebeu-se também, que elas não desistem de buscar por melhores condições, e lutarem por direitos iguais, hoje muitas empresas não abrem mão de ter uma participação feminina em seus quadros de colaboradores. Nas empresas a mulher tem cada vez mais importância estratégica, pois trabalha naturalmente, sempre com sua delicadeza e organização em tudo o que faz.

Essa expansão da participação da mulher no mercado econômico, não se explica apenas por ser, a mulher, uma renda a mais na família, vai, além disso. Algumas das explicações para essa participação da mulher no mercado de trabalho devem ao fato da emancipação da mulher, independência financeira desemprego e necessidade de complementar a renda familiar. (GOMES, SANTANA e SILVA 2005, p. 5).

Vários acontecimentos influenciaram a participação e o crescimento da presença feminina no mercado de trabalho.

Para Castells (1999.apud GOMES, 2005, p.4 ), a inserção do trabalho feminino se explica em quatro fatores: crescimento da economia informacional global, mudanças tecnológicas no processo de reprodução, desenvolvimento do movimento feminista.

Sobretudo, Leite (1994, apud GOMES, 2005, p.4) afirma que o maior fator que influenciou essa participação feminina foi uma necessidade básica que toda pessoa possui em trabalhar para conseguir uma realização pessoal, e, até mesmo uma fonte de prazer.

Segundo Vandeli Guerra, analista do departamento de rendimento do IBGE, esta acontecendo quebra de paradigmas que não empregavam mulheres. A mulher tem deixado de lado o sonho da maternidade e, essa redução no numero de filhos é um dos fatores que tem ajudado a facilitar a presença feminina no mercado. A queda da taxa de fecundidade e o aumento do nível de instrução da população feminina têm acompanhado a evolução da mulher no mercado e a evolução de sua renda:

[...] O que estamos constatando é uma quebra de tabus em seguimentos

que não empregava mulheres. Nas forças armadas, por exemplo, elas

estão ingressando pelo oficialato. Para consolidar sua posição no mercado,

a mulher tem cada vez mais adiados projetos pessoais como a maternidade.

A redução no numero de filhos é um dos fatores que tem contribuído para

facilitar a presença da mão-de-obra feminina, embora isso não seja visto pelos

técnicos do IBGE como uma das causas da maior participação da mulher no

mercado. (PROBST,2003 p.6).

Podemos afirmar que as mulheres são capazes de exercer as mesmas funções dos homens, funções essas com qualidade e eficiência. Sabemos que ainda é grande a caminhada para essa igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, mais é indiscutível

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