A Intolerância Politica

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Nestor Garcia Canclini propõe em um de seus estudos tentarmos entender as relações entre moderno e tradicional na América Latina: “ Onde as tradições ainda não se foram e a modernidade não terminou de chegar, não estamos convictos de que modernizar-nos deva ser o principal objetivo.”(Canclini, 1989).

Esse pensamento segue na mesma direção do que o apresentado por Castells, a tecnologia não chega ao mesmo tempo em todos os lugares, então será que é proveitoso os países até hoje subjugados em termos tecnológicos se limitarem a tentar seguir e alcançar os países desenvolvidos ou deveríamos pensar em uma forma diferente de desenvolvimento?

No aspecto positivo dessa evolução estão as empresas e pessoas que desenvolvem cada vez mais recursos de maneira colaborativa onde uma gama de usuários e programadores podem interagir e auxiliar na criação de programas que vão beneficiar a sociedade como um todo um exemplo de empresa que mantem seu código aberto para todos os usuários é o Facebook que será abordado no nosso estudo de caso.

Saber quando se utilizar dessa intensa gama de pessoas e profissionais que podem estar a sua disposição e quando restringir o poder de criação com base em suas tecnologias é um dos maiores desafios estratégicos das empresas que atuam no ramo tecnológico.

3 CONCEPÇÃO PRÁTICA

O Facebook foi criado em 2004 como um aplicativo para reunir os universitários e pouco mais de uma década depois já reúne mais de um bilhão de usuários ativos. E fez isso com um lema:

“CADASTRE-SE, É GRATUITO E SEMPRE SERÁ”

E como eles conseguem faturar bilhões de dólares? Simples, transformaram seu aplicativo numa gigante plataforma de negócios e disponibilizaram sua API (Application Programming Interface) para que desenvolvedores do mundo todo possam integrar seus aplicativos à sua plataforma.

Lançado em meados de 2007, o Facebook Platform já disponibilizava mais de 10.000 aplicativos ao final do mesmo ano. E quanto mais aplicativos e funcionalidades, mais usuários são atraídos para dentro da plataforma. Uma relação benéfica para todos.

Mas como a origem dos recursos é fruto da veiculação de anúncios em seu site, o Facebook deu mais um passo. Lançou o Facebook Media, um portal voltado para profissionais da comunicação.

Abaixo uma citação de Luis Olivalves, líder de parcerias de mídias para a América Latina.

"O Facebook mudou a relação da mídia com seu público. Hoje, ela é direta, em tempo real e depende de uma estratégia bem planejada. O Facebook Media vai facilitar e capacitar todos os criadores de conteúdo para atingirem de forma assertiva seu público. Com informações e casos de sucesso alinhados ao mercado brasileiro, é possível planejar, executar e mensurar apenas seguindo as informações do portal"

Um bom resumo da ideia do projeto, que pretende ajudar os comunicadores com a ferramenta Facebook Media na criação de conteúdo, ampliação do alcance do conteúdo e do público e análise dos resultados. E para apoiá-los oferece suporte com esclarecimento de dúvidas e cases de sucesso.

Implantado nos EUA, em 2007, o Facebook Marketplace, ferramenta que possibilitava os usuários a fazerem anúncios em diferentes categorias com formatos específicos para as mesmas como exemplo á venda, imoveis, empregos e etc também é um bom exemplo de como a “socialização” da plataforma pode ser beneficia para a sociedade.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CANCLINI, N. G. Culturas Hibridas. 5.ed. São Paulo: Edusp, 2011.

SEVCENKO, N. A Corrida para o Seculo XXI: No loop da montanha russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

CASTELLS, M. et al. Sociedade Midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad, 2006.

Facebook Media. Disponivel em:https://www.facebook.com/facebookmedia> (Acesso em 22/06/2016).

Facebook Lança portal com dicas para profissionais da comunicação. Disponivel em:http://adnews.com.br/internet/facebook-lanca-portal-com-dicas-e-ferramentas-para-profissionais-de-comunicacao.html> (Acesso em 23/06/2016).