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USO DA CALCULADORA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  24/5/2018  •  1.765 Palavras (8 Páginas)  •  353 Visualizações

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo Smole e Diniz (2004.p.21), destaca: “A utilização da calculadora humaniza (...) e permitem aos alunos ganharem mais confiança para trabalhar com problemas e buscar novas experiências de aprendizagem”.

Entretanto, a maioria dos professores considera que o uso da calculadora cria dependência e inibição de aprendizagem, mas só demonstra um despreparo para o uso de novas tecnologias em sala de aula.

A rejeição que os professores têm em relação ao uso de calculadora, pode ser justificada conforme Borba (1994, apud SHIFF, 2006.p. 81.), “Quem foi educado na mídia do lápis e papel e tem esta mídia impregnada na sua formação, [...], não consegue conviver com outra mídia de maneira diferente”.

Segundo GIROTTO (2008, p.3), afirma que ao utiliza-la, quem toma a decisão sobre as operações a serem realizadas é o aluno e a calculadora fará a parte técnica, jamais substituindo o cérebro humano”.

O professor sendo flexível e permitindo que o aluno utilize a calculadora, estará introduzindo-o no mercado de trabalho e contribuindo para seu raciocínio rápido.

De acordo com tal ponto de vista, D`AMBRÓSIO (2004) afirma:

A calculadora deve ser usada nas aulas dos ensinos fundamental e Médio, pois pode contribuir com o aluno para: a) liberar tempo e energia gastos em operações repetitivas; b) permitir a resolução de problemas reais; c) propiciar mais atenção ao significado dos dados e à situação descrita no problema, privilegiando o raciocínio; d) permitir a premissa do raciocínio qualitativo sobre o quantitativo, podendo assim, servir como ponte para o conhecimento da informática e o uso da internet. (p. 02).

Assim, pensa-se que é possível a utilização da calculadora nas séries iniciais e finais do ensino fundamental, desde que utilizado material adequado em momento adequado, como consulta nas conferências de resultados obtidos manualmente.

Esperar que o aluno desenvolva habilidades necessárias para calcular mentalmente problemas com rapidez e uma sequência lógica é necessário o uso de ferramentas como a calculadora para estimular sua mente. Fazer o uso da calculadora a partir do 7º ano do ensino fundamental é compreensivo, pois nesse período os alunos já compreendem as operações básicas e para manusear essa ferramenta é necessário o conhecimento da matemática. Aí a importância do professor em tornar a aula mais agradável e estimulando o aprendizado.

Acredito que investir na formação continuada de professores, introduzindo ferramentas como a calculadora em suas metodologias no ensino da matemática, estarão contribuindo para o ingresso do aluno no mercado de trabalho.

PUCCI (2008) afirma: “o problema mais sério aqui é, creio eu, fingir que a calculadora não foi inventada.” Se a escola não introduzir a calculadora, como os alunos poderão fazer uso adequado dela, quem seria o responsável em ensinar o aluno a utilizar esta máquina, senão o professor em sala de aula?

3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

As aulas eram organizadas em grupos de acordo com a quantidade de alunos e eram distribuídos atividades para serem desenvolvidas com o auxílio da calculadora, logo após a aula teórica. Cada grupo teria que fazer primeiramente as atividades sem o auxílio da calculadora e depois confrontar os resultados passo-a-passo. O objetivo além de utilizar essa tecnologia é utilizar a calculadora para resolver situações no cotidiano. A turma era composta de 25 alunos com idade entre 16 e 40 anos, onde estão inseridos no programa jovens e adultos (EJA), no ensino fundamental do 8º e 9º ano.

O professor Rinaldo Oliveira Pereira, tem formação acadêmica, licenciado em Matemática, pela Universidade do Maranhão (UEMA), tem experiência profissional há 18 anos na área de educação, analisou o tema proposto e aprovou para aplicar em sala de aula. Na escola atual exerce a função há 1 ano e 6 meses, utiliza livros didáticos e de apoio, resolução de exercícios comentados para melhor entendimento. O professor não mora no bairro. Em relação a entrevista realizada, com o tema escolhido, o professor foi um pouco tradicional, definindo o uso da calculadora como um objeto que não possibilitasse um avanço no raciocínio e sim uma dependência do aluno para resolver resultados.

O planejamento é feito mensalmente, onde são definidos os conteúdos e objetivos, metodologias e estratégias a serem trabalhados de acordo com o PPP. O professor promove igualdade de expressão, onde a motivação é alcançada com alternativas que possa haver uma interação maior entre os alunos. Sua pontualidade é exemplar e busca sempre que possível formação continuada na sua área. Suas avaliações são individuais ou em grupos, onde os objetivos são alcançados.

A partir das atividades realizadas em sala de aula, o professor supervisor considerou oportuno a aplicação da calculadora em alguns cálculos mais complexos que pudessem nos alunos desenvolver um cálculo mental com maior rapidez. Uma das atividades desenvolvida foi operações com números decimais, potenciação e problemas como: O seu Paulo tem três filhos de idades diferentes. Que idade tem eles, sabendo que a soma das suas idades é 16; O produto das suas idades é 90. Com algumas dicas e o uso da calculadora e muita discursão foi fácil chegar ao resultado.

A cada regência, foram aplicadas atividades, onde os alunos pudessem utilizar a calculadora para ajudar encontrar os resultados. As regências foram: números positivos e negativos; números primos; operações com números decimais (adição, subtração e multiplicação) e introdução a equação do 1º grau.

4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (Considerações Finais)

As contribuições adquiridas neste estágio foram de grande relevância para minha formação acadêmica, onde desenvolvi minhas regências de acordo com a área de concentração escolhida e com resultados satisfatórios. O conteúdo explanado foi bem assimilado por parte dos alunos, apesar de algumas dificuldades no início de alguns alunos, mas com determinação e apoio do professor supervisor, conseguir alcançar meu objetivo. Um dos objetivos também era convencer o professor supervisor que o uso da tecnologia

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