RESPOSTA DE PSICOLOGIA
Por: Sara • 2/3/2018 • 2.716 Palavras (11 Páginas) • 336 Visualizações
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11:58– jurado 10 – FALSA CAUSA
- Isso Mesmo
- Ele teve um julgamento justo. Quanto acha que aquilo custou? Sorte dele ser julgado.
Falsa causa (Non causa pro causa – post hoc ergo propter hoc) – Consiste em atribuir a um fenômeno uma falsa causa ou concluir como sendo causa dele aquilo que somente o antecedeu. Podem estar relacionados a fatores ideológicos ou míticos, como: espelho quebrado causa sete anos de azar; fazer uma simpatia é a garantia de realização de um desejo; cruzar com gato preto dá azar.
20:23 – jurado 04 – GENERALIZAÇÃO APRESSADA
-Ele nasceu num cortiço. Cortiços são viveiros de criminosos sabemos disso, não é segredo. Crianças criadas em cortiços são potenciais ameaças à sociedade.
-Concordo. As crianças que saem desses lugares são animais. Eu quero distância delas.
Generalização apressada – acontece quando se atribui ao todos o que é próprio de uma parte. É o caso que a exceção é tomada como regra. Exemplo disto encontra-se normalmente em preconceitos, em que o comportamento exceptivo deste ou daquele indivíduo torna-se regra discriminatória de todo o grupo ou classe a que ele pertence. Como ridicularizar negros, padres, portugueses, sogras, loiras, etc.
- No filme “12 homens e uma sentença”, podemos observar a atenção como função mental superior que sofre a interferência da emoção, pois cada jurado, movido por emoções diferentes, tem impressões diversas a respeito dos demais jurados. A emoção também é função mental superior afetada pelos contextos individuais dos jurados (pressa para concluir o trabalho, preconceito, calor). Já no caso da “mulher do vendedor” identificamos o sentimento de amorosidade que a mulher tem pelo marido como função mental superior (emoção) que sofre interferência da circunstância de solidão pela qual ela passa.
- Imaginemos um caso que envolva a disputa de guarda de uma criança, constituindo-se, assim, um caso de direito de família. O pai da criança entra com a ação para conseguir sua guarda alegando que a criança está sofrendo constantes maus tratos psicológicos por parte da mãe, que, segundo o pai, afirma para a criança que “a culpa da separação é única e exclusivamente sua”, “você foi o maior erro da minha vida”, etc. Sendo assim, o juiz competente para a resolução da lide em questão reconhece a necessidade de uma pericia psicológica, e, assim, nomeia o psicólogo para atuar como perito. Desse modo, o psicólogo, ao realizar sua função investigativa, para ter uma boa análise do caso concreto, precisa responder algumas questões, como por exemplo: a) a criança tem capacidade de discernir o que é verdade e o que é mentira?; b) a criança tem capacidade de afirmar o desconhecimento de um determinado fato que ela não sabe? c) a criança é capaz de distorcer fatos? d) há influência do pai e da mãe nas respostas da criança? ; etc..
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