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PPI ESCOLA DA FAMÍLIA VERSÃO FINAL

Por:   •  16/4/2018  •  7.586 Palavras (31 Páginas)  •  306 Visualizações

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Com base na autora, vemos que a escola tem que desenvolver habilidades para que a participação da família junto a instituição seja algo real, e não apenas devaneios, pois esse relacionamento entre escola e família é de suma importância para o processo educativo dos alunos e o gestor deve ser o articulador que deverá por meio do Projeto Político Pedagógico organizar seu trabalho de forma que a escola e a família se unam por um bem comum. Para Romão e Padilha (apud JESUS, TORETE, 2000 p, 26):

O diretor de escola é, antes de tudo, um educador. Enquanto tal, possui uma função primordialmente pedagógica e social, que lhe exige o desenvolvimento de competência técnica, política e pedagógica. Em sua Gestão, deve ser articulador dos diferentes segmentos escolares, em torno do projeto político-pedagógico da escola.

Nossa preocupação é discutir nesse estudo a relação da família com a escola e que forma tem sido feita essa aproximação. Para isso dividimos o trabalho em 4 capítulos:

No primeiro capítulo abordaremos “os Desafios da Relação Escola/ Família” pontuaremos as dificuldades encontradas em inserir a família no meio escolar.

No capítulo II abordaremos a motivação e justificativa, ou seja, motivos que nos levaram a pesquisar tal assunto, buscando uma justificativa para que possamos trazer elementos que nos ajude a mostrar a importância dessa parceria.

No capítulo III traremos a problemática que motivou a pesquisa, a hipótese levantada, os objetivos de abordar o tema, e o referencial teórico, para que possamos ao final obter uma resposta satisfatória sobre o assunto.

No capítulo IV abordaremos a metodologia, mostrando os caminhos que percorremos para solucionar nossas inquietações. E para isso utilizamos um levantamento bibliográfico, e para que a problemática seja solucionada optamos também por uma abordagem exploratória, seguida de pesquisa que nos mostrará de forma clara quais são as dificuldades enfrentadas para inserir a família no ambiente escolar.

No capítulo V, foram apresentados e analisados os resultados das observações, através da entrevista feita com a escola e a família.

Por fim no capítulo VI, traremos a conclusão que nos permitirá entender como ocorre a relação família/escola, se ela ocorre se a um planejamento que faz com que a família seja incentivada no intuito trazer um ensino de qualidade para seus filhos.

Com a junção de todos esses elementos temos a pretensão de solucionar a problemática que foi o que moveu essa pesquisa, que consiste em: Qual os desafios enfrentados na relação escola/família?

Para solucionar essa questão, foi necessário consultar diversos autores que falam sobre o assunto, como também buscar outros trabalhos que tem a mesma temática, nos dando suporte para conduzir a pesquisa.

CAPÍTULO I

Escola e Família

Os Desafios da Relação Escola/Família

A concepção e o desenvolvimento de um projeto educativo de escola, são um ato coletivo, e só tem sentido no quadro de um projeto local de desenvolvimento. Um trabalho consubstanciado numa lógica comunitária pressupõe ainda uma profunda transformação cultural. O sucesso dos alunos depende da solidariedade exercida no seio de equipes educativas, o que facilita a compreensão e a resolução de problemas comuns.

Uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois, a muita coisa mais que a uma informação mutua: este intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos pais, e ao proporcionar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da escola, chega-se até mesmo a uma divisão de responsabilidades... (PIAGET, 1972 Apud JARDIM, 2006, p.50).

Em 1976, os pais não apareciam na escola. Questionávamo-nos por qual razão eles iam à igreja; ao estádio; aos cafés, e não iam à escola. Acreditávamos que seria possível estabelecer uma comunicação com os familiares dos alunos, se os pais não fossem chamados apenas para escutarem as queixas ou contribuírem para reparações urgentes. Ajudamos os pais dos estudantes a fundar uma associação num tempo em que ainda não havia leis para regulamentá-las. A associação de pais representa, hoje, um interlocutor sempre disponível, um parceiro indispensável. Mas a colaboração deles não se restringe às atividades promovidas por essa instituição. No início de cada ano, todos os encarregados de educação participaram de um encontro de apresentação de Plano Anual, e, haverá sempre um professor disponível para o atendimento diário, se algum pai o solicitar.

A prática nos diz que os pais têm dificuldades em conceber uma escola diferente daquela que frequentaram quando alunos. No entanto, quando são esclarecidos e conscientes, aderem a essa proposta e colaboram com ela.

A parceria família-escola sempre foi um elo importantíssimo no desenvolvimento e aprendizagem de qualquer criança, jovem/adolescente, não há como negar que, uma família quando se “descuida” do envolvimento escolar de seus filhos estes apresentam queda acentuada nos resultados obtidos nos boletins. Maldonado (2002):

Todavia, se a família coloca na escola, mas não a acompanha pode gerar na criança um sentimento de negligência e abandono em relação ao seu desenvolvimento. “Por falta de um contato mais próximo e afetuoso, surgem as condutas caóticas e desordenadas, que se refletem em casa e quase sempre, também na escola em termo de indisciplina e de baixo rendimento escolar” (MALDONADO,2002 Apud JARDIM, 2006, p.20).

É preciso, portanto, que a família, seja ela, composta por quem for, tem que cumprir com os seus deveres, e que a escola faça valer sua proposta pedagógica com metas, para que ambos possam atingir seus objetivos, na formação das crianças, jovens e adolescentes.

“Costuma-se dizer que a família educa e a escola ensina, ou seja, à família cabe oferecer à criança e ao adolescente a pauta ética para a vida em sociedade e a escola instruí-lo, para que possam fazer frente às exigências competitivas do mundo na luta pela sobrevivência” (OSORIO, 1996, p.82).

O primeiro e importante passo a ser dado para que isso aconteça é, estabelecer regras que fortalecerão essa parceria permitindo que a aprendizagem dos filhos e alunos se efetive claramente através de seus desempenhos, tanto no lar quanto na escola.

Muitos

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