Escola Descolada

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ATPA AULA DE TRABALHO PEDAGÓGIVO POR ÁREA

ATPV AULA DE TRABALHO PEDAGÓGICO DE PROJETO DE VIDA

PE PLANO DE ENSINO

LDB LEI DE DIRETRIZES E BASE

PCNP PROFESSOR COORDENADOR DO NÚCLEO PEDAGÓGICO

UE UNIDADE ESCOLAR

SUMÁRIO

-

INTRODUÇAO

11

- CAPÍTULO 1 – A ESCOLA

13

- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E CARCTERIZAÇÃO DA ESCOLA

13

- DADOS SOCIOECONOMICOS DO ENTORNO DA ESCOLA

15

- DIAGNÓSTICO DA ESTRUTURA FÍSICA

22

- MINHA IDENTIFICAÇÃO COM A ESCOLA

25

- CAPÍTULO 2 – OS REFERENCIAIS TEÓRICOS

27

- O PPP, TRABALHO COLETIVO NA ESCOLA E O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

27

- CONSELHOS ESCOLARES E GESTÃO DEMOCRÁTICA

27

- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ORGANIZAÇÃO DE ENSINO

31

- POLÍTICAS EDUCACIONAIS E GESTÃO PEDAGÓGICA

34

- REALIDADE ESCOLAR: CULTURA CURRÍCULO E O TRABALHO PEDAGÓGICO

37

- REALIDADE ESCOLAR E TRABALHO PEDAGÓGICO

38

-

CURRÍCULO CULTURA E CONHECIMENTO ESCOLAR

44

- ANÁLISE DE PESQUISA APLICADA À COMUNIDADE ESCOLAR

47

- CAPÍTULO 3 – AVALIAÇÃO ESCOLAR

49

- AVALIANDO A ESCOLA

49

- PRÁTICAS E ESPAÇOS DE COMUNICAÇÃO NA ESCOLA

51

- ANÁLISE DE PESQUISA APLICADA COM A COMUNIDADE ESCOLAR

51

- QUESTIONÁRIO: VIOLENCIA ESCOLAR

58

- PROPOSTA COLETIVA DE ENFRENTAMENTO À VIOLENCIA NA ESCOLA

60

- PROJETO DE INTERVENÇÃO ESCOLA DESCOLADA

62

- CRONAGRAMA DE ATIVIDADES

62

- CONSIDERAÇÕES FINAIS

67

REFERÈNCIAS

69

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- Introdução

Iniciei minha trajetória como coordenadora pedagógica na Escola Estadual Professor Ludgero Braga, uma escola prioritária com sérios problemas de aprendizagem. Em 2010 fiz a entrevista para entrar na coordenação da escola, mas apenas em 2011 fui chamada, continuei como professora na escola particular, onde já trabalhava há vários anos, e na coordenação da escola pública. Trabalhei nesta escola estadual por três anos, até final de 2013, quando participei do processo seletivo para o Programa de Ensino integral como coordenadora ou vice-diretora, obtive uma boa classificação e fui chamada para o programa como vice-diretora, não como coordenadora como esperava. Comecei então o meu percurso na Escola Conde do Pinhal. Precisei repensar os meus horários, já que a escola exige dedicação exclusiva, além de ter que estudar muito o novo modelo que vem com uma proposta completamente diferente da já existente na Rede Pública, também precisei deixar as aulas na escola particular que trabalhava há 16 anos, foi uma decisão bastante difícil, mas me propus a encarar este novo desafio. Ainda tive que considerar sobre a especialização, que neste momento já estava inscrita, e reavaliar se seria pertinente neste novo cargo. No entanto, ao conhecer melhor o PEI percebi que todos tinham envolvimento pedagógico, desde a diretora até os funcionários, é uma característica do Programa, o profissional trabalha em várias frentes, no meu caso, além das atribuições de vice-diretora, ainda sou a mediadora da escola e a pessoa responsável pela Tutoria e pelo Projeto de Vida dos alunos, frentes essas, que também necessitam de coordenação pedagógica, isso me fez decidir a continuar na especialização e no programa, pois prefiro estar em contato com a aprendizagem e o aluno do que apenas com a parte administrativa da escola, assim a especialização veio em momento bem oportuno.

A Escola Estadual Conde do Pinhal já contava com todos os documentos exigidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, antes de eu entrar nesta escola, portanto não sei como foram construídos, se houve ou não a participação da comunidade, se foi democrático, etc. No entanto, neste momento isso não é tão pertinente, já que ao entrar no Programa de Ensino Integral, a escola sofre grande transformação, em todos os sentidos: administrativo, educacional, quadro funcional, quadro curricular, espaço físico, etc. Por isso, há necessidade de se fazer novo Projeto Político Pedagógico nos moldes do novo programa e de acordo com um diagnóstico que reflita a atual realidade da escola. Assim, apesar de oficialmente o PPP da escola ainda estar vigente, é inadequado