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EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL E OS PROBLEMAS SOCIAIS

Por:   •  8/3/2018  •  2.090 Palavras (9 Páginas)  •  353 Visualizações

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Destacamos o Projeto Âncora como uma entidade que representa um pouco de esperança na vida do indivíduo, pelos projetos e ações concretas que realiza, como é o caso da cooperativa de mosaico em que o educando aprende, adquire uma profissão, recebe pela produção do trabalho e trabalha sua auto-estima. Portanto, a educação não-formal presente em diversos âmbitos da sociedade, vincula-se significativamente com os problemas sociais.

Reafirmamos a importância desta ONG por sua atuação direta na comunidade, independentemente se o Estado “consegue ou não chegar”, para isso, a mesma, conta com auxilio e doações não somente do Estado, mas de todas as pessoas de boa vontade, colaboradores e empresários para responder a esta demanda social. De fato, esta entidade tem realizado um trabalho que vai ao encontro dos interesses da comunidade carente, por meio de atividades socioeducacionais, culturais e profissionalizantes, as diversas oficinas oferecem ainda a possibilidade de vivência em empresas da região.

2.2. ESPAÇO/ INSTITUIÇÃO/ SUJEITOS: um estudo de caso

A fim de conhecer os espaços, bem como funcionários e suas respectivas funções em

uma instituição, realizamos uma visita na EMEF “Padre José Grossi” uma instituição escolar de educação formal, de Ensino Fundamental I que atende crianças de 6 a 11 anos, em dois períodos: matutino e vespertino.

A EMEF “Padre José Grossi” está localizada na Cidade de Osasco no bairro Jardim Conceição. O motivo de sua escolha foi por fazer parte da área observacional de estágio supervisionado obrigatório do curso de Pedagogia, de uma das integrantes do grupo.

Assim, com base nas informações obtidas elaboramos um quadro, conforme podemos observar:

Quadro I: Formação/ ação profissional

|FUNÇÃO |ATIVIDADES EXERCIDAS |FORMAÇÃO EXIGIDA |NATUREZA DAS ATIVIDADES |OBSERVAÇÃO |

| |Organização geral da U.E. |Formação Superior em |Gestor; | O diretor responde |

| |; Reuniões; |Educação |Administrativo; |legalmente pela escola, este|

|DIRETOR |Gestão. | |Responsável legal pela |deve ser democrático e |

| | | |escola. |participativo. |

| |Auxilia o diretor nas |Bacharel em |Auxiliar Administrativo; |Braço direito do diretor, é |

| |partes administrativas; |Educação |Suas funções estão |muito importante que o vice-|

| |Assessora os professores | |diretamente ligadas com o|diretor saiba e conheça tudo|

| |na parte pedagógica; | |Diretor |o que acontece na escola |

|pode mudar |

| |dia seus alunos e | | |a sociedade. Estando sempre|

| |auxiliá-los em todo o seu | | |incentivando os seus alunos |

|PROFESSOR |desenvolvimento | | |e trabalhando para o seu |

| |pedagógico. | | |desenvolvimento integral. |

A partir do quadro, analisamos as funções, bem como a natureza das atividades exercidas por cada funcionário, assim tecemos algumas reflexões, como a responsabilidade e o papel que cada um exerce na sua função.

Portanto, consideramos que para um bom desempenho da unidade escolar, tanto na parte administrativa quanto na pedagógica, faz-se necessário que todos trabalhem em conjunto como uma engrenagem, girando todos ao mesmo tempo para a mesma direção, com um único objetivo: uma educação de qualidade para todos.

2.3. PLANO DE AÇÃO: aliando teoria e prática

Neste período em que estivemos na unidade escolar, acompanhamos os alunos durante as aulas e em atividades recreativas. Portanto, pudemos fazer uma breve avaliação e encontrar alguns pontos que precisam ser melhorados em seu aspecto educacional.

Na sala em que permanecemos, vimos que apesar deles estar cursando o 3°ano do ensino fundamental, ainda existe um grande número de crianças que não estão totalmente alfabetizadas. A sala de aula é composta por 28 alunos, sendo que destes, aproximadamente 10, não sabem ler e nem escrever.

Analisando o problema começamos a pensar: - De quem é a culpa? Do educando, da escola, do sistema, do professor?

Além destas hipóteses cabe mais uma: estas crianças têm algum incentivo

ou acompanhamento pedagógico da família? Não podemos colocar a culpa na família, mas também não podemos deixar de citar que para que se tenha um bom desempenho na escola faz-se também necessário á integração família e escola.

Por isso acreditamos que a partir dessas hipóteses, algumas intervenções podem ser feitas para tentar solucionar, ou pelo menos amenizar este problema.

Sabemos que para diagnosticarmos o problema, a falha, é preciso um acompanhamento muito aprofundado, entretanto, consideramos que com algumas atitudes simples do professor ele pode melhorar e procurar identificar o problema.

Considerando, que a turma é muito dispersa durante as aulas, o professor não consegue fazer com que todos tenham um bom desempenho e acompanhem as aulas. Porém, os alunos sentam em fileiras um atrás do outro, talvez fosse necessário organizá-los em grupos pequenos ou em duplas, mesclando-os conforme o desempenho de cada um, promovendo uma melhor integração entre eles. Assim, eles se ajudariam entre si e teriam um desempenho melhor. O professor tem que adequar a sua aula de acordo com o perfil de seus alunos, auxiliando-os em suas dificuldades diárias, desenvolvendo atividades de reforço com os que têm mais dificuldades, estimulando os seus alunos em mais leituras, realizando mais trabalhos, procurando desenvolver o interesse dos mesmos e não deixando isto para a última semana, ultimo mês do semestre, as avaliações com seus alunos deverão ser diárias.

Assim, a fim de solucionar tal problema, algumas medidas já vêm sendo adotadas: Nos grupos de estudo, as professoras do 2º ano mesclam suas turmas três vezes por semana. Elas já perceberam as dificuldades e o grau de desenvolvimento que se encontram seus alunos e estão trabalhando para que

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