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Desafio profissional 7 semestre pedagogia

Por:   •  24/9/2018  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  386 Visualizações

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RESULTADOS DA PESQUISA

O projeto ‘ estação das emoções’, foi realizado na escola Anízio Ortiz com uma turma do segundo ano que possui um aluno com deficiência visual.

O projeto foi desenvolvido como parte da integração do aluno à rede de ensino para que o mesmo se sentisse parte do grupo igualmente aos outros que ali já estudavam.

No dia da chegada do aluno foi montada a estação das emoções e após a apresentação do aluno aos demais alunos da turma, cada um deles teve sua experiencia no mundo dos sentidos.

Com exceção da visão, os exercícios para todos os outros sentidos foram realizados vendados, para que os alunos tivessem uma vivência e pudessem aprender ou ainda criar o sentimento da compaixão, para aprenderem a se pôr no lugar do outro, facilitando assim a integração do novo aluno.

Outro ponto importante é que as crianças pudessem “ver” que mesmo sem a visão em si é possível reconhecer alguém, sentir o cheiro do perfume da mãe, saber de onde está vindo algum som e ainda saber o que se está comendo mesmo sem poder ver.

Enquanto foi realizada a experiência com os alunos, foi possível verificar alguns aspectos de desigualdade( tanto social como afetiva ), como o não reconhecimento de alguns aromas ou o gosto de algumas frutas , bem como a dificuldade de aceitar ser vendados e guiados por outras pessoas, o que mostra uma ligeira falta de confiança nas pessoas podendo ser resultado de relações afetivas com parentes ou colegas, mas o fato é a insegurança dos alunos que tiveram que se deixar levar e confiar um pouco mais nos seus professores e colegas.

O que resultou num bom diálogo para esclarecer como é o mundo do novo colega e tudo o que ele tem de comum e incomum com os demais alunos. Porque inclusão é isso encontrar uma forma de todos se sentirem iguais, para que todos respeitem e compreendam a necessidade do próximo.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao passo que a matrícula de deficientes visuais cresce nas escolas regulares, diminui nas especiais. Para o Ministério da Educação e as secretarias de ensino, isso é uma vitória. Para os pais, ainda uma preocupação. Os especialistas defendem que a inclusão de estudantes deficientes em escolas comuns acaba com o preconceito e ajuda essas crianças e esses adolescentes a se tornarem mais independentes e autônomos. A família teme a falta de atendimento adequado e a discriminação.

A verdade é que nem sempre a pessoa com deficiência precisa de supervisionamento, porem os pais superprotetores não dão a liberdade de que essas crianças e adolescentes necessitam para seu autodesenvolvimento. Os pais demoram muito mais tempo do que as próprias crianças a aceitar suas limitações e não raro precisando de apoio psicológico, por isso é preciso que os pais saibam que na escola os filhos não estarão excluídos ou desamparados apenas por estarem separados. É preciso que os pais estejam seguros do trabalho que se faz na escola para que estimulem os filhos a retornarem no outro dia, mesmo com a insegurança que uma nova escola trás (até mesmo para os alunos regulares, mudanças são mudanças).

E estes tipos de atividades lúdicas que nos preparamos para oferecer, para que todos sintam que são iguais e mostrando suas diferenças e ainda mostrando que as diferenças não importam porque todos somos diferentes- a experiência com o tato (de vendar os olhos e tentar adivinhar quem é o colega, descrevendo as características de cada um), deixa bem claro a todas as crianças como elas são únicas e especiais, cada uma do seu modo.

Cada vez mais deve-se fazer estes tipos de acolhimento, atividades que unam as crianças, que menosprezem as diferenças e transformem o grupo em um só. Porque a sala de aula não progride apenas com parte dos alunos elas deve ter um nível médio entre os alunos sejam eles especiais ou não.

REFERÊNCIAS

AGRANITO, Laís de Castro. Um amigo diferente? Como trabalhar a inclusão com as crianças no cotidiano escolar? Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2017.

ALVEZ, Carla Cristina et al. As frutas salada de frutas. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2017.

BORGES, Priscilla. Inclusão de deficientes visuais em escolas ainda é desafio. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2017.

CARVALHO, Francisca Cléa Almeida de. A Inclusão do aluno com deficiência visual no ensino regular e o uso das ferramentas pedagógicas na aprendizagem. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2017.

FORMAÇÃO- pró letramento. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2017.

PAULINA, Iracy; LOURENÇÃO, Gustavo. Deficiência visual: o mundo pelo toque. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2017.

PLANO de aula ciências descobrindo os cinco sentidos. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2017.

SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas*. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2017.

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