Desafio profissional pedagogia anhanguera 1 semestre
Por: Lidieisa • 28/9/2018 • 2.309 Palavras (10 Páginas) • 475 Visualizações
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Diante dessas dificuldades, algumas experiências têm levado à criação de um código de ética específicos para intérpretes de línguas de sinais que atua na educação. Em alguns casos, ao interprete de língua de sinais é permitido oferecer feedback do processo de ensino-aprendizagem ao professor. Se isso vier acontecer ele assumirá a função de tutoria mediante a supervisão do professor. Mas para isso eles precisam ser professores, neste caso analisando mais a fundo, vem o questionamento, por que ter intérpretes? Seria mais fácil apenas ter professores que dominem a língua de sinais?
Nos Estados Unidos já teve essa discussão conforme:
http://www.deafmall.net/deaflinx/edcoe.html (2002), que foi determinado que intérprete assume apenas suas funções legais, tais como:
- Tutorar os alunos (em qualquer circunstância)
- Apresentar informações a respeito do desenvolvimento dos alunos
- Acompanhar os alunos
- Disciplinar os alunos
- Realizar atividades gerais extraclasse.
Isso sim é uma função apenas dos intérpretes, as demais são exclusivas dos professores, porém vemos que os dois precisam sempre que andar juntos pois entendemos que muitas das vezes os professores não podem confundir essas funções do intérpretes que se mostram bem claras.
Algo que não concordamos é o fato de os intérpretes não poderem interagir com os professores, como ambos irão trabalhar juntos dessa forma? Como irão desenvolver os alunos? Vemos que precisam trabalhar juntos, e dialogar sobre esses alunos, para que possa assim ter um trabalho com uma melhor qualidade e ter um resultado espetacular, porém não é um trabalho fácil para os professores e nem para os intérpretes.
Outro problema com relação aos intérpretes é o fato que eles não seguem a risca o que está sendo dito pelo professor, a maioria das vezes o intérpretes passam informações defasadas ou o seu ponto de vista que não é exatamente o que está sendo explicado,assim como foi relatado em uma pesquisa com os interpretes de línguas de sinais em sala de aula na Universidade Luterana do Brasil, realizada por quadros em 2001,tendo como base outra pesquisa desenvolvida por Johnson (1992) que analisou 32 horas de interpretação em sala de aula.
Foi constatada também uma grande perda na interpretação após algumas horas de trabalho do intérprete, e as dificuldade dos alunos surdos em prestarem atenção na explicação do professor e na interpretação ao mesmo tempo realizado pelo intérprete.
Por isso acreditamos que a melhor opção seria que o intérprete fosse realmente um professor com a especialização em LIBRAS, para que se possa fazer a tradução sem que haja a perda de informações passadas por eles e nem a interpretação errada do mesmo, sendo mais fácil assim o desenvolvimento educacional do aluno com o professor, porque dessa maneira saberá exatamente o que cada aluno precisa.
Integração em sala de aula
Segundo Bock , Furtado e Teixeira (2001), Skinner defendia que o comportamento dependia das variáveis do meio. Behaviorismo vem desde então modificado o sentido desse termo. Segundo Skinner há 03 comportamentos:
Comportamento Respondente: São interações estímulos-respostas incondicionadas que independem de “aprendizagem”.
Comportamento Operante: É caracterizado pelas interações com o ambiente.
Reforçamento: (positivo e negativo) O reforço é uma consequência seguido de resposta. O positivo é o que aumenta a probabilidade de resposta e o negativo é o que remove ou atenua.
Colocamos como exemplo Marcos uma criança de 07 anos que se encontra com um comportamento inadequado ficando isolado e sendo agressivo em contato com os colegas em sala de aula por não possuir um intérprete, sendo também tratado indiferente dos demais.
Para que conseguíssemos a mudança de comportamento de Marcos foi necessário realizar um trabalho diferenciado para introduzi-lo ao meio.
Foi, então, colocado um intérprete em sala de aula para que ele pudesse interagir e compreender os demais. Realizou-se um trabalho minucioso onde primeiramente foi apresentado pela professora quais seriam os comportamentos adequados em sala de aula, com estímulos positivos e negativos e reforço fazendo com que ele os colegas se integrassem e assim percebessem que não há mais um tratamento diferenciado.
Observou-se que após um período curto, Marcos começou a mudar seu comportamento e a compreender melhor sua posição em sala, ficando calmo, não agredindo seus colegas e não se isolando e consequentemente interagindo com todo o grupo, demonstrando interesse em participar das atividades propostas.
Bilinguismo
Como mencionado na defesa de tese da Doutorada SUELI DE FÁTIMA FERNANDES 2003 a comunidade surda está a cada dia conquistando mais espaço onde antes eram tidos como um grupo excluído socialmente, eles vêm fazendo grandes esforços para garantir seus direitos e cidadania.
A começar pela discussão da educação bilíngue onde buscou identificar o bilinguismo através dos professores de escolas comuns e especiais e considerando as múltiplas variáveis visando o aprendizado da língua de sinais como a primeira L1 e o aprendizado da língua portuguesa como segunda língua L2.
Acredita-se que a educação bilíngue é uma possibilidade de vivenciar a pluralidade e a intertextualidade cultural como um meio de aproximação entre as diferenças e não é visto como dispositivo para calar a alteridade surda na língua majoritária.
A língua de sinais é a base para os surdos é a forma como eles se comunicam, porem eles também precisam saber a língua portuguesa para assim saibam escrever e se encaixar no social e no mercado de trabalho, tendo acesso a faculdades podendo assim ter uma ampla área de conhecimento e interação com mundo sem ter que se isolar só ao meio de surdos, quando eles já egressão na idade escolar em uma escola bilíngue essa pode fazer grandes mudanças no aprendizado apesar de encontrar bastante dificuldade no aprendizado e até mesmo instituições de ensino que possuam em seu currículo a educação bilíngue para surdos, no Brasil ainda muito que se avançar perante as necessidades de se formar muito mais tradutores e fazer
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