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DIIFICULDADE DE LEITURA EM ALUNOS DA EJA

Por:   •  9/3/2018  •  5.974 Palavras (24 Páginas)  •  271 Visualizações

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Keywords: Literacy. Reading. Learning difficulties.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................10

2-CONCEPÇOES HISTÓRICAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS-EJA...12

2.1- Desenvolvimentos de leitura dos alunos da EJA..................................................13

2.2- Compreensões De Leitura No Contexto escolar..................................................17

2.3- O ato de ler por prazer..........................................................................................19

3- METODOLOGIA......................................................................................................22

4- ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS..................................................................23

5- CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................25

REFERÊNCIAS............................................................................................................26

1- INTRODUÇÃO

Este trabalho enfoca a dificuldade de leitura dos alunos da Educação de Jovens e adultos, como também as dificuldades nele enfrentadas, considerando o seu contexto histórico, a fim de compreender sua importância no processo de alfabetização dos educandos. O ato de ler deve tornar-se realidade como um processo contínuo, tranquilo e sem interrupções. Contudo, às vezes, acontece de modo contrário, pois a leitura, para muitos, ainda constitui-se como um conjunto de letras, marcados por tensões, sem motivações ou incentivos por parte dos professores. O fato de muitas pessoas não saberem ler, numa sociedade que exige indivíduos letrados é um desafio para governantes e professores que são os profissionais diretamente responsáveis pelo letramento.

A principal motivação para estudar a temática surgiu a partir da constatação sobre as dificuldades na leitura, que estão presentes em alunos de todos os níveis. Portanto, se faz necessário estimular o sujeito para o ato de ler desde a etapa da alfabetização. Assim, possibilitar caminhos que possam fazer da leitura uma atividade prazerosa, tornar o texto mais fácil de ser compreendido são desafios para qualquer professor.

Não é difícil perceber que grande parte dos alunos sente-se desmotivada a ler, uma vez que as práticas de leituras na escola não fazem dessa atividade um processo interativo. Assim, fica evidente que ler exige prazer, disponibilidade de conhecimentos, para tomar qualquer texto de fácil compreensão. No sentido Acurcio (2003, p.10), afirma que “o papel da escola é hoje ensinar ao aluno a selecionar e utilizar essas informações. Para isso ele não deve memorizar conteúdo, formulas e técnicas, mas compreender a lógica do que ouve, descobrem e fazem”.

Em espaços mais remotos foi e ainda nos dias atuais é possível vermos a escola como uma detentora de conhecimentos, distanciando-se assim da realidade dos sujeitos que dela necessitam para assimilação de conhecimentos já trazidos de berço, de culturas diferentes.

Dessa forma o presente artigo tem como objetivo entender conceitos e mecanismos para diagnosticar o principal motivo que interferem os alunos da Educação de Jovens e adultos, identificando como está vinculada a formação do professor na formação leitora do aluno, observando as metodologias e os recursos didáticos utilizados pelos professores.

2-CONCEPÇÕES HISTÓRICAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA

Após a I Conferência Internacional de Educação de Adultos, realizada na Dinamarca, em 1949, a Educação de Adultos tomou outro rumo, sendo concebida como uma espécie de Educação Moral. Dessa forma, a escola, não conseguindo superar todos os traumas causados pela guerra, buscou fazer um "paralelo" fora dela, tendo como finalidade principal contribuir para o resgate do respeito aos direitos humanos e para a construção da paz duradoura. A partir da II Conferência Internacional de Educação de Adultos em Montreal, no ano de 1963, a Educação de Adultos passou a ser vista sob dois enfoques distintos: como uma continuação da educação formal, permanente e como uma educação de base ou comunitária.

Depois da III Conferência Internacional de Educação de Adultos em Tóquio, no ano de 1972, a Educação de Adultos volta a ser entendida como suplência da Educação Fundamental, reintroduzindo jovens e adultos, principalmente analfabetos, no sistema formal de educação. A IV Conferência Internacional de Educação de Adultos, realizada em Paris, em 1985, caracterizou-se pela pluralidade de conceitos, surgindo o conceito de Educação de Adultos.

Em 1990, com a realização da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, realizado em Jomtien, na Tailândia, entendeu-se a alfabetização de Jovens e Adultos como a 1ª etapa da Educação Básica, consagrando a ideia de que a alfabetização não pode ser separada da pós-alfabetização.

Uma educação para a compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de raça, sexo, cultura ou outras formas de discriminação e, para isso, o educador deve conhecer bem o próprio meio do educando, pois somente conhecendo a realidade desses jovens e adultos é que haverá uma educação de qualidade.

A realidade de uma educação teórica difere acerca de uma pratica, onde muitas pessoas pregam que é através da educação que há liberdade e acesso a construções e realizações de planos, sonhos e projetos. Atualmente, a discriminação se encontra bastante acentuada no que se refere as características das pessoas, onde muitos são prejudicados a ter cesso a esse direito por se apresentarem fazendo parte de outras raças, culturas e por expressar suas opiniões diferente das demais pessoas.

A sociedade se apresenta como cheia de falhas e estas evidenciam suas dificuldades, em especial na sua primeira composição que é a família. Muitos jovens estão inseridos em um lar com total desajuste e que estes acabam refletindo onde esses mesmos jovens fazem parte. São problemas que fazem parte da vida de cada um, e que muitos acabam por se prejudicarem devido a realidade que vivem. Não afetados somente

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