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DIFICULDADE DE ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  9/9/2018  •  5.344 Palavras (22 Páginas)  •  327 Visualizações

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- OBJETIVOS

1.1.1. Objetivo Geral

Pesquisar as dificuldades de alfabetização na condição do aluno em sala de aula.

1.2.1. Objetivo Específico

Buscar maior conhecimento sobre a condição apresentada na especial.

Apurar as soluções para que as crianças possam ter aprendizado.

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- JUSTIFICATIVA

O presente estudo vem evidenciar a dificuldade de ensino para o aluno com necessidades especiais, visto que seu desenvolvimento ocorre de forma diferente. Ao professor cabe demonstrar tato e sensatez para saber ousar e desafiar si próprio e o aluno, extraindo de ambos o seu melhor.

- REFERÊNCIA LITERÁRIA

O trabalho será desenvolvido em três capítulos: no primeiro capitulo será abordada a conceituação, das dificuldades. No segundo capitulo enfocar-se a abordagemdas crianças. No terceiro capitulo discorre-se sobre as características e inclusão.

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CAPÍTULO I

DIFICULDADES DE APRENDIZADO

2. Conceito

Para se reconhecer em uma criança a Dificuldade de Aprendizagem (DA), é necessário primeiramente entender o que é aprendizagem e quais os fatores que nela interferem. Pode-se dizer que aprendizagem é um processo complexo que se realiza no interior do individuo e se manifesta em uma mudança de comportamento.

De acordo com Visca

“A aprendizagem ajuda o homem a economizar energias na tentativa de resolver os conflitos cognitivos-afetivos que lhe sãopropostos pelomeio” (2000, p. 47).

E mais:

“A aprendizagem acontece no sujeito. A cultura o que faz é, de todos os objetos culturais,selecionar alguns e transformarentão emobjetos pedagógicos, no sentido que são reativos de conduta os estimulantes para fazer este sujeito ingressar na cultura. Mas a aprendizagem acontece nas situações mais diferentes” (VISCA, 2000, pp. 17 e 18).

Para se estabelecer se houve ou não aprendizagem é preciso que as mudanças ocorridas sejam relativamente permanentes.

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2.1. Fatores

De acordo com o processo de aprendizagem, constata-se que existem alguns fatores para tal aprendizagem se efetive: são eles: saúde física e mental, motivação, prévio domínio, maturação, inteligência, concentração ou atenção e memória. A falta de um desses fatores pode será causa de insucessos e das DA que irão surgindo.

A partir disso pode-se dizer queumacriança éconsiderada com DA quandoapresenta desvios da expectativa de comportamento do grupo etário a que pertence, ou seja, quando ela não está ajustada aos padrões da maioria deste grupo e, portanto, seu comportamento é perturbado, diferente dos demais.

Pode-se destacara algumas das principais causas da DA, como causas físicas, sensoriais, neurológicas, intelectuais ou cognitivas, sócio econômicas e emocionais, sendo esta ultima uma das principais causas que podem dificultar a aprendizagem. Como resultado, as crianças com DA tem muitas vezes baixos níveis de autoestima e de confiança, o que pode conduzir a falta de motivação, afastamento, crises de ansiedades e estresse e, até mesmo, depressão. Assim:

“A partir do momento em que se passa a considerar os sintomas como valores relativos, a psicopedagogia muda de objeto. Não é mais somente o sintoma que se visa, mais é mais o desempenho, os bons e maus resultados que são considerados, mais a gênese da aprendizagem. Assim, a psicopedagogia entra em uma nova fase, em que é possível dizer que seu objeto passa a ser o processo de aprendizagem, e seu objetivo, remediar ou refazer esse processo em todos os seus aspectos”. (SILVA, 1998, p. 25).

É muito importante a avaliação global da criança ou adolescente, considerando as diversas possiblidades de alterações que resultamnas, DA para que o tratamento seja o mais especifico e objetivo pessoal. Não devemos tratar as DA como problemas insolúveis, mais como desafios que fazem parte

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do próprio processo de aprendizagem, identificando e prevenindo o mais precocemente possível, de preferência ainda na pré-escola.

Especificamente no Brasil é preciso integrar os aspectos sócio econômicos na unidade funcional da criança que aprende, pois fazem parte do seu modo de se relacionar com os objetivos e situações daaprendizagem, assim como interferem nas suas construções cognitivas e afetivas.

Não é licito estabelecer uma regra geral e inflexível, atribuindo a todos os casos de DA um mesmo diagnóstico ou um enfoque generalizador. Nem sempre existem provas de que as causas para DA possam ser identificadas objetivamente. Infelizmente, muitas vezes os diagnósticos estabelecidos servem para encobrir outras incompetências pedagógicas.

Muitas vezes o diagnostico pouco criterioso serve como atenuante para alguma comodidade ou incapacidade da escola para lidar com processos e métodos de aprendizagem. Muitas escolas, na maioria publicas, infelizmente estão longe de cumprir a tarefa de instruire educar. Por isso, cada deve ser avaliado particularmente, incluindo na avaliação o ambiente familiar e escolar.

De modo geral as crianças com DA ede comportamento são descritas como menos envolvidas com as tarefas escolares que os seus colegas, que não apresentam dificuldades. A experiência escolar tem um papel crucial na formação das auto percepções das crianças que, com as Das, apresentam um risco elevado de terem um autoconceito negativo, classificando as mesmas como menos competentes e com menos habilidades sociais.

“Trata-se de fortalecer o papel dos alunos com dificuldade de aprendizagempara que eles possam confrontar-se de forma ativa com as desigualdadesprocedentes da escolarização e da sociedade, que se concretiza na ideia de que as escolas são de e para triunfarem nelas” (SANCHEZ, 2004, P.54).

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Este fator persiste ao longo da vida escolar associado tambémaproblemas de socialização,

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